10 líderes mundiais com cromossomas XX

Hoje em dia as mulheres conquistaram postos importantes dentro do âmbito trabalhista, que antes eram ocupados exclusivamente pelos homens. A política é um deles, seu caráter e determinação converteu-as em dirigentes de seus respectivos países, deixando de lado o estigma de que os homens são os únicos capazes de ser líderes. Algumas vem obtendo grandes resultados em seus mandatos e demonstram um caráter firme e ímpar em sua tomada de decisões.

Julia Gillard. É a primeira ministra da Austrália e líder do Partido Trabalhista. Gillard, de 48 anos, converteu-se na primeira mulher em ocupar este posto na Austrália. Apoiou a orquestração de um golpe de Estado que derrubou o premiê Kevin Rudd para evitar uma moção de censura depois de perder o apoio de seu partido.

Johanna Sigurdardottir. É a primeiro ministra da Islândia desde fevereiro de 2009. Ademais, é declaradamente homossexual e em junho de 2010 legalizou o casamento gay em sua nação.

Cristina Fernandez de Kirchner. Foi eleita presidente em novembro de 2007, sucedendo seu marido Nestor Kirchner. Tem um aspecto chamativo (perua) e uma retórica polarizante, que levou as inevitáveis comparações com Eva Peron. Em uma briga pessoal, retirou a licença da operadora de telefonia movel Fibertel que rendia ao grupo Clarin -uma espécie de Globo da Argentina- mais de 50% de seus rendimentos.

Dalia Grybauskaité. É a atual presidente da Lituânia. Assumiu o poder em 2009 e rapidamente ganhou o apelido de "A dama de ferro" pela forma de tomar suas decisões. Quando subiu ao poder, adjudicou uma política de austeridade recebendo somente a metade de seu salário. Fala perfeitamente inglês, russo, francês e polonês.

Angela Merkel. É a chanceler da Alemanha desde 2005 e um dos políticos mais influentes do mundo. Tem doutorado em física. Casou-se em duas ocasiões e não tem filhos. Angela se mostrou partidária da iniciativa de um exército europeu de caráter permanente e se opôs à criação de uma Europa Federal.

Sheik Hasina Wajed. É a Primeira Ministra de Bangladesh e um exemplo de sobrevivência. Em 1975, em um golpe de estado Hasina Wajed, perdeu 17 familiares que foram assassinados, entre eles seu filho e seus pais; posteriormente sobreviveu a um ataque com granada onde morreram 20 pessoas. Em 1996 foi eleita Premiê, mas em 2001 foi derrubada por um golpe. Em 2009 voltou a assumir o governo de Bangladesh.

Ellen Johnson Sirleaf. É a presidente de Libéria e a primeira mulher a ocupar este posto na África. Foi Ministra de finanças no final da década de 1970. Em 1980, quando seu país sofreu um golpe de Estado, fugiu para o Quênia, onde se converteu em diretora do Citybank. Em 1996 concoreu a presidência de seu país mas perdeu; no entanto, em 2005 ganhou as eleições.

Tarja Halonen. É a atual presidente da Finlândia desde 2000. Formou uma carreira política muito bem sucedida mediante a construção de laços com os sindicatos e as organizações não governamentais. Conta com uma maestria em Leis.

Kamla Persad-Bissessar. É a Premiê de Trinidad e Tobago. Assumiu o poder em maio do 2010 e representa a coalizão de cinco partidos políticos. Entre seus planos encontra-se baixar o índice de homicídios e diminuir o número de habitantes que vivem na extrema pobreza.

Laura Chinchilla. É a atual presidente da Costa Rica. Assumiu o poder em 8 de maio de 2010. Anteriormente foi Ministra da Segurança Pública e Ministra de Justiça no Partido Libertação Nacional. É uma política muito conservadora que se opõe ao casamento gay, ao aborto e à legalización da pílula do dia seguinte.

E pelo andar da carruagem, se as urnas confirmarem as pesquisas, o Brasil será mais um país com uma presidente do sexo feminino, poderemos ter a primeira ex-terrorista eleita como presidente do mundo, a primeira presidente que arruma empregos para membros das FARC, a primeira pessoa do mundo a ser alçada a condição de presidente sem nunca ter passado por um julgamento das urnas. Isto é vergonhoso, uma total falta de senso político que só pode ser visto no Brasil.

Prepare-se classe média, você passará mais quatro anos pagando as contas destes políticos vadios que implantaram a política da esmola nesse país.

Fonte: Time.