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Comentários

Padre Torpe em 26 de agosto de 2019 às 18:29:32»
O que acabou com a Internet foi a mesma coisa que acabou com a TV: exploração comercial, introduzir dinheiro em troca por alguma coisa. Simples.
Ricardovsky em 09 de maio de 2017 às 16:49:04»
A pessoa que publica algo desse tipo na internet, sendo contra alguma rede social, parece que nao sabe usar a ferramenta para a qual ela se propoe e insiste em destacar o que nao e o propósito da rede social. Para todas as coisas tem os bom profissionais e maus. Eu nao sendo um usuário assíduo consigo enxergar o poder para o bem de uma rede social como o Instagram, por exemplo ver meu tio nos EUA e dar um feliz aniversario ou ver fotos da minha avo com 87 anos que mora em outra cidade... Acho que essa atitude deveria parar. Que faca uma publicação mostrando mais o lado bom. Difundir noticia boa faz um mundo melhor, comprovado pela ciência.
George Fox em 06 de maio de 2017 às 06:17:07»
O facebook acabou com a Internet. Supostamente todos hoje são pessoas felizes em suas ilhas digitais de vidas perfeitas e para isso venderam sua "alma ao diabo". Quando a rede social exigiu que eu fornecesse um número de celular, não gostei, cancelei minha conta e abri outra. Quando a rede social exigiu meu CPF para escrever para o Mdig, nunca mais pus o teclado lá.

Facebook se assemelha cada vez mais a um colossal banco de dados. É um monopólio que absorve uma quantidade ingente de informação para que você tenha um perfil falso. Segundo o próprio Tim Berners-Lee disse recentemente, a web poderia ter seus dias contados, pois os governos pagam ao FB para monitorar o comportamento de seus cidadãos na rede. As operadoras transportam de maneira preferente determinados dados em troca de dinheiro e as redes sociais englobam grande quantidade de informação fomentando o monopólio de dados na rede.

Quando o Luisão fala de ilhas digitais o significado é que quando você fornece dados nestes aplicativos ou redes sociais, não é possível utilizá-los facilmente em outras páginas. Cada site tem um silo de dados, estritamente separado do resto. Sim, os usuários de uma rede social estão na web, mas os dados não. Os internautas podem visitar um site com uma lista de seus contatos, mas não podem enviar essa lista de contatos a outros serviços. O problema da arquitetura aplicada pelo FB é que quanto mais intensivamente você usa, melhor funciona, mais atraente é para o usuário e mais difícil é também abandoná-lo. O Facebook centraliza informação em um exclusivo banco de dados, que é constantemente alimentado pelo usuário... de graça.

Junte-se a isso a briga entre os gigantes da tecnologia: o buscador do Google não tem acesso aos dados do FB, cuja busca é uma bosta. O FB não tem acesso aos dados de contatos do Gmail. Farpas trocadas e o internauta que se foda!

Falem bem ou falem mal, o Google nunca quis controlar a internet e mantém, lá do seu jeito, o tráfego livre de notícias e informações. Por outro lado o Facebook quer se transformar na própria Internet. A rede, que sempre foi considerada território de ninguém, segundo bases assentadas há quase 30 anos, criou uma infraestrutura completamente livre que todo mundo podia usar de maneira gratuita. Mas graças a esta mesma liberdade, empresas como o Facebook paradoxalmente criaram ilhas e paredões desligadas do resto da rede.

Então deixe de ser mongolão, pare de gritar "O povo não é bobo, abaixo a rede Globo!" e arrume um outro chavão mais condizente com os dias atuais como, por exemplo, "Por mais que alguém cutuque, abaixo o facebook!".