Invariavelmente, é esta a forma como a cidade é apresentada ao Brasil e ao mundo. Pode parecer estranho a pessoas de outros estados, mas este é o único estado da federação onde a capital é menor e tem menos importância econômica que uma outra cidade.
Em função da situação citada anteriormente, existe um, digamos, preconceito ou ciúme dos formadores de opinião da capital em relação a cidade do "norte do estado". Sim, parece uma campanha velada promovida pelo principal grupo, gaúcho, de mídia televisiva e de radio-fusão do estado. A cidade de Joinville nunca é declaradamente citada e sempre é referida como "...a cidade do norte...", numa evidente mas dissimulada tentativa de depreciação. Da mesma forma a mídia local sempre se refere a cidade como já dito no início: "... a maior cidade do estado...".
Muitas das indústrias locais são referência mundial no setor de atuação, e em sua maioria foram adquiridas por gigantes grupos multi-nacionais junto aos descendentes dos seus fundadores. Das que perseveram com o controle familiar poucas obtém sucesso sem entrar em concordata ou estar com seu parque fabril totalmente ultrapassado e sucateado. Estas mesmas indústrias proporcionam a cidade a ser uma das maiores arrecadadores de impostos do país, é lógico que principalmente aqueles relacionados a esfera estadual.
Se por um lado é triste ver grandes empresas falindo ou sendo emcampadas por grupos externos, por outro melhora a condição dos trabalhadores e da população que saem dos redis corporativos dos seus fundadores, em grande parte, descendentes dos colonizadores alemães e suiços.
Conta a história, isso já virou folclore, que um certo empresário, muito empreendedor porém absolutista, proibiu a movimentação de ônibus urbanos depois da dez horas da noite como forma de controlar o lazer noturno de seus funcionários. Isso explica a peculiaridade da existências da maioria de casas de lazer noturnas distantes do centro da cidade e na zona sul, área que concentrava a população de menor poder aquisitivo.
O alemão tradicional, aquele divulgado na mídia nacional ou na falida e mal gerenciada festa do chopp local (Fenachopp), hoje praticamente inexiste. É mais uma marca pra vender turismo e alguns poucos assim vivem em áreas segregadas destinadas ao turismo rural. Igualmente o preconceito racial não existe, ou existe como aquele de qualquer local deste país, mesmo aquele de uma vila de pretos de um quilombo do Piauí. Sim, esta é uma tentativa de desmitificar o dito preconceito existente no sul do país.
O preconceito latente advém de outro fato, também mitico, da busca de funcionários para as empresas locais nas décadas passadas. Conta-se que empresários enviavam ônibus e mais ônibus para cidades interioranas do Paraná a procura de empregados que se sujeitassem a muito serviço com salário inversamente proporcional. Desta forma a cidade tem hoje em dia de 30 a 40% (exagero?!?) de descendentes de/e paranaenses; é difícil alguém que não conhece alguém natural da cidade de Dois Vizinhos.
A cidade, nos últimos 10 a 12 anos, tomou um "banho" de desenvolvimento, é impressionante verificar o crescimento neste período, e já começa a tomar ares de metrópole com inerentes diferenças sociais. Favelas já são realidades em bairros não muito distantes.
Joinville, em sua área turística, é um jardim a céu aberto, herança dos colonizadores. Aos habitantes locais, não nos parece tanta beleza como a quem vem a cidade a passeio ou a turismo de negócios ou eventos. Jardins inteiros são transplantados proporcionando um estado primaveril durante todo o ano a praças e jardins. A quem gosta de orquídeas, encontrará aqui a maior e mais importante associação de amantes da flor, a AJAO.
Longe de ser uma cidade planejada, suas ruas centrais são estreitas e se não for repensada uma nova estratégia de tráfego, por um novo grupo competente, logo logo o tráfego central se tornará caótico, se é que já não está.
Por estar ao nível do mar, abaixo em alguns locais, os alagamentos podem se tornar mais freqüentes.
Maior festival de danças da América Latina, maior espaço de eventos, única escola do ballet Bolshoi fora da Russia são outros fatores que fazem a cidade conhecida no país.
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários
« Ant. | Primeira | 1 | 2 | | Última | Prox. »
Olá pessoal, hoje ainda tem muito alagamento em Joinville? Quais bairros são menos afetados?
E quais os melhor bairros de se viver?
Sou da cidade de Teixeira de Freitas extremo sul da Bahia,a cidade cresce aos poucos tem cerca de 160 mil abitantes e muito desorganizada. por isso gostaria de morar em lugar como Joinville, não conheço pessoalmente estava em blumenau a passeio poucos dias atras e só passei por joinville. quem sabe um dia possa morar por aí. abraços a todos vc`s de SC.
Achei interessante a forma que você citou a migração paranaense para Joinville. Engraçado que, atualmente observo o contrário. Eu moro em Curitiba e o que mais se tem por aqui é joinvilense! Costumam dizer que a Capital de SC é Curitiba - por se ter tanta migração catarinense (especialmente de Joinville) para cá. Quase todos os catarinenses que cruzam comigo em Curitiba, são de Joinville. Impressionante!
Amo Joinville!
Te amoooooooooo!!!!!!!!!
é linda maravilhosa um dia irei ai com certeza ,estou encantada.
achei linda senti vontade de conhecé-la quem sabe um dia?
Oie galera de joinville *--------*
Adoro joinville,acho bonita preparada,embusca de seu desenvolvimento.isso mostra que as capitais nao governam sosinhas,um estado.parabens Joinville.
tenho medo de nao dar certo e ter que voltar
sou de ponta grossa e quero ir para Joenvile sera que e uma boa
so aprendi a dar o devido valor(jlle),quando passei muito tempo longe e vi que nao deixamos nada a desejar ,para paises que se denominam de primeiro mundo,ai temos valores que nao se encontram em materiais($)e sim em espirito.DEUS abencoe esta terra e que seus governantes facam dela exemplo ,de respeito e amor. :clap: :clap:
AHHHH que saudade da minha terra . nasci e cresci em Joinville, morei 27 anos lá, e agora moro em Sao Paulo . sempre que tenho a oportunidade , visito a famosa Chuville!srsr.......
cidade linda , organizada , estruturada , com um povo acolhedor e simpatico ...
:clap: :clap: :clap: :clap:
muito bommmmmm!!
bjuuxx :roll: :D 8) :P :wink: :sha: :clap:
:ma:EUUUUUUUUUUUU AMO JOINVILLE, É TUDO DE BOM, ESTA CRESCENDO A CAD MAIS.SE TORNARA, UMA METROPOLI,PODE ESPERAR.
Boa Noite a Todos! Já visitei o Brasil Todo e alguns lugares do mundo, como Canáda e Europa. Moro atualmente no interior de São Paulo. Mas estou mudando para Joinville este ano. O que vale é a mentalidade. Em joinville existe interesse por coisas concretas na vida de uma pessoal e não mera futilidade. Blz ou agito são importantes, mas viver é mais do que isso.
Vou pra SC em 2009 com minha familia.Não aguento mais esse funk e esses carinhas arrastando chinelos,balançando os braços com a camisa nas costas.Sou de Juiz de Fora.Estou muito perto do Rio ,e de Salvador também.
Essa cidade tem a mulher mais encantadora q conheci.. é LI...NDA... DEMAIS!!! :? :?
Vou pra Joinville!
oi galea de joinville,só queria dizer que essa cidade é dimais,pois apesar de não ser reconhecida como merecem vocês é que comandam este estdo,para se ter ideia do poder de vocês o pib dai é quase igual ao de são luis-ma minha cidade que já tem 1.000.000 de hab,torço para que o ibge reconheça sua postura de metropole regional de sc,muita prosperidade nestes proxímos anos.
Também não deixou de reparar 'na diferença de cores de toda essa gente'. O império americano era mesmo um 'laboratório de raças' aos olhos desses viajantes. Entabulou conversa com alguns proprietários de terra a respeito do tratamento, castigo e governo dos escravos e, aí sim, desfez dessa 'pobre civilização'. Por essas e por outras é que asseverou que 'o País, por causa de sua situação, população e personalidade dos habitantes, estava destinado a ficar estacionado por muito tempo'. Tudo lhe parecia indecente: estradas, roupas, os negros que dançavam com lascívia, a escravidão e a preguiça. E a conclusão era uma só: 'A viagem foi interessante, me fez conhecer bem o Brasil, mas me desencantei ...'
No entanto, até que a viagem trouxe rendimentos pessoais. François saiu do Brasil levando um leão que crescia e a cada dia ficava mais dócil; um gato tigrado; um sarigueia com seus filhotes no bolso; gazelas; macacos; papagaios; coelhos; uma preguiça e seu filho: 'O animal mais incrível que jamais vi.' Nosso príncipe virou feriado, ganhou medalha com a imagem de um índio ao centro e mereceu uma chuva de fogos de artifício. Essa gente era provinciana, mas sabia se divertir de vez em quando. François até que aproveitou de seu baile de despedida e dançou até as 4 e meia da madrugada, quando d. Pedro já se encontrava, faz tempo, embaixo dos lençóis: 'Dançamos um cotilon no meio do qual soltamos o leão dancei até cair morto.' Não obstante, partiu dizendo que daqui só a natureza prestava.
Mas vida de príncipe também é sujeita a reviravoltas. François acabaria por mudar de opinião, ao menos com relação à (outrora desengonçada) irmã de d. Pedro: d. Chica virou beldade. Por sinal, ele teve de esperar muito para que seu pedido de casamento fosse atendido e voltou mais duas vezes ao País. O bom humor do príncipe também seria afetado pelo destino da 'Monarquia de Julho' e pela destituição da dinastia de Luís Felipe de Orléans, que terminou seus dias com a revolução de 1848, a qual levou toda a sua família ao exílio na Inglaterra. O mundo andava convulsionado e também a civilização dos franceses não era lá essa coisas.
Diário de um Príncipe no Rio de Janeiro é um monumento ao bom humor. Pena que nessa edição faltem os desenhos, aquarelas, estampas e caricaturas que compõem o documento original; que pode ser encontrado no Museu de Petrópolis. Ninguém vê com olhos livres e sem filtros e nosso príncipe estava coberto deles. Mas esse diário não só testemunha a crise que viveu o Império durante as regências, como é original na sua escrita divertida; oposta aos documentos sisudos, que sempre legam uma visão enaltecedora e oficial. Nesse caso, tudo é palco para o deboche.
No fundo, nosso príncipe gozador só pretendia passar pelo Brasil: seu destino sempre foi a França. Diz ele na despedida: 'Velas ao vento, presentes a serem distribuídos e um baile à francesa a me esperar, assim como a honra nacional e nossa bela família.' Quem diria que todo esse cenário iria desabar em menos de 10 anos. Castelos são muitas vezes cenários frágeis.
Lilia Moritz Schwarcz é professora titular do Departamento de Antropologia e autora, entre outros, de As Barbas do Imperador
(FIM)
E no caso de nosso príncipe não seria diferente. No ano em que François desembarca, vivíamos a maior das crises regenciais. Feijó se demitira em 1837 e fora substituído interinamente por Pedro de Araújo Lima, que não dera conta de debelar as rebeliões do período: a Cabanagem no Pará, a Farroupilha no Rio Grande do Sul, a Revolta dos Malês na Bahia, além da Sabinada que eclodira em novembro daquele ano na mesma província. Não sem uma ponta de sarcasmo, Luis François refere-se a d. Pedro como 'o pequeno imperador', lamenta o estado de 'abandono e isolamento' do futuro monarca e de suas irmãs, assim como aposta que o País não ficaria integrado e coeso por muito tempo. 'As províncias comerciais do Pará, de Pernambuco e da Bahia vão separar-se, a do Rio Grande do Sul já se libertou e Santa Catarina seguirá seu exemplo. Restará então um império composto do Rio, São Paulo, Goiás e Matocross (sic) e alguns lugares cujo nome esqueci.'
François conhecia pouco mas julgava muito. Já na chegada, começa a debochar do jovem d. Pedro dizendo que, desde que havia sido anunciada sua visita, o futuro rei todo dia alertava as irmãs: 'Vistam-se depressa que o príncipe vem aí.' E a recepção do nobre francês não seria das melhores: um calor insuportável, 'negros pavorosos de raça cafre ou moçambicanos horrorosos', ameaças de tempestade e nuvens de mosquitos por todos os lados. A visita ao Paço de São Cristóvão também não o impressionou. Ao contrário, quando François desembarcou diante do Palácio Imperial, 'uma multidão enorme aí se comprimia, pois nesse país não há nenhum traço de polícia'. Isso sem esquecer da nota de escárnio diante do fraco cerimonial da corte: 'Uma carruagem atrelada a seis mulas escolta uma cavalaria cujas trombetas produzem sons como de chifres de boi.'
E era chegada a hora de encontrar a família imperial: 'Finalmente percebo uma figura miudinha, da altura da minha perna, empertigada, emproada: é sua Majestade!!' O pior é que a conversa não andava - 'nada o divertia'. Até o regente, percebendo o constrangimento, tentou puxar conversa com o príncipe francês. Parece que ninguém se entendia: o príncipe brasileiro falava sem parar, o francês respondia 'a torto e a direito' e nada descontraía o ambiente. 'Voltei como vim', escreveu o príncipe de Joinville, desfazendo do jovem rei, segundo ele, louro e miúdo como a família austríaca, 'mas com modos de um homem de 40 anos'. A visita a d. Pedro terminara: 'Logo me retirei cheio de piedade por essas pobres crianças abandonadas a quem dão apenas aquilo que é preciso para viver e que são perseguidas por uma nuvem de gente sem moral que deixa o país que lhes foi confiado dividir-se e cair em uma rápida decadência.'
Os costumes também faziam rir a esse representante da Monarquia de Julho. No baile que recebeu, estranhou as roupas da nobreza, e as danças lhe deram uma 'vontade inextinguível de rir'. O jeito foi ficar sentado no sofá, 'morrendo de tédio'. O príncipe só dava sinais de apreciar, mesmo, a vegetação local; na verdade, sua grande missão nessa viagem. Partiu com muita bagagem ('porque num país como este é preciso levar tudo'), viu matas admiráveis cheias de pássaro, o Pão de Açúcar, o Corcovado, atravessou rios de água fresca e montanhas arborizadas, além de ter praticado a caça; atividade dileta dos Orléans. O Brasil lhe parecia, sob esse ângulo, 'um país virgem', o que só fazia aumentar sua saudade da França.
(CONTINUA)
'Brasil está destinado a ficar estacionado'
Desencantado com o País, príncipe francês dizia em 1838 que aqui só a natureza prestava
Lilia Moritz Schwarcz
O Brasil sempre significou um bom espelho invertido a atazanar a imaginação dos franceses. Enquanto 'eles' tinham muita 'civilização e pouca natureza', 'nós' éramos o local da 'grande flora, mas da falta de civilização'. Por isso, a narrativa de viajantes setecentistas, como Léris, Gandavo ou Thevet, acabou por germinar todo um imaginário acerca dessa colônia perdida na América; uma espécie de paraíso perdido. Tal simbologia tenderia a se arraigar ainda mais quando Rousseau, pautado na leitura dos viajantes do 16 e no ensaio de Montaigne, chamado Os Canibais - verdadeiro tratado elogioso sobre a maneira como os tupinambás faziam a guerra -, cunhou a idéia do 'bom selvagem'. É fato que esse era um modelo e não uma realidade empírica, mas a imagem romântica colou-se ao nosso território, associado à idéia do sublime e do maravilhoso. Sublime era a natureza, porém estranhos eram seus homens - nus e de costumes bizarros, ou ainda misturados em suas crenças e raças.
A vida dos franceses nesses trópicos americanos não seria, porém, fácil. Com a vinda de d. João ao Brasil em 1808 e com a declaração de guerra à França no mesmo ano, os compatriotas de Napoleão passaram a ser tratados como inimigos e sofreram, eles sim, um bloqueio transcontinental. A situação só começaria a mudar a partir de meados de 1814, quando, após o Congresso de Viena, o príncipe regente português anunciava que as relações entre os países seriam, a partir de então, 'amigáveis'; o que permitiria o livre trânsito de franceses em Portugal e também na rica colônia americana. Data desse momento o começo das novas relações oficiais franco-brasileiras, assim como se aceleram as trocas culturais, econômicas, científicas e comerciais entre as duas nações.
Entrariam no Brasil de d. João, de Pedro I e, sobretudo, de Pedro II viajantes, naturalistas e curiosos franceses que pareciam querer redescobrir um país descoberto há muito tempo. Para os franceses, que conheciam a América espanhola por intermédio de Humboldt mas desconheciam o Brasil, esse era o país mais 'exótico' do continente - com canibais, serpentes e natureza singular - mas, paradoxalmente, o mais 'civilizado': uma monarquia cercada de repúblicas.
É imbuído do desejo de entender uma nação tão particular que aporta no Rio, em 1838, o terceiro filho do rei-cidadão Luis Filipe de Orleáns; monarca que governou a França de 1830 a 1848. François Ferdinand Filipe Louis Marie d'Orleáns, futuro príncipe de Joinville, era na época um jovem tenente da marinha, e com apenas 20 anos mal sabia que, no futuro, iria se casar com a irmã de Pedro II, d. Francisca, que nesse momento achou desengonçada e com dentes horríveis.
Esta primeira viagem ao Brasil foi talvez aquela que causou maior impacto ao príncipe. François esteve no País de 1º de janeiro de 1838 a 22 de fevereiro e relatou as impressões da estada em um livro que está sendo lançado pela José Olympio, Diário de um Príncipe no Rio de Janeiro (84 págs., R$ 19). Nele, legou um relato espirituoso e escrachado, correspondente à atitude do viajante que traz sempre em sua mala os próprios costumes e traduz tudo a partir de suas lentes culturais, que o fazem oscilar entre o deslumbramento, o choque, a imaginação e a rejeição.
(CONTINUA)
Muito legal mesmo, parabéns..
Admin,
Seria um prazer falar tantos lados da CIDADE que tem um BELO HORIZONTE... como vc residiu aqui por 3 meses... deve ter conhecido como uma grande cidade pode ser tão agradável, simpática e receptiva... cidade do POP ROCK, da lagoa da pampulha, praça do papa, agora, a capital dos esportes radicais com a chamada "eu amo BH radicalmente"... porém também tem os outros lados que descreveria... por exemplo a poluíção da lagoa da pampulha e a tentativa da prefeitura de mante-la limpa... envolvendo milhares de reais, uma grande construtorAG mineira e toda ano a mesma sujeira e mal cheiro....
Posso me canditar a escrever sobre BH nos mesmo parametros que vc escreveu sobre JOINville... o que acha?
Olá Guardian,
A idéia é muito boa e eu falaria com propriedades das cidades de Bombinhas-SC, Cacoal-Ro, Cruzeiro-SP, Curitiba-PR, Guaratinguetá-SP, Manaus-AM, Passa 4-MG... Mas e as outras cidades? O MDig necessitaria da ajuda de vocês para relatar os pontos pitorescos ou curiosidades.
Adoro Belô, morei no Maleta por 3 felizes etílicos meses logo após a formatura. Adoro São Paulo (a passeio), morei seis meses bem ao lado da Igreja do Largo de Santa Cecília. Mas daí a falar sobre estas cidades seria forçar um pouco demais.
Aliás fica aqui um questionamento, dúvida, algo que sinceramente não entendo a Binho e Zequinha, dois grandes amigos. O quê vocês fazem até hoje numa cidade como esta?
Aliás... esta pergunta é extensiva aos amigos do MDig que moram nestas cidades estranhas... Qual é o encanto que os mantêm aí???
Dia desses fazendo um serviço no aeroporto de Viracopos notei a diferença gritante que pode existir entre uma cidade e outra.
Campinas: violência extrema e criminalidade fora de controle.
Indaiatuba: Cidadezinha do interior com cheiro de flores, além de quê tem o melhor restaurante de comida Árabe que já conheci... pásmen, o dono é Mineiro.
Quem liga????!~!!!!
Ah, e Joinville na verdade é do nordeste de Santa Catarina. Mas não deixa de ser no norte. Vale lembrar também as cidades à sua volta, que fazem a região ficar melhor ainda...
Parabéns pelo texto, muito bom... Mas para uma futura "versão 2.0", acho interessante ressaltar sobre a poluíção das águas, mas também sobre o projeto de limpeza dos mesmos, ressaltar mais as empresas daqui, com curiosidades, como que a Fundição Tupy é a quarta maior consumidora de energia de [b]Santa Catarina[/b], que a Datasul desenvolve o [b]Microsoft Office[/b], ou uma parte dele. Mostrar os problemas, como falta de saneamento básico e (o quê é realidade em todo o país) a enorme fila dos hospitais. Falar sobre a nossa segurança. Joinville é muito segura. Fazer uma matéria jornalística de verdade, diferente do resto da mídia, mostrando todos os fatos da cidade, sem puxar o saco ou "meter o pau". Achei muito boa a parte que fala da tal empresa gaúcha... Falar sobre a área rural de Joinville. Uma cidade com uma enorme área rural, e o maior pólo industrial do estado.
Eu também não conheço favelas em nossa cidade. Claro que há muitos pobres, li num jornal (que foi adquirido pela empresa gaúcha, uau!) que 25% da população é pobre. Não posso falar nada da pobreza, pois não tenho contato com os bairros mais pobres de Joinville...
Não só o pessoal de Floripa tem um certo "ciúme" dos joinvilenses, como nós também temos de lá. Ciúmes de ver que a capital é "mais importante" para a mídia; que o dinheiro produzido aqui vai e não volta tanto quanto foi; de termos mais habitantes que eles, e quase a metade dos hospitais. Bem, de várias coisas. Há uma grande rivalidade entre Joinville e Florianópolis.
Vale ressaltar também que Joinville provavelmente alcançou seu habitante número 500.000, como tem mostrado um pouco os jornais.
E infelizmente concordo que o trânsito da cidade é caótico, ou está muito perto disto.
Eduardo Felipe Heinemann Gassenferth - Saguaçu.
Fui à Joinville apenas uma vez e a trabalho.Visitei a EMBRACO (que esta aí na foto), a maior fabricante mundial de compressores para geladeiras, freezers e ar condicionado e tenho um cliente (a CRW JOIN ) que há pouco tempo montou uma fábrica de peças técnicas em plásticos ,super moderna...pessoal muito gente-fina...moraria lá e voltaria prá Sampa todo final de semana...
nuca fui nesta cidade
eu gostei mt das fotos,
qualquer dia q tiver um ônibus espacial daki da lua pra i
eu pego e vou
me aguardem
abraços a tods
pRefiro minha cuTy..FLORIANÓPOLIS!!!!!!!!!! :D
Prezado ADMIN, achei muito interessante o seu texto e as fotos sao lindas... Talvez seria interessante você abordar várias cidades brasileiras da mesma forma como vc abordou sobre jville... e que tal para começar a cidade que tem o MAIS BELO HORIZONTE??? :D :D :D.... o q acha admin.?
Borra meu !
Se eu for atrás do que diz o Morador de Joinville sensato, vou lá nunca...
Pessoal...sou estudante de Turismo aqui em Joinville..Estou no último ano.
Se alguém acha que Joinville tem algo a melhorar no campo do Turismo..se tiver alguma idéia por favor me enviem email..dizendo no que Joinville pode melhorar..
franceline.rosa@bbtur.com.br
Obrigada :D
Gostaria de informar ao Marinho da capital que ele está muito por fora a respeito do que acontece culturalmente em Joinville, pois apesar de o povo daqui trabalhar muito sempre sobra um tepinho para ir ao teatro, às feiras de artesanato, às galerias de arte, aos museus, aos saraus, às bibliotecas... Ah, Joinville tem belíssimas paisagens, e não raras as vezes podemos sair de casa apenas para fotografar, pois apesar de já ser uma metrópole regional, suas ruazinhas guardam inúmeros segredos. Lamento muito Marinho, mas você não sabe nada sobre Joinville, e se sabe deve ter um péssimo mal gosto ou total falta de cultura, porque insultar cidade tão charmosa como a nossa Joinville não tem explicação.
Joinvile é tudo de bom. Não entendo como o povinho mais provinciano da capital ainda não reconheceu. Devem muito a terceira maior cidade do sul do país (Florianópolis é a quinta atrás de Londrina e seguida de perto por Caxias do Sul). Trabalhem Florianopolitanos, façam por onde para um dia poderem ser comparados com Joinville. Florianópolis só é capital por um erro de percurso e o dia que essa cidade for bela o que dizer de Joinville, Blumenau, Maringá e Curitiba? (sem desmerecer as praias, mas essas a Deus pertencem o crédito).
NOSSA MUITO MASSA ESSA CIDADE E É POR ISSO Q TODO FIND DE ANO EU VOU PASSA AS FERIAS NA MINHA TIA Q É AIIIIIIIII EU ADORO JOINVILE :lol:
MUITO LEGAL
OLha Joinville precisa melhorar muitas coisas sim, mas o q falar de uma cidade(Jlle) que tem o segundo maior PIb do Brasil....me responde capital???????????????
Adriana( Jlle sucesso hj e sempre)
Florianopolis venhamos, é playground pra turista, principalmente paulista e gaúcho. Acrescenta oquê a SC? Mas não podemos culpar Floripa pela porcaria que a emissora gaúcha RBS inventa de nós. Joinville está se desenvolvendo muito, cidade linda, aconchegante, arquitetura demais, de se apaixonar. Floripa é linda também, mas linda pela praia, porque venhamos, a cidade em si é bem feia. E se Joinville não tem 1 milhão de habitantes não importa. Qualquer cidade com um milhão de habitantes não chega aos pés de Joinville com meio milhão, ou alguma é melhor? Não sei aonde. Joinville só precisa explorar aquilo que tem, que a natureza deu... a baia da babitonga, a serra dona francisca, que cidade tem isso? Temos potencial, somos bons, temos indústrias, somos a cidade hightech, sede da maior industria brasileira de softwares, apenas pra resumir seu potencial tecnologico. Apenas precisamos cuidar melhor da nossa cidade, preservar nosso passado e defender de quem a quer destrui-la. Sobretudo os politicos que elegemos e não dão atenção a nossa cidade. Que sem sombra de duvidas é a melhor do país.
Felipe - Anita Garibaldi 8)
Penso como o Alexandre de Floripa. Parabéns bela inteligente comparação. O povo joinvilense merece um melhor reconhecimento da capacidade que Joinville, a terceira maior cidade do sul do país apresenta e muitas vezes nem se comenta. Parabéns Alexandre.
boscoscj@ibest.com.br
Joinivlle é realmente uma ótima cidade para se morar, sou do Paraná e fugi da violência que existe muito mais por lá, mas não posso deixar de comentar que Joinville mantém a caracteristica provinciana e não se deixa evoluir, talvez pelo conservadorismo implantando pelos colonizadores. é uma pena uma cidade como está, que fica deficiente de cultura e incentivos públicos para um pleno desenvolvimento. :oops:
Sou gaúcha, mas há dois(2)anos resido em JVLLE, estou espantada com o desenvolvimento da cidade, a limpeza, muito lazer... enfim inúmeras atrações.A cidade é maravilhosa e o povo de jvlle é muito trabalhador.Quem esta descontente c/ a cidade que por favor se retire,pare de criticar e vá arrumar o que fazer.
Foi uma surpresa ter achado este site. Sou de São Paulo e estou atualmente morando em Florianópolis. Estive algumas vezes em Joinville e logo percebi as diferenças existentes entre as duas cidades. Florianópolis, realmente muito bela, é de uma falta de gentileza sem igual, um mau humor e negatividade marcantes, talvez devido ao traço assoriano de sua cultura ("traço mané"!). Joinville, ao contrário, é fina e cortez no trato, muito provavelmente em razão de sua colonização alemã. Por aqui (em Florianópolis), dá para perceber claramente a afinidade dos Floripanos com os cariocas, inclusive na falta de vontade de trabalhar. Isso é uma pena. Joinville, ao contrário, me impressionou pelo desenvolvimento econômico e cultural, aliados à uma boa qualidade de vida. Em Florianópolis, parece mentira, mas não se vê com frequência as pessoas falando de teatro, cinema, dança, ou outro veículo de expressão cultural. Aqui, o que realmente importa é se você tem um bom bronzeado, pratica esporte, esta na moda, transa um fuminho de vez em quando, é esnobe e só pensa em si mesmo. Joinville é mais trabalhadora, mais "pé no chão",sem tanta vaidade (as pessoas são simplesmente normais). Agradeço pelo espaço aqui criado, e quero dar os meus parabéns a todos vocês aí de Joinville, que trabalham para sustentar o Estado de Santa Catarina, com muita dignidade. Um abraço.
Joinville, é sem dúvida a melhor cidade do Brasil para se viver. Com certeza será uma das grandes metrópoles do país nos próximos anos, não muitos distantes. Quanto a favelas, reconheço que Joinville, tem pobreza sim, mas favela, como no Rio, São Paulo e até Floripa, a isso não. Não vendemos propaganda enganosa, sabemos dos muitos problemas socias que a cidade enfrenta, mas estão longe dos problemas vividos em cidades até mesmo bem menores como Florianópolis e outras. Joinville é maravilhosa e sem dúvida continuará sendo a melhor cidade grande para se viver neste país.EU AMO JOINVILLE!!!!!!!!!!
Joinville é uma bosta cheio de bostas que se acham fodas, mulheres frescas que se escutam bobeiras se sentem insultadas mas vira as costas estão abrindo as pernas pra Deus e o mundo. Gente metida e de nariz empinado.
esse e uma grande cidade , muitos falam mal dela , mas joinville tem uma qualidade de vida muito a frente de qualquer capital do pais . o grupo RBS , aqui em Sc so gosta de mostrar florianopolis , florianopolis, grande florianopolis, eu to de saco cheio com isso, querem passar para a populacao que florianopolis e a maior cidade catarinense ,isso faz com que o brasil todo tb fique sabendo so de florianopolis , mas para falar de joinville e regiao metropolitana , falam , joinville no norte de SC , como se ninguem soubesse onde fica joinville .
os manes se acham muito tb , daqui a 10 anos , joinville estar muito mais afrente de florianopolis do que esta hj , ja pq aqui o povo gosta de trabalha e o potencial dos joinvilenses e dos que pra vieram , e muito maior do que aquele pedaco de terra perdida do mar ...
ME PARECE QUE O PESSOAL DO NORTE DO ESTADO ESTA COM CIUME DE FLORIPA OU MELHOR DOR DE COTOVELO JA QUE AQUI E QUE AS COISAS ACONTECEM EM SC :P
As fotos não abriram nenhuma mais gostei do texto. :D
« Ant. | Primeira | 1 | 2 | | Última | Prox. »