Os escandinavos levam muito a sério seus telhados verdes cobertos de grama. O costume é antigo e não se cansam deles, até fazem uma competição a cada ano para ver qual é o melhor e mais bonito. Mas há uma razão pela qual gostam tanto: não é apenas a beleza, senão que oferecem numerosos benefícios sociais, meio ambientais e financeiros. Absorvem a água de chuva, reduzem os custos de calefação no inverno e do ar condicionado no verão, proporcionam isolamento e duram muito, só para começar.

As listas de estradas perigosas são todo um sucesso na rede, por que, por mais perigosas que sejam e causem uma espécie de assombro, também instigam o nosso mais profundo wanderlust ao pensar como seria cruzá-la. O caso é que por milhares de anos, as estradas proporcionaram um meio para movimentos mais seguros e eficientes de bens e pessoas, mas, isso de segurança, nem sempre é o caso. Enquanto algumas das estradas desta lista sejam muito percorridas outras são remotas, sinuosas e estreitas. E por isso decidimos fazer mais uma viagem por caminhos que podem ofuscar qualquer atração ou esporte extremo.

O povoado de Aogashima é bastante diferente de qualquer paraíso turístico que a gente possa imaginar. Sua localização tem uma característica bastante destacável já que se encontra no meio da cratera de um vulcão, que por sua vez tem outro vulcão dentro. Agricultura e pesca são as principais atividades dos pouco mais de 300 habitantes que vivem neste curioso lugar. Eles conhecem bem o risco de viver dentro de um vulcão, mas estão dispostos a pagar o preço por residir neste esconderijo dos sonhos.

Jonas Høholt, um cinegrafista que gosta de "dobrar e distorcer o tempo e o movimento", capturou a mudança das estações do ano na região da Jutlândia em um vídeo, gravado com a técnica de time-lapse, absolutamente deslumbrante. Høholt afirmou que esse seu "projeto de paixão" necessitou muito esforço durante os últimos três anos. A Jutlândia é uma península localizada entre a Dinamarca e o extremo norte da Alemanha.

A cada ano, multidões de japoneses vão a seus parques para contemplar a beleza das cerejeiras em flor, um costume tradicional que tem nome próprio: hanami. As primeiras cerejeiras, ou sakuras, florescem em fevereiro na ilha de Okinawa, ao sul do país. O resto vai florescendo lentamente à medida que a primavera translada-se para o norte, entre março e princípio de maio. As flores duram uma ou duas semanas, de modo que muitos japoneses não conseguiram desfruta-las este ano pelo estado de emergência.

Como fotógrafo de paisagens, Albert Dros desfruta da primavera todos os anos, onde sempre encontra tempo para fotografar flores e mostrar a beleza dos jardins holandeses para o mundo inteiro. Muitos devem conhecer o mundialmente famoso Keukenhof, sugestivamente conhecido como o Jardim da Europa e o mais bonito jardim de tulipas do mundo. Pese que a pandemia de coronavírus tenha levado os produtores a destruir milhões de plantas sazonais, o jardim botânico está lindo como nunca.

Nos Alpes suíços, a exatos 914 metros acima do nível do mar, você vai encontrar o Villa Honegg, um hotel 5 estrelas com algumas das vistas mais deslumbrantes da Suíça. O hotel de 23 quartos é também o lar de uma piscina infinita ao ar livre que mantém uma temperatura relaxante, durante todo o ano de 34ºC. As vistas panorâmicas circundantes são coisa de cartão postal que a gente acha que podem ser produto de fotochop. Na verdade é uma visão que os hóspedes jamais esquecem. Ademais, as escadas para a piscina foram recentemente apelidadas de "Stairway to Heaven".

O criativo fotógrafo Paxson Woelber, de Anchorage, registrou fotografias impressionantes que iluminam as formações de gelo maciças que ele encontrou recentemente em uma caverna do Alasca. Parte da geleira Castner, no leste do Alasca, a câmara expansiva está repleta de cristais brilhantes que se projetam do teto em algumas áreas e revestem as paredes em outras.

As pessoas que vivem na costa leste do Lago Erie, em Nova York, nos Estados Unidos, não conseguem acreditar no que estão passando. No fim de semana passada, suas casas foram devastadas por ventos fortes e ondas de até 4 metros no lago, que acabaram por cobrir as estruturas com camadas de gelo de 2 a 7 centímetros de espessura. As fotos feitas no local depois da passagem do fenômeno parecem legais, mas segundo os moradores é como se vivessem um pesadelo gelado. Ed Mis disse à CNN que não havia gelo nenhum em seu quintal na quinta-feira, mas na sexta-feira de manhã, sua casa e outras nas adjacências estavam completamente cobertas.

Fotografando as águas em tons de jóias que se projetam contra as praias e lagoas salgadas, Tobias Hägg enquadra algumas das paisagens mais impressionantes da Terra. Natural de Estocolmo, ele registra o movimento da natureza e a inevitabilidade das mudanças nos ambientes ao sabor dos elementos, oferecendo uma visão mais ampla ao fotografar de cima.

Orogonia é um premiado filme em time-lapse pelo cineasta espanhol Enrique Pacheco que nos leva por uma viagem fantástica pelas montanhas do planalto europeu enquanto contempla sua longa história. Embora a idéia tenha sido concebida há quase três anos, Pacheco documentou essas incríveis imagens dos Alpes e das Dolomitas italianas ao longo de dois meses e sete países diferentes. Orogonia ou orogênese, é o conjunto de processos que levam à formação ou rejuvenescimento de montanhas ou cadeias de montanhas.

Na vida moderna das cidades os pombos costumam constituir um incômodo que precisa ser contornado ou enxotado, mas, para as civilizações antigas, as aves ocupavam uma posição muito necessária, levando as comunidades a construir grandes torres de adobe para criação de pombos. Cercado por um deserto extenso e com pouca vegetação, os pombais históricas retratados neste post estão localizados ao sul da cidade de Riad, no Marrocos. O fotógrafo Rich Hawkins, da Arábia Saudita, registrou recentemente as quatorze torres, dizendo que são as primeiras que ele viu no país.