 | No ano passado acompanhamos parte do drama de uma jovem de Nova Jersey (EUA) chamada Christina Symanski. Sua história é bem triste a a atitude que tomou em tempos recentes não me permitiu divulgar o seu caso com receio de que pudesse tornar uma espécie de exemplo para jovens em situação parecida. Christina ficou paraplégica aos 24 anos quando foi passar um fim de semana na casa de sua tia com amigos, primos e noivo; a jovem mergulhou de cabeça em uma piscina que não tinha profundidade suficiente. |
Seis anos depois Christina desistiu de viver, parou de se alimentar para deixar de ser um carga para sua família e para que seu noivo pudesse seguir sua vida adiante. A jovem escrevia um blog no qual explicava sua frustração por não poder fazer nada por ela mesma.
Christina morreu, aos 31 anos de idade, depois de dois meses sem comer nada sólido. Ademais, deixou de tomar a medicação e só ingeria pequenas doses de água.
A mãe de Christina, Louise Ruoff, explicou que sua filha não queria seguir com essa vida insuportável na qual dependia da família para fazer tudo. Em um dos últimos posts de seu blog escreveu:
- "É difícil de aceitar para meus seres queridos, mas sinto que minha vida chegou a um ponto no qual só equivale a sofrimento físico e emocional".
No último post do blog a sua irmã explica que Christina, em pleno estado da razão, escolheu legalmente pelo seu direito de recusar a alimentação e tratamento médico, apesar da negativa de família e amigos que tentaram convencê-la do contrário, mas ao final decidiram respeitar sua decisão e apoiá-la da melhor forma possível, naquela situação horrível.
- "Ela fez isso, e agora todos nós temos que lidar com a dor e efeitos colaterais que surgem da sua decisão", conclui.
Eu não sei como funciona judicialmente no nosso país. Quero dizer: se uma pessoa tem o direito de se deixar morrer. Talvez algum advogado possa nos esclarecer nos comentários. Mas o que sei sim, sem criticar ou julgar a família da moça, é que não aceitaria esta decisão de alguém que eu ame. Penso que uma pessoa que sofreu um trauma tão grande não tenha capacidade de tomar a decisão mais importante da sua vida, digo, morte.
E você, concordaria com a decisão de um ente querido escolher a morte?
Fonte: Daily Mail.
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Comentários
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Nossa essa história é muito tensa, confesso que eu não saberia lidar com essa situação, mas como aceitar que uma pessoa q a gente ama quer se matar, e o pior conviver com essa pessoa durante os dias em que ela vai se matando aos poucos... 8O
Claro que sim A pessoa é dona de sua própria vida se ela quiser morrer ela pode morrer sim, só não venha com negócio de suicídio do tipo: "ÁÁÁÁHHHHH QUE MUNDO CRUEL EM QUE EU VIVO VOU ME MATAR PORQUE NINGUÉM ME AMA" isso já se chama idiotice mas no caso que ela já sofria muito ela tem plena razão em querer morrer :|
Assunto complicado.
Eu só saberia se passasse por isso (um, dois, três isola. não quero saber ahahah)
Ao mesmo tempo que acho uma decisão, um direito, já que temos o livre-arbítrio... não deixa de ser suicídio por uma das partes e pela outra omissão de socorro.
Prefiro não julgar :-(
Querer se matar só por ser paraplégica! aff! tem gente que é gordo e mesmo assim quer viver! kkkk
"Veja onde está mergulhando."
Quanto ao assunto: eutanásia.
Não concordaria
Sou estudante de Direito, mas ainda não sei muito bem como responder essa pergunta. Eu sei que, quanto ao médico, ele tem a obrigação de manter a vida da pessoa, ainda que ela esteja sofrendo incomensuravelmente, pois um dos valores mais importantes de nossa Constituição é a preservação da vida. Até onde sei, o médico poderia inclusive ser punido por crime de homicídio por deixar a pessoa morrer, mesmo que a morte seja sua vontade.
Eu pessoalmente não estou totalmente de acordo com esse ponto de vista. Na minha opinião, a vida deveria ser conjugada com a dignidade da pessoa humana, ou seja, deveria ser preservada a vida com dignidade, e não simplesmente a vida por si só, de forma cega e absoluta.
Mas de qualquer forma, esse é um tema extremamente polêmico, sobre o qual existem vários entendimentos.
triste
eu mesmo mataria, zueirraaaaaa
a decisao foi dificel mais foi dela
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