Em setembro de 2010 falávamos da importância dos gatos na Marinha. Eles não só são excelentes integrantes das famílias humanas, senão que também fizeram grandes contribuições à sociedade. Um dos trabalhos mais importantes prestados por estas bolas de pelo foi a companhia a humanos que prestavam serviço a bordo de barcos mercantes, de exploração e de guerra. |
Dizem que esta prática começou junto com a domesticação dos gatos no antigo Egito, e a partir desse momento se estendeu a todo mundo. Graças aos barcos, a espécie felina se estendeu a todos os cantos do planeta. No início os gatos eram levados a bordo dos barcos apenas com a missão de caçar ratos, já que estes roedores causavam grandes danos as cordas e a madeira, comiam as provisões ou a carga quando os barcos transportavam grãos.
Mas tarde descobriram que estes também podiam contagiar a tripulação com doenças, como leptospirose, peste bubônica e tifo, entre outras. Com o tempo, além desta importante função, os gatos a abordo ajudavam a manter o ânimo da dos marinheiros em viagens longas, já que acabavam proporcionando um sentido de lar no barco.
Há muitos gatos marinheiros famosos, mas o meu favorito é mesmo o memorável Sam "O insubmergível". Este gato serviu na tripulação de três barcos diferentes durante o ano de 1941 na Segunda Guerra Mundial. Seu nome civil era Oscar, até que foi levado a bordo do encouraçado alemão Bismarck que foi a pique em 27 de maio 1941. Apenas 116, dos 2.200, tripulantes sobreviveram. Um deles levou Sam para o destroyer HMS Cossack, que também foi torpedeado logo alguns meses mais tarde deixando um saldo de 159 mortes, Sam sobreviveu mais uma vez e agora levado para Gibraltar para ser embarcado no HMS Ark Roy. Adivinhem! Sim, foi torpedeado e afundou em novembro do mesmo ano, mas Sam sobreviveu de novo, e como ninguém mais queria colocar o gato em uma embarcação -achavam que o coitadinho era pé frio-, foi levado para a casa do Governador de Gibraltar onde se dedicava a caçar ratos, até que eventualmente regressou a Grã-Bretanha como herói de guerra para viver o resto de sua vida na Casa dos Marinheiros.
O caso é que quando apreciamos as qualidades dos gatos, a relação com os humanos é sempre proveitosa. Como no caso dos gatos marinheiros, sua grande capacidade de adaptação, suas qualidades de caçadores e a paz que transmitiam foram muito bem aproveitadas em benefício mútuo. E os gatos demonstraram, pese a que não sejam muito obedientes, que são leais e honoráveis parceiros dos humanos, em tempos de paz e de guerra.
Fonte: National Maritime Museum.
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Comentários
Da hora.
Gatos everywhere.
E quem protegem os marinheiros de toxoplasmose?
É bom lembrar que esses mascotes peludos, ao lado de cães e ratos, fugiam das embarcações ou simplesmente eram abandonados pelos marinheiros em locais sem predadores e foram responsáveis pelo extermínio de várias espécies nativas...
ká-ra-ka!
Só agora prestei atenção no bichano logo acima!
Camuflagem perfeita!
19! Um verdadeiro espião. Um gato disfarçado de cão! Perfeito! Ninguém iria suspeitar.
Gatos são sempre muito fotogênicos.
Essas coisinhas são realmente adoráveis, de vez em quando.
Gostei das fotos. Afinal, marinheiros também gostam de bichanos fofos.
Bolas de pelos em todas.
hehehe... adoro os bichanos! :P
Marinheiros... :roll: