![]() | O poder de nossos nomes e sobrenomes é dificilmente quantificável. Na escola, uma criança pode sentir-se ridicularizada por grande parte da vida só por causa de seu nome. Ter nomes que começam por letras do final do alfabeto impõe estar sempre ao final das chamada. Diversos estudos sugerem que o nome é uma forma de distinção social: há nomes de classe alta e de classe baixa (e por suposto vão mudando segundo os tempos). Inclusive um controvertido estudo relaciona as iniciais de nosso nome com nossa expectativa de vida. |

Os nomes também poderiam influir no emprego que vamos desempenhar quando adultos. Ao menos algumas pessoas acreditam que exista uma forte correlação entre nome ou sobrenome e a ocupação que escolhida.
Em 1976, Lawrence Casler, da Universidade Estatal de Nova Iorque, recopilou uma lista de 200 acadêmicos que trabalhavam em áreas relacionadas com seus sobrenomes. O estudo intitulado "Put the blame on name" foi publicado na Psychological Reports. O trabalho de Casler incluía:
- um arqueólogo submarino chamado Bass (robalo);
- um conselheiro matrimonial chamado Breedlove (produtor de amor);
- um especialista em impostos chamado Due (vencimento)
- um médico especialista em doenças da vulva chamado Hyman (hímen)
- um psico-pedagogo que estudava as exigências parentais chamado Mumpower (o poder de mamãe).
A revista New Scientist, no final dos anos 1990, também solicitou a seus leitores que enviassem exemplos similares de suas próprias vidas e assim encontrou:
- Miss Beat (senhorita metrônomo) que era professora de música;
- Miss Sharp (senhorita sustenido), também professora de música;
- Flood (inundação), Frost (congelado), Thundercliffe (escarpado dos trovões) e Weatherall (Tudo sobre o clima) eram funcionários do Escritório Meteorológico Britânico;
- Lust (luxúria) era um conselheiro sexual;
- Peter Atchoo (Pedro Atchim) era um especialista em pneumonia.
- E o diretor de um hospital psiquiátrico chamava-se doutor McNutt (McPirado).
Os defensores destes estudos afirmam que estas coincidências não são ao acaso, senão que algumas pessoas sentem atração inconsciente para ocupações relacionadas com seu nome.
Meu nome não tem nada a ver com que faço, mas conheço um bocado de gente que sim. Minha irmã casou com um Coelho e é veterinária, não é difícil encontrarmos algum Leite que lide com laticínios, nem uma Margarida que trabalhe com flores tampouco Pintos que lidem com... ah, deixa para lá.
Pessoalmente, esta classe de estudos parecem-me bastante débeis e tolas. Mas não posso evitar sentir certa atração por este tipo de teorias sem pé e nem cabeça que às vezes rimos entre amigos. Serve, em qualquer caso, como curiosidade que mostra até que ponto alguns cientistas se enredam, às vezes, com hipóteses extravagantes e idiotas.
Seu nome e/ou sobrenome tem alguma relação com a sua (futura) profissão?
Fonte: Quirkology de Richard Wiseman.
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