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Daniel Ciriaco em 02 de outubro de 2013 às 21:10:52»
No primeiro, sem muitas surpresas, apertaria o botão. No segundo, antes mesmo de terminar o texto imaginei: empurraria. Segui, ab initio, o mesmo roteiro do primeiro dilema: Salvar um ou alguns? -salvar alguns. Qualidade e quantidade sequer passaram pelo meu raciocínio, depois do feito é que auferiria sobre a relação que aquelas pessoas teriam com o restante do mundo.
Lendo os comentários, notei que muitos se concentraram em imaginar quão boa poderia ser aquela pessoa "gorda" que estava passível de ser jogada nos trilhos; mas o fato é: se você não jogasse e todas as pessoas no trilho estivessem sido sequestradas e colocadas ali? Assim, ao invés de você desajustar uma família, por omissão o fez em cinco outras, entrando novamente em suas funções de empatia = o remorso. A mim, repise-se, não foi nada trabalhoso em pensar que empurraria, mesmo que por algo sem muito sentido, para depois pensar em qualquer consequência. A vida, não importando a de quem seja, ainda vale alguma coisa...
Sentinela em 02 de outubro de 2013 às 18:56:49»
Li sobre esse estudo numa revista (com a pequena diferença de que, no segundo caso, era um homem com uma enorme mochila amarrada no corpo :roll:)

Angelina, o caso de empurrar ou não a pessoa nos trilhos diferencia-se de apertar ou não o botão porque, nesse estudo, consideraram que quem apertasse o botão não seria DIRETAMENTE responsável pela morte; mas quem empurrasse outra pessoa nos trilhos seria.

E eu não interferiria em nenhum dos casos, pois me consideraria diretamente responsável nas duas ocasiões... :fool:
Osaminha em 02 de outubro de 2013 às 18:45:02»
Se fosse um politico ou bandido eu empurraria.
Haiduqque em 02 de outubro de 2013 às 18:36:34»
Atualmente esses dilemas morais teriam de contar com uma premissa: os problemas legais contam muito na hora de agir. Quem interfere está sujeito a responder perante a Justiça e justificar a sua intervenção nessa situação.
Empurrar um inocente para a morte para resolver um dilema moral é crime. Perante a Lei, pelo menos. Eu nunca o faria, a não ser para salvar alguém que eu amo.
Que o resto da humanidade não conte com a minha intervenção. Os crentes que esperem pela intervenção divina e os não crentes que comecem a acreditar em qualquer coisa, como no Determinismo, por exemplo.
Ou seja, a minha potencial ou latente psicopatia terá de aguardar por melhor oportunidade para ser testada.
Edgar Rocha em 02 de outubro de 2013 às 18:26:48»
Eu gostaria de saber se psicopatas formam matilhas, como outras feras? Isto porque, tenho a impressão de que, uma das formas de defesa contra os questionamentos éticos e morais sobre a atitude sociopata seja justamente manter-se num ambiente onde pessoas sigam a mesma lógica binária. Isto traria vantagens, não? E explicaria, por exemplo, a enorme cara de pau de nossos parlamentares na aprovação de leis bem impopulares e a insensibilidade do parlamento diante das críticas. Estão protegidos.
Marinho em 02 de outubro de 2013 às 18:26:47»
empurraria, empurro, empurrarei!!!
xandy46 em 02 de outubro de 2013 às 17:53:39»
Eu não passaria nem na passarela. E se o grandão tivesse a mesma ideia de me jogar lá de cima? ^^
fabio ( logado = false) em 02 de outubro de 2013 às 17:32:09»
eu puxava um canivete do bolso, matava o gordao e ainda jogava da ponte pra salva ozotro so de brinks ^^
Spectro em 02 de outubro de 2013 às 16:40:54»
Faria ''cara de paisagem'' até na primeira...
Joao Gordao em 02 de outubro de 2013 às 16:31:26»
eu me jogaria, por que provavelmente eu seria o gordão sádico vendo a cena.
Edgar Rocha em 02 de outubro de 2013 às 16:28:57»
Com certeza, eu ficaria inerte. Não me passaria pela cabeça empurrar o gordão pra salvar os outros. Isto porque, nesta hipótese não haveria alternativa. Mas, eu pensaria em alguma coisa, mesmo que não pudesse fazer nada. Me conhecendo bem, e sem querer posar de santo (não é este ocaso), jamais pensaria na possibilidade de matar a alguém pra salvar outros. Covardia? Alguns dirão que sim. Embora eu sequer aventasse tal possibilidade, portanto, não seria por medo que eu não agiria.
Talyta em 02 de outubro de 2013 às 16:27:44»
Eu empurraria.
Nyew em 02 de outubro de 2013 às 15:20:56»
Respondendo daqui, da cadeira do escritório, é fácil eu dizer que empurraria, mesmo imaginando com todos os detalhes a situação. Mas, provavelmente, não faria isso caso ocorresse de verdade. Ou talvez faria! Não gosto de pessoas, então tanto faz... mas ao mesmo tempo eu gosto! Sei lá. Digamos que ficaria 50% indeciso.
Angelina em 02 de outubro de 2013 às 15:02:44»
Claro, apertando um botão você não sente a culpa, mas matar diretamente um grandão (^^) com as próprias mãos, te faz sentir mais culpado.

Existem níveis de psicopatia?
Porque pensando bem, quem apertasse o botão também teria tanta culpa quanto o outro, mas ai estaria velada ou disfarçada.
Moonwalker em 02 de outubro de 2013 às 14:55:02»
Nas duas situações, numa situação hipotética e sem opção de escolha, salvaria as cinco pessoas no primeiro caso, mas não empurraria o Lui... digo, o grandão no segundo caso. Mas na realidade, podendo escolher, não tomaria partido em nenhum dos casos. E ao contrário das pessoas da internet em geral, me orgulho de fazer parte da maioria e não agir como psicopata.
Elbereth em 02 de outubro de 2013 às 14:54:53»
Se eu soubesse, com certeza, que daria certo, e se eu soubesse, com certeza, que não seria pega, empurraria. Mas já começava a procurar psicólogo... na verdade, nos 2 casos eu já começava a procurar psicólogo.
Confortably Numb em 02 de outubro de 2013 às 14:35:36»
Bom, eu faria cara de paisagem e assistiria de camarote
as 5 pessoas morrerem.:twisted:

1º Porque eu não sei a índole das pessoas envolvidas e o contexto delas estarem amarradas. Talvez eu jogue pra morte um desconhecido corpulento pai de familia que estava indo pro trabalho, e salve cinco traficantes amarrados aos trilhos por gangues rivais.

2º O texto dá um desfecho indutivo. Em uma situação real acho que ninguem pensaria em jogar alguem nos trilhos para parar um trem desgovernado. Jogaria pedras, veiculos, o José Sarney, qualquer coisa, menos gente.
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