O livro The Grand Design de Stephen Hawking e Leonard Mlodinow, logo após ser publicado em sua edição inglesa no Reino Unido, foi destacada em todos os meios de comunicação porque seus autores afirmavam que "Deus não é necessário para explicar a origem e funcionamento do Universo". Esta ideia causou grande polêmica e desatou títulos chamativos na imprensa do tipo "Hawking afirma que Deus não existe" ou "Hawking matou Deus". |
Ademais, os fanáticos incapazes de ler entre as linhas, mostraram a máscara da fúria de seu Deus que mais castiga do que abençoa, com pragas ao estilo: - "Não é à toa que está todo retorcido em um fundo de uma cadeira, isto é castigo..." Mas não vamos falar das críticas religiosas senão de que nesta mesma obra há outra ideia que não vejo refletida nos meios, e que também considero um ponto interessante de inflexão a reflexão.
Apesar de gostar de filosofia, certo dia comentei que ela não serve mais a ciência, fui criticado até o osso. Agora Hawking sentencia que a filosofia ficou obsoleta para responder as "grandes perguntas da humanidade". Pelo menos é isto o que afirma no primeiro capítulo da obra intitulada "O mistério do ser".
Vivendo neste vasto mundo, que às vezes é amável e às vezes cruel, e contemplando a imensidão do firmamento em cima de nós, fazemos sempre um monte de perguntas. Como podemos compreender o mundo no qual vivemos? Como se comporta o universo? Qual é a natureza da realidade? De onde vem tudo o que nos rodeia? O Universo precisou mesmo de um Criador? A maioria de nós não passa a maior parte de seu tempo preocupando por essas questões, mas quase todos nos preocupamos por elas em algum instante de nossa vida.
Tradicionalmente, essas são questões para a filosofia, mas a filosofia morreu. A filosofia não se manteve a par dos desenvolvimentos modernos da ciência, em particular da física. Os cientistas converteram-se nos portadores da tocha da descoberta em nossa busca de conhecimentos.
Some-se a isso a proliferação de novas pseudo-ciências promovidas por charlatães filósofos e quânticos, e temos um torpedo à linha de flutuação daqueles que ainda defendem a filosofia como parte da ciência.
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Comentários
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Creio em Deus por suas grandezas e aquilo que Ele È. O meu Deus è inexplicavel porque ele è o que ele è. Voce crê ou nao mas Jesus cristo è o Senhor e lembre se que se nao aceita ele como teu Salvador obproblema seu e a condeçao cabe pra si.
Deus disse que a sabedoria deste mundo é uma loucura, tras so confusâo para mente humana, quem crê em Deus ñ será confundido
Eu sou cristão , mas sempre me perguntei o que move a vida de uma ateu , sem querer ofender , mas alguns ateu poderia me falar sobre o sentido da vida?
Chamem-nos cientificistas com orgulho. A filosofia morreu. Durmam com isto e com seus enormes egos que não servem para porra nenhuma.
.Admin, uma pergunta: o que te faz pensar que física seja superior a uma ciência como a linguística? A linguística estuda de uma das faculdades humanas mais importantes que é a Língua , para isso ele emprega tanto interpretações filosóficas, quanto conhecimentos neurológicos. O sociólogo usando tanto dados empíricos, quanto interpretações estuda a sociedade e descobre quais os seus problemas. Me responda com honestidade: quem tem mais chance em erradicar a fome no mundo um físico como hawking que se está preocupado com a origem do universo ou um sociólogo que está preocupado com as mazelas da sociedade?
Obs: não que a questão da origem do universo seja irrelevante, todo estudo cientifico é relevante e contribuem para (mesmo que seja pouco) o avanço da sociedade, desdo estudo dos insetos até o estudo da condição de trabalho dos mineradores de uma mina na africa do sul.
.Só uma pergunta: onde a ciência contemporânea e a filosofia (também contemporânea) se contrapõem? A atual filosofia não diz nada sobre a criação do universo ou das verdades, alguns falam da metodologia cientifica ou da logica matemática (área que sempre pertenceu a filosofia), mas as principais abordagens da filosofia contemporânea são a logica discursiva e a politica, e nesse dois campos a filosofia não só não está morta, como também impera.
"Noutros termos opinião de Heidegger é de que a ciência, na sua constituição moderna, não passa de uma tentativa desesperada do homem por controlar aquilo que ele desconhece, de sobrepujar o medo do desconhecido ou, noutros termos, obliterar o desconhecido. Nos meus termos, matar cachorro a grito"
Achei fantástico esse teu comentário.
Partindo de uma análise epistemológica, essa proposição de Hawking é no mínimo equivocada. A constante "busca pela verdade e certeza" é bem característica ao pensamento socrático, e só prova que o pilar fundamental em que o pensamento humano se estrutura é falho, mesquinho e presunçoso. A Filosofia elabora as questões e a ciência em geral está aí para que possamos nos inclinar ao que é mais plausível, numa predisposição propriamente humana de interpretação do Universo; mas não deve passar disso, humilde INTERPRETAÇÃO, sempre lembrando que não passamos de humanos querendo desvendar o Universo. Qualquer fonte que pretenda dissimular suas conquistas com estampas de “verdade” põe-se nos mesmos termos de um manifesto de fanatismo, não podendo ser submetida à falseabilidade. Nesse sentido, para validar uma teoria científica, acredito que seja necessário fazer uso da problemática epistemológica. Ciência, assim como tudo o mais, é refutável, falha e eternamente suscetível à contestação filosófica. Qualquer proposição de cunho científico, que segue o método científico tradicional, se inicia pela análise filosófica e investigação racional e por elas é rematado, depois de proposto, para ser validado. O Materialismo científico é a pior das presunções.
Acredito que correr atrás do conhecimento do material e daquilo que ainda não pode ser verificado é muito mais válido quando se admite a própria condição de ser humano e limitado e a inacessibilidade de certas áreas do conhecimento. Como Nietzsche mesmo diz, não nessas palavras, talvez a verdade absoluta até exista, mas é inacessível ao ser humano. Se não podemos provar a existência do objeto de estudo, impotência nossa.
Na minha opinião existe uma clara vantagem da linguagem matemática sobre as outras construções simbólicas e linguísticas humanas, que em sua maioria ou totalidade estão sujeitas à intervenções sócio-culturais e cronológicas, na descrição da realidade.
Apesar disso ,acredito também que não existem motivos para se descartar análises lógicas, proposicionais ou epistemológicas acerca da matemática e da própria ciência.
Na minha opinião o estudo das ciências chamadas "nobres" ,como a física, a geometria e a neurociência, merece uma atenção especial, principalmente por seu impulso no avanço tecnológico da humanidade (fato que indica certo êxito na busca da compreensão da natureza), mas porque ,eu por praticar uma chamada "ciência nobre", deveria criticar o sujeito que estuda o comportamento de besouros por exemplo ?
Recomendo a leitura da edição Nº 46 da Scientific American de título: Mistérios profundos do tempo, que mostra o papel da filosofia na atual análise sobre a natureza do tempo.
Na minha opinião além da revista, existem obras no mínimo interessantes relacionadas à filosofia da ciência e da matemática:
Principia Mathematica (com Alfred North Whitehead) de Bertrand Russel, The Logic of Scientific Discovery de Karl Popper, Philosophie der Arithmetik de Edmund Husserl, e etc.
No final da década de cinquenta, já num estágio bastante maduro de sua obra, Heidegger disse coisas que dão a pensar acerca do embate ciência-filosofia.
"Na falta de distância tudo se torna in-diferente em consequência da vontade de asseguramento e apoderamento uniforme e calculador da totalidade da terra. A luta pela dominação da terra entrou em sua fase decisiva. A exploração total da terra mediante o asseguramento de sua dominação só se instaura quando se conquista fora da terra a posição extrema para o seu controle. A luta por essa posição consiste no cálculo constante onde todas as referências entre todas as coisas se converte na ausência calculável de distância." (A caminho da Linguagem, p. 144, Vozes: 2011)
O que ele está dizendo, à maneira dele, é que quanto mais a ciência procura mapear pelo cálculo o universo fora e dentro da terra e da alma humana, se julgando a soberana da caixa de fósforos diante das outras formas de conhecer, mais o homem se torna cego de si mesmo.
Noutros termos opinião de Heidegger é de que a ciência, na sua constituição moderna, não passa de uma tentativa desesperada do homem por controlar aquilo que ele desconhece, de sobrepujar o medo do desconhecido ou, noutros termos, obliterar o desconhecido. Nos meus termos, matar cachorro a grito.
Cara Janice,
Você escreveu "impostura intelectual" e isso me lembra o livro de Alan Sokal, o qual desfere críticas principalmente aos filósofos franceses da segunda metade do século XX como Deleuze e Derrida. Entretanto, a filosofia francesa NÃO É "A Filosofia", assim como Stephen Hawking NÃO É "A voz da Ciência". Talvez o desconhecimento de autores como Ernst Mach ( que influenciou profundamente as ideias de Einstein) Frege, Bertrand Russell, Wittgenstein, Karl Popper (do qual Hawking se diz seguidor), Imre Lakatos, Thomas Kuhn e mais recentes como Quine, Putnam, Van Fraassen entre tantos outros filósofos da ciência, os quais em geral possuíam/possuem formação em ciências exatas, a leve a ter uma ideia confusa acerca do que é, de fato, Filosofia. Aconselho-lhe a pesquisa sobre tais autores. Em segundo lugar, para entender a crítica de Stephen Hawking à Filosofia, você deve entender que ele também estar a fazer Filosofia, pois Hawking é ciente dos problemas de caráter metafísico, epistemológico e ético, em geral, dos problemas filósoficos oriundos do fazer científico, por isso em seu livro The Grand Design, apresenta um modelo epistemológico chamado "realismo dependente do modelo" sem falar nas questões de cunho ético sucitadas pela hipótese de um universo (ou de vários universos) a qual se prescinde a ideia de Deus ou deuses (acrescente-se a isso a noção de lei).
Bem, é isso.
Abraços,
Alguém mais notou que os filósofos que achincalham a ciência tem vergonha de confessar sua crença em Deus? Huahuahuahuahau
Eu acho incrível a impostura intelectual de alguns filósofos, principalmente aqueles alinhados às crenças. São coitados que não fazem outra coisa do que matraquear sua pseudo intelectualidade e demonstrar a arrogância na tratativa social. Incrível é que não se deram conta que a filosofia não conta história, a não ser a própria já que dificilmente enxergam mais longe que o próprio umbigo.
Hawking está certissimo, a filosofia morreu.. e fede a podre e mofo!
Uma postura simples de um cientista, principalmente físico.
É muito fácil declarar a morte da filosofia quando ela questiona , identifica e denuncia os dogmas , erros e pulos de pressupostos da própria ciência. Ciência essa que por ser especialista em descobrir as especificidades calculadas dos objetos particulares e das suas relações , omite uma pesquisa mais abrangente sobre a unidade onde se localiza esses objetos específicos. Portanto, enquanto a filosofia ainda sonha com seu gato preto , a ciência se ilude descobrindo elementos novos e micro-especificidades das coisas. Se a espécie humana tem alguma coisa haver com a sabedoria , do jeito que a maré anda , estamos longe , longe...
Ops, sua Filosofia (com F maiúsculo).
A Ciência é importante....Mas se a não existir uma boa Filosofia que fundamente seus pressupostos, torna-se vazia e dogmática. Hawking é um grande cientista, mas sua filosofia ainda é muito ingênua.
É notório que filósofos despreparados (na verdade, só metidos a filósofos) querem "por que querem" ser parte de alguma coisa tangível e se agarram à ciência como última tábua de salvação. Do contrário falariam sobre nada para coisa nehuma.
Simples, por que os maiores divulgadores e referências da ciência atual colocaram a filosofia em seu devido local?
"certo dia comentei que ela não serve mais a ciência, fui criticado até o osso."
E com razão. Sendo a filosofia o pilar de sustentação da ciência, essa sua frase evidencia uma ignorância brutal.
A crença de que a ciência é o começo e o fim do conhecimento é uma postura filosófica (mesmo que pensem não ter nada a ver com filosofia) chamada cientificismo, já de há muito desmoralizada. Ela só subsiste em nichos onde a obsessão com a ciência e a ignorância filosófica são colossais, como nas revistas Superinteressante e Galileu, a NatGeo e o Discovery Channel, o fã-clube do Hawking, e, aparentemente, esse blog.
Luiz Felipe,
Funcionalidade e utilidade nada têm a ver com a verdade. A própria idéia de placebo, para dar um exemplo "científico" corrobora isso.
O fato do seu computador funcionar nada diz sobre a real necessidade da existência de um computador, muito menos sobre a origem do universo.
A utilidade da ciência nunca foi posta em discussão por esse que vos fala, mas sim sua limitação para tratar de questões fundamentais.
Hawking só leva confusão ao plúbico leigo ao espalhar o cientificismo como ortodoxia na ciência e ao falar "com certeza" sobre coisas que não são da competência do intelecto humano. Apenas tentamos compreender o funcionamento da realidade dentro dos limites de nossa percepção, maior ou menor conforme o grau de inteligência de nossos inivíduos.
Temos representantes inteligentes a ponto de questionar a própria razão e não dar a essa o lugar de Deus. Pessoas como Hawking, Dawkins, em suma, todo neo-cartesiano, certamente não estão entre esses representantes.
"O metódo científico não pode se provar cientificamente válido, a ciência não pode ser posta em laboratório para verificarmos se suas descobertas são verdadeiras - ou aceitamos os fundamentos filosóficos que sustentam tal método como ponto de partida ou não chegamos a conhecimento algum."
Pode até ser, mas isso não impede que meu computador funcione.
A Ciencia não precisa ser 100% válida para ter utilidade.
Toda a Trignometria é construida sem a definição do que é um ponto. Mas mesmo assim funciona não é mesmo?
Puritanismo nunca é bom. Não importa o ponto de partida, e sim o resultado final. É como construir um avião no àr, depois de pronto, é igual aos que supostamente seriam construidos em terra e funciona da mesma forma.
Santa Wikipedia!
Ela é uma excelente ferramenta, fornece informações, distorcidas ou não, que cabe ao leitor checar nas fontes se conferem com a realidade. Simples valores como a aceleração da gravidade ou constantes físicas raramente estão errados na dita cuja. É tudo uma questão de saber ou não usar a informação, mas eu recomendo a Wikipedia em inglês, muito mais confiável, tanto pelo nível intelectual de seus usuários quanto pela quantidade de revisões a que é sujeita.
Mas até mesmo o Andrew Keen, autor de o "O Culto do Amador", que só fala bobagem e morre de medo da internet 2.0, concordaria que de qualquer forma a Wikipedia, mesmo a brazuca, é mais confiável do que um blog:
"Wikipedia is a great first stop for information, it is not a good last stop."
embora ele não concorde com a maravilhosa frase que atribui ao co-fundador da Wikipedia, Jimmy Wales:
"I don't trust a Harvard professor anymore than a 15 year old kid to put a post on Wikipedia."
Se ele realmente disse essa frase é uma pessoa bem inteligente, que enxerga com clareza a releção emissor / receptor e sabe como a informação é uma arma preciosa na mão de picaretas.
Santa wikipedia batman! :-)
Viva!!! E abaixo a filosofia! :-)
Vê-se que "a gente da ciência", como a Marcylenne, usa argumentos deveras procedentes na elaboração de uma idéia. É a razão na sua mais pura forma! Xingar os outros sem refutar nada é um típico exemplo de como o método científico é eficaz, não é mesmo?
E eu achava que intelectual e bonito eram coisas assim:
k = 1,3806503 x 10^{-23} J/K (Constante de Boltzmann) ou
h=6,626 069 3(11) x 10^{-34} J s (Constante de Planck);
ambas base dos cálculos de Hawking sobre a evaporação de buracos negros, um conceito facilmente apreendido por todos nós e que não nos engana, visto que não somos bufões que caem em qualquer ladainha expressa em números quilométricos!
Viva a deusa ciência!
Hawking só corrobora o que já foi dito há quase um século: o pensamento filosófico pode encobrir muita bobagem que pode parecer intelectual e bonito para um bufão, mas que não tem relevância alguma para a gente da ciência.
Velha história de que palavreado bonito não converte ninguém em cientista. Veritatis simplex oratio
Ah e Stephen está certíssimo, a ciência não precis amais destes tipos caquéticos e pedantes.
Que sujeitinho idiota este tal de Euclides, pqp
i.e. C.Q.D.² ^^ ^^ ^^ 3...2...1...
Rogerio,
Hum, então, para demonstrar algo eu ouvi dizer que a gente tem que confrontrar idéias díspares e não apenas emitir juízos.
Talvez você tenha inventando algum tipo de discurso que em menos de duas linhas já resolve a parada.
Mas gozado, pensava eu que o post defendia o MÉTODO CIENTÍFICO, não a telepatia.
Vai ver Karl Popper era "troll" e eu não sabia.
C.Q.D. ^^
Ó, sério que quem discorda do autor do post é "troll"?
Nunca ouvi nada parecido nessa linda e democrática blogosfera...
Quod Erat Faciendum pode ser neste caso Como Queria Fazer, mas especificamente: trollar ^^
A filosofia morreu e deveriam morrer também os sujeitos que se acham filósofos e detentores do pensamento, inclusive dos outros. Como podem existir pessoas tão pentelhas neste mundo?
Dai a filosofia, ninguém entende!
Dai o post! Ninguém se preocupa com ela.
Cada qual com suas ideias.
Abraços.
Bom, reducionismo não é simplificação, mas sim concepção de mundo.
E não sei como dizer que "sinapse é emitida" simplifica o entendimento do funcionamento de um neurônio, dado que é uma informação errada que, ao contrário, confunde.
Não entendi a citação ao embate Platão X Aristóteles como se ele permanecesse estagnado ou fosse insolúvel, principalmente quanto ao texto que você 'linka'. Aristóteles não só demonstrou que Platão não apresentava motivos suficientes para provar seu ponto, como sistematizou a base do pensamento racional: a lógica. Sem ela, fica difícil debater.
Também não entendi sua frase final, se foi apenas uma brincadeira ou se tem alguma ligação com esse debate. Porque se for pra jogar frases no ar, também posso fazer o mesmo:
"Idéia não só se mata como se enterra." (Zé das Couves)
Euclides
Eu gosto de simplificar a fim de todos entenderem.
Filosofia ao longo de séculos permutou entre a lógica materialista e o éter insondável.
Platão X Aristóteles:www.coladaweb.com/filosofia/platao-x-aristoteles
Uma ideia não se mata. (Jair Rodrix)
Essa carinha que apareceu aí era pra ser um parêntese.
Dialogando COM O Tyr:
Sinapses não são emitidas, o que é emitido são impulsos elétricos gerados por processos bioquímicos e físicos.
Sinapse é apenas o ponto de comunicação entre dois neurônios.
Ninguém sabe a natureza de um pensamento, se ele é somente uma ocorrência física dentro de um cérebro ou um fenômeno que extrapola nosso recorte sensorial da existência. O que você fez ao tentar definir pensamento foi um mero reducionismo científico.
De qualquer forma, se um pensamento não pode ser morto, isso significa que todos os pensamentos que já foram formulados coexistem - transmutados ou não em novos pensamentos - hoje?
É uma teoria interessante, mas peca no sentido de achar - ao menos na forma como você concatenou as idéias - que um processo físico necessariamente transforma-se em outro processo físico do mesmo gênero e não em um completamente diferente.
Exemplificando, se tudo é matéria e energia que se modificam, um pensamento pode virar então mero espasmo muscular, perder-se em um outro processo bioquímico qualquer. E vice-versa.
A não ser que você diga que um tic nervoso pode ser considerado filosofia, sua teoria precisará de maiores demonstrações.
O engraçado é que, diferente do que você concebe, o mantenedor da filosofia tal como ela se apresenta é externo ao pensamento, embora consequência do mesmo.
É a cultura, fundamentalmente a linguagem, que permite a sobrevivência de um pensamento, de uma idéia.
Experimente isolar bebês humanos de algum contato com a linguagem, com uma dada cultura, e você verá quão frágil é a idéia de racionalidade independente de interação comportamental.
Se tal experimento fosse aplicado a toda humanidade, seria a morte da filosofia, e a quantidade de tempo necessária para um possível ressurgimento de algo semelhante seria imensurável .Se é que um evento tão complexo quanto o surgimento da cultura seria possível apenas por um de seus condicionais (o cérebro "homo sapiens") estar presente.
Filosofia é um conjunto de pensamentos, pensamentos são sinapses emitidas pelos neurônios e também são sinais elétricos, eletricidade é energia.
''A energia não pode ser criada nem destruída, apenas transformada''
Não existe maneira razoável de destruir a filosofia, muito menos mata-la.
pqp q cara mais mala, como não mandou este tipo de volta para a barriga da mãe dele admin
Lá vamos nós de novo. :roll:
Admin, ateu bom é ateu morto!
http://www.en.wikipedia.org...
Quod erat demonstrandum (em português: C.Q.D. - 'Como Queríamos Demonstrar');
Quod erat faciendum (em português não há tradução fiel, mas algo do tipo 'Assim Que Deveria Ter Sido Feito').
Pipoca? Quem quer?
Sabe, tô lendo isso tudo desde de ontem! Tá até divertido! Faz tempo que não vejo um embate sem debate assim!
Mas já que estou na platéia, não custa nada perguntar
C.Q.D.... é....??? = é a versão portuguesa da expressão latina Quod erat demonstrandum
Q.E.F.... é...??? = Significa "como se queria demonstrar" também trazido do latin!
P.Q.P. = Minha contribuição... :oops:
Pronto! Briga com legenda fica melhor!
Neste caso, o mais aplicável é Q.E.F.
C.Q.D.
Abraços.
Aleluia que mais uma mala entrou no céu!
Você não pode deixar minha atitude bem clara para ninguém, simplesmente porque seu arrastado discurso não guarda nenhuma verdade sobre a minha pessoa, tampouco autoridade sobre o que faço ou deixo de fazer.
O que sim ficou bem claro é que seu proselitismo inconveniente rompeu todas as barreiras do insuportável. O que sim está claríssimo como água de bica é que seu problema comigo, ainda que eu não saiba explicar o porquê, é pessoal. O que sim ficou bem claro é que deveria aprender que paciência tem limite.
Por acaso acha que tenho todo o tempo do mundo para tratar seus melindres? Acorda criatura!
Ok, prometo não mais incomodar.
Só queria deixar mais claro para as pessoas sua atitude.
Mesmo que elas não possam julgar de maneira adequada essa tentativa de debate - visto que parte dela foi ocultada -, está registrado de forma inconteste que a discussão foi interrompida não pela validade dos argumentos de um dos lados, mas sim pelo "merecimento de tempo" e "pelo modo como as coisas funcionam".
"Qual diferença faz então?"
A básica: de que você se meteu em um assunto que não era da sua conta já que nem me dirigia a vocêe sim ao outro comnetador.
"Onde a questiono?"
Esqueceu dos e-mails grosseiros e desaforados que me mandou criatura?
"Tem que deixar claro o que é passível de censura..."
Se tivesse se dado ao trabalho de ler os Termos de uso não teria perdido seu tempo e nem ficaria enchendo o meu saco.
"Exato. Decide quais textos tratando sobre o assunto podem ou não ser lidos, conforme seus interesses."
Exatamente, eu não link sites com conteúdos questionáveis e que sejam ma idéia no contexto SEO. Algum problema? Vai dizer com o devo gerenciar o meu site agora?
"Você confessa, queira ou não, que aqui no MDig você intervém independentemente da solidez dos argumentos e da polidez do argumentador."
Nem sempre, somente quando me insultam de forma gratuita para fazer valer seus comnetários. E isto é bastante normal já que ninguém gosta de levar insultos para casa de comentadores vaidosos e que pensam que a verdade os acompanha.
Me desculpe Euclides, mas já despendi mais tempo do que merecia. Você já sabe como as coisas funcionam agora. Tá bom assim? Seja muito bem vindo! Do contrário, vá grudar no saco de outro.
Fraternos abraços
Pobre criatura que precisa do latinismo para expressar as sua verdades? Faz bastante diferença, mas numa tentativa própria de uma criança que não quer dar o braço a torcer após falar o que não sabia, prefere permanecer no erro e de forma arrogante ainda se arvora a dizer o que posso ou não comentar.
Não lhe devo satisfação alguma de como administro este site e questionar a minha inteligência simplesmente porque ficou melindrado não me parece uma boa indicação de intelectualidade, senão de infantilidade.
Eu decido quais sites o MDig vai promover. Se você diz que não, vou acreditar, mas tudo leva a crer que é o tal OC (as siglas são devidas a má estratégia SEO de simplesmente citar este nome ^^) já que se porta como tal promovendo o próprio nome na rede.
Se não são susceptibilidades filosóficas devo pensar que saia por ai "enchendo o saco" e atacando gratuitamente as pessoas, por que elas tem uma opinião diversa a sua, só porque goste de ser "troll". Não me referia a você quando falava sobre impostores intelectuais, mas a carapuça parece ter ficado à medida.
A censura vai depender de você e de como se portar aqui no site. Comentar no MDig não é um direito, senão um privilégio e eu não tenho tempo para ficar apagando fogo de briguinhas provocadas por vaidades de intelectos fugidios e incautos que pensam que são donos da verdade.
Em geral, gosto muito de fazer amizades com pessoas de opinião contrária a minha, pois quase sempre proporciona uma chance de ambos se enriquecerem com o conhecimento do outro. Por isso "sempre" me despeço com "abraços fraternos", como forma de dizer que mesmo que não concorde com você, não significa que não possamos ser amigos.
Fraternos abraços
Na verdade eu acho que a filosofia não tenha morrido, e sim que se transformou em outras coisas. A diferença é que agora tudo é analisado desde um ponto de vista quantitativo e portanto científico, mas em cada hipótese nova dessas matérias sempre há um ponto filosófico importante.
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