43 anos depois, a NASA consegue esta grande foto da Terra

Foram necessários 43 anos para que a Terra pudesse ter, em seu álbum pessoal, sua segunda fotografia. A NASA não tinha conseguido realizar outra instantânea de nosso planeta desde a missão da Apolo 17 em 1972. Graças ao satélite Deep Space Climate Observatory (DSCOVR) que em 8 de junho atingiu sua órbita operacional (isto é, onde o aparelho começou a funcionar plenamente), a agência americana conseguiu imortalizar à Terra em uma nova e nítida imagem.

Clique na imagem para vê-la em maior resolução

Como temos então tantas fotos e protetores de tela Terra? Graças ao Photoshop. As imagens que conhecemos de diferentes ângulos da Terra são montagens. Para consegui-las são utilizadas fotografias dos satélites localizados em órbitas baixas ao redor do planeta. E, por suposto, dos satélites japoneses Hayabusa e Himawari-8, que o conseguiram em 2004 e 2015. Este último realiza esta ação a cada oito minutos.

É necessário esclarecer que a recente fotografia da NASA também tem um truque: foi obtida mediante uma montagem.

- "A imagem foi criada combinando três fotografias para obter a qualidade necessária. A câmera [Earth Polychromatic Imaging Camera (Epic) do DSCOVR] toma séries de 10 fotografias utilizando diferentes filtros -desde ultravioletas até infravermelhos- para obter imagens que possam ser utilizadas de diferentes formas pela ciência. Neste caso utilizaram as fotografias dos canais vermelho, verde e azul", descreve a NASA em sua página oficial.

A primeira imagem da esfera celeste foi realizada com uma câmera Hasselblad de formato médio com um filme especial da já inexistente Kodak. Desta vez, a fotografia foi tomada com um sensor CCD de 4 megapixels.