Existia -ou ainda existe, não sei- um código de honra entre a "milicaiada" de que no momento do desmaio, o soldado deveria cair do jeito que fosse -de cara no chão se precisasse- jurando lealdade à pátria em cerimônias e eventos militares, como, o mais conhecido e onde há mais desmaios, no Juramento à Bandeira. O cansaço, a emoção, a barriga vazia, o sol forte na moleira... enfim, há que conjugar diversos fatores que levam o soldado ao desmaio. |
"Perante a Bandeira Nacional e por minha honra, prometo cumprir os deveres de soldado do Exército Brasileiro e dedicar-me inteiramente aos serviços da Pátria."
Geralmente em eventos como os supra-citados e em formaturas, os superiores tendem a judiar dos soldados e recos, fazendo com que aguentem firmes, em pé, às vezes, durante horas sob um sol escaldante e o resultado não podia ser outro do que homens virando os olhinhos e pipocando de cara no chão, sem poder, no entanto, contar com a ajuda do companheiro que não pode abandonar a formação.
O desmaio, em geral, acontece pela falta de oxigenação das células do cérebro, o que nos leva a perder a consciência. Nesses casos, sempre que sentimos aquela moleza nas pernas e a vista enevoada, a melhor coisa a fazer de forma imediata é deitar no chão e colocar as pernas para cima, mas os soldados em seu trabalho ou nas cerimômias militares não podem fazer isso, então despencam como fruta madura, como podemos ver nesta compilação de fotos de soldados passando por situações de mal súbito.
Fonte: Correio da Manhã.
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Comentários
A foto dez parece mais um tombo do que um desmaio. E, na maioria das fotos, se a pessoa é socorrida, não é por companheiros, pois a farda de quem está ajudando nas fotos é diferente.
Sei lá, eu acho válido. Ninguém acode por que os soldados (ou seja qual for o posto) estão lá para cuidar de terceiro (o presidente, a rainha, o povo, depende da situação da foto) e não uns dos outros. Se prestaram a isso quando vestiram a farda.
Eu não teria tal frieza de ver um companheiro caindo e continuar na formação!
de novo: Anízio, baioneta calada era pavoroso. a recomendação era segurar o fuzil e deixar cair.
o rosinaldo é do ramo. e dentro do coturno ninguém vê nada, ficamos paradinhos. maior mico cair, de gala então nem se fala! o pior mesmo é o depois, no quartel, o povo todo gozando, o cabo de dia te escalar para limpar o alojamento com palha de aço, encher uma lata de óleo com bituca, lavar e secar todas as bandoleiras dos mauser m1. tempo bom, grandes amizades até hoje. qualquer um pode elencar um milhão de prós e contras, mas só sabe do sabor quem esteve lá, o resto é elocubração.
Como combater numa guerra, que uma companheiro cai ao seu lado e ninguém faz nada!!!!
Tenso, o cara com o fuzil, de baioneta calada, desabar dessa forma. E Tyr, a frase " Si vis pacem, para bellum" é um provérbio latino. Pode ser traduzido como: "se quer paz, prepare-se para a guerra" (geralmente interpretado como querendo dizer paz através da força — uma sociedade forte sendo menos apta a ser atacada por inimigos).1 do autor Latino do quarto ou quinto século Publius Flavius Vegetius Renatus. Desculpe por parecer chato, mas não acredito que um general formulasse mais corretamente que um filósofo. E não é por incompetência, mas pela maneira com que esses últimos são levados a raciocinar em termos mais pragmáticos. (definição copiada da Wikipédia)
Tem de cair em diagonal para não atrapalhar a formação.
Mas como assim, "..aguentem firmes, em pé, às vezes, durante horas "sobre" um sol escaldante..."? Cai por que queima o pé? Já vi soldados sob o sol escaldante, mas sobre o sol é difícil... kkkkk
Hehe... é difícil segurar o riso quando um desconhecido cai... Mas eu não serviria para ser soldado, porque jamais deixaria de ajudar um amigo por honra a uma pátria que não faz nada de bom pelo povo (não conheço alguma que faça)...
Eu passo longe do exercito. Tenho meus motivos.
Tyr, que guerra?
...e deve haver no planeta uma permanente competição silenciosa para ver qual exército consegue ter os chapéus mais ridículos.
Nunca nenhum atinge o limite do ridículo, porque esse limite não existe.
Gosto particularmente dos das fotos 14 e 29...
Só os cabecilhas da Igreja Católica com os seus ornamentos dourados conseguem disputar competição tão feroz.
E há também os que, enquanto na parada, sofrem estoicamente com vontade de urinar (ou da outra) de sede implacável, boca seca, tédio... e aguentam, aguentam, aguentam, o tempo não passa, o tempo pára...
E há os que, como eu, questionavam o ridículo daquilo tudo, as tradições obsoletas, os costumes bizarros dos humanos, os mesmos humanos que ficam surpreendidos com rituais e hábitos bizarros dos outros povos "atrasados". E as roupas ridículas; e a obediência cega a uma autoridade sem sentido; e a submissão degradante da dignidade humana; e o ter sempre, sempre, sempre de usar chapéu... por que razão os exércitos e as religiões odeiam cabeças a apanhar ar fresco? Porquê?
Enquanto nas paradas, minha mente divagava.
Hoje sou ligeiramente anarquista graças a elas.
Digo "ligeiramente" porque não estou usando proxy.
Basta beber agua bem antes e em pequenos intervalos mexer os dedos do pe
E triste ver essa juventude nao dar valor ao que foi conquistado com muita luta preferindo entrar no jogo de dividir para continuar do jeito que esta procurem estudar historia do Brasil 1930 para ca infelismente o governo e o espelho do povo
Quando tive que fazer o alistamento por fazer 18 anos resolvi faltar no dia de jurar a bandeira, 3 meses depois fui lá e peguei o certificado como se nada houvesse ocorrido. :D
Chupa povo brasileiro. Se São Paulo entrar em guerra contra o resto do Brasil eu defendo o meu estado, se não prefiro lutar pelo outro lado, contra o povo brasileiro.
O Exercito brasileiro defende o que de quem? Se o povo sofre... e pelo que sei, durante toda a história da humanidade, os exércitos servem a quem comanda o país, não ao país. É uma falsidade que não quero tomar parte.
na foto 14 o cara gostou,he,he.zuando eu estou ,zuandodesmaiou,zueira se o cara gostou problema dele
:(quem se alista,se ferra:)
so os sobreviventessobrivevem 8)
Acho muita babaquice não poder ajudar.
Porra, no reflexo, eu nem lembraria que não pode ajudar. Os que não reagem são piores do que os que inventam essas regras imbecis.
Agora entendo como aqueles jovens recrutas morrem nos testes físicos "de rotina".
E o sorrisinho do companheiro na foto 14...
Eu fico com peninha desses soldados que não podem se mexer.
Por essa merda de pátria nao dou uma lasca de unha.
Se os EUA quiserem invadir aqui eu me alisto, mas no exército deles.
Yare, yare.
Roar