Nos séculos 18 e 19, o roubo de túmulos era um problema sério na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Como cirurgiões e estudantes de medicina só podiam dissecar legalmente criminosos executados ou pessoas que doavam seus corpos para a ciência -o que não era uma opção popular na época-, surgiu o comércio de cadáveres adquiridos ilegalmente, em uma espécie de mercado negro de corpos. Esses ladrões de corpos passaram a ser conhecidos como "ressurreicionistas", e armas de cemitério como essas foram uma estratégia usada para frustrar os "saqueadores de corpos".

A Volkswagen foi a primeira grande montadora estrangeira a se firmar no mercado dos EUA, mas, a chegada da montadora não foi nem de longe o êxito de boas-vindas que prenunciaria o seu sucesso futuro. Em 1949, o Volkswagen Tipo 1, mais tarde conhecido como Fusca, desembarcou e apenas dois foram vendidos. Isso mudou à medida que o Fusca consolidou seu lugar na cultura americana e mundial. O Fusca começou na Alemanha nazista, como ideia de Adolf Hitler, que queria construir um carro popular de baixo preço como ferramenta de propaganda.

A julgar pelo cheiro de certas cidades hoje em dia, você pensaria que a cannabis foi inventada na semana passada. O que mais me irrita com o assunto é que a "criatura" sai de sua casa e vem fumar maconha bem na frente do portão da minha. Mas esse aumento na indulgência pública surge apenas como um capítulo recente na longa história dessa substância. Na verdade, a humanidade começou a cultivá-la no que hoje é a China, há cerca de 12.000 anos. Isto faz da cannabis uma das plantas mais antigas domesticada pelo homem.

Em fevereiro de 1869, dois garimpeiros britânicos, John Deason e Richard Oates, estavam escavando ouro no centro de Victoria, na Austrália, quando sua picareta atingiu algo duro muito próximo da superfície. Quando John se abaixou para examinar a grande pedra que pensava estar a caminho, descobriu uma enorme pepita de ouro, a maior que alguém já tinha visto e provavelmente jamais verá. A pepita media 60 centímetros de comprimento com quase 30 centímetros de largura pesava 72 quilos e foi apelidada de "Bem-vindo Estranho".

O Iraque viveu sob um estado quase-contínuo de conflito ou sanções internacionais desde 1980, ano em que a guerra com o vizinho Irã começou. Após a devastação decorrente de décadas de Saddam Hussein no poder e o caos que tomou posse na maioria dos anos após a invasão dos Estados Unidos, em 2003, é difícil para as pessoas de fora imaginar o país como um lugar próspero ou até mesmo funcional. Mas antes de suas décadas de guerra e de governo totalitário, o Iraque foi um país que experimentou uma grande e rápida modernização depois que enormes campos de petróleo foram descobertos perto de Kirkuk e trouxeram melhorias econômicas para o pais.

Pode parecer uma peça óbvia de qualquer sistema numérico, mas o zero é um desenvolvimento surpreendentemente recente na história humana. Na verdade, este símbolo onipresente de "nada" só chegou ao mundo ocidental no século XII. As origens de zero provavelmente remontam ao "Crescente Fértil" da antiga Mesopotâmia. Os escribas sumérios usavam espaços para denotar ausências em colunas numéricas já há 4.000 anos, mas o primeiro uso registrado de um símbolo semelhante ao zero data por volta do século III a.C. na antiga Babilônia.

Após cerca de um século de domínio indireto, a Índia tornou-se uma colônia britânica de pleno direito em 1858. As consequências deste desenvolvimento político continuam a ser uma questão de debate acalorado hoje, em que alguns historiadores afirmam que a Grã-Bretanha roubou 45 trilhões de dólares da Índia, mas uma coisa é certa: fez da Índia um destino natural para os empreendedores britânicos, tal qual o aspirante a clérigo que se tornou funcionário do banco de Nottingham, Samuel Bourne, que se tornou fotógrafo profissional quase por acaso.

O canal educacional do Youtube New Mind deu uma olhada na história pouco explorada da braçadeira-de-cabo, uma invenção moderna aparentemente onipresente com origens que na verdade remontam ao final do século XIX, com implementação em meados do século XX. A evolução do gerenciamento e fixação de cabos fomentou o nascimento das braçadeiras, uma invenção aparentemente simples, mas simplesmente revolucionária.

Henry Andrews Cotton era o diretor médico e superintendente do Hospital Estadual de Trenton, um grande hospício em Nova Jersey. Antes de regressar aos EUA para aceitar o cargo de diretor médico aos 30 anos, Henry estudou psiquiatria na Europa com duas figuras lendárias da época, Emil Kraepelin e Alois Alzheimer. Ele também foi aluno do psiquiatra suíço Adolf Meyer da Escola de Medicina Johns Hopkins. Todos esses homens foram pilares no campo da psiquiatria, especialmente Adolf, uma das mais influentes figuras da psiquiatria na primeira metade do século XX.

Em 8 de abril de 2024, um eclipse solar total lançará sua sombra sobre uma grande área dos Estados Unidos. Hoje, os eclipses são eventos altamente fotografados, mas há um século, filmar um exigia um planejamento cuidadoso e equipamentos difíceis de obter. Em 1900, um mágico britânico chamado John Nevil Maskelyne conseguiu capturar o fenômeno raro, e agora a filmagem está disponível para visualização on-line. John pode ter sido a primeira pessoa a registrar o evento e mostrá-lo a um público mais amplo.

A União Soviética sempre foi secreta, mas durante a Guerra Fria o mundo exterior quase não obteve qualquer informação sobre o que se passava por trás da Cortina de Ferro. Só depois do colapso da URSS em 1991 é que tomamos conhecimento dos detalhes do programa nuclear soviético, incluindo cidades inteiras que eram território proibido e mantidas em sigilo até mesmo dos seus vizinhos mais próximos. Uma destas cidades era a 40, ou melhor Chelyabinsk-40, fundada às margens do Lago Irtyash em 1947 e só revelada em 1994.

Muito antes que as redes TV descobrissem o filão e suposto estudo sociológico do Big Brother e restantes realities, a princípio dos 70 a ciência realizou um experimento de similares características em alto mar. A ideia: uma pequena embarcação com 11 desconhecidos devia cruzar o Atlântico. Uma viagem que buscava teorizar sobre as condutas e a violência entre um grupo de pessoas expostas a uma situação limite. Um experimento que a imprensa sensacionalista decidiu chamar de "barco do sexo" ou "barco do amor".