Enquanto estava fazendo o trabalho para um de seus clientes pela Índia, o fotógrafo David Ng aproveitou a oportunidade para visitar as áreas menos visitadas e conhecidas dos centros urbanos em todo o país como forma de mostrar aos turistas que a Índia é muito mais que Delhi, Taj Mahal e os palácios do Rajastão. Enquanto ia de um lugar ao outro, David aproveitou para registrar imagens incríveis das diferentes paisagens e personalidades de cada área e transformou-a em um belo time-lapse.

A fotógrafa australiana Leah Kennedy capturou a topografia colorida e seca da Namíbia em um recente safári aéreo. Grande parte do trabalho da artista é aéreo, o que satisfaz sua afinidade criativa por combinar abstração e dualidade em sua fotografia. Leah utilizou um Cessna, bem como um helicóptero sem portas, para registrar a paisagem com sua câmera de formato médio. Ela diz que as imagens resultantes são, ao menos temporariamente, removidas de sua realidade:

O diretor de fotografia aérea Phil Holland, que geralmente registras imagens aéreas deslumbrantes da cidade de Nova York, criou "Manhattan, Nova York - Mar a Cidade", um vídeo com resolução 12K filmado de um ângulo diferente. Em vez de começar dentro dos limites da cidade, Phil começou a sobrevoar a Upper New York Bay, capturando a beleza inconfundível da Estátua da Liberdade, antes de entrar na cidade.

A pequena aldeia de montanha de Corippo, situada nos Alpes suíços, é muito mais do que apenas um vilarejo. É um município autônomo com seu próprio brasão de armas e um prefeito que lidera o conselho da cidade composto por apenas três membros. Com apenas doze moradores, Corippo é o menor município da Suíça e sua população está diminuindo progressivamente. Faz dois anos que ela tinha quatorze habitantes.

Ao sudoeste da Ilha Mauricio, em pleno oceano Índico, se encontra um lugar insólito: uma cachoeira debaixo da água. Este fenômeno é percebido em todo seu esplendor e beleza apenas do céu em frente à costa da península de Le Morne Brabant. Os turistas tomam ali excursões em helicóptero ou monomotores para contemplar uma fratura gigante no leito marinho, um enorme abismo submarino onde se precipitam grandes fluxos de água.

Você pode imaginar a necessidade de extrair seu apêndice apenas para poder viver em sua cidade? É exatamente o que os moradores de Villa Las Estrellas, um pequeno assentamento chileno na Antártida, devem fazer para viver lá a longo prazo. Para ser capaz de compreender este requisito tão bizarro, primeiro é necessário saber algumas coisas sobre a vila. Em suma, este lugar é provavelmente o mais próximo que você pode chegar a experimentar a vida em outro planeta.

A crise e o abandono fomentaram este tipo de lazer, conhecido como "turismo industrial", na Rússia ou "Diggering" em outros países do leste europeu, mas o termo mais estendido é Urbex ("Urban Exploration") que envolve a pesquisa de um território, edifício ou estrutura de engenharia de manufatura ou outros usos, bem como as instalações abandonadas com o fim de obter prazer psicológico e prazer estético ou ainda satisfazer o simples interesse na busca do desconhecido.

Duas mãos gigantes parecem sustentas uma passarfela que foi inaugurada recentemente na estância de montanha Bà Nà Hills, à saída da cidade de Da Nang, no Vietnã. A ponte pedonal de 150 metros repousa em duas palmas abertas que foram desgastadas com rachaduras e musgo para dar a aparência de idade. Enquanto caminham ao longo da nova atração, os visitantes podem observar as montanhas, a uma altitude de quase 1500 metros acima do nível do mar.

Locomotivas e vagões do século XIX se acumulam nas cercanias do povoado de Uyuni, na Bolívia. Sim, bem próximo da maior planície salgada do mundo, conhecida popularmente pelo local onde o horizonte alcança o céu e que já mereceu mais de uma dezena de artigos no MDig. Nestas 10 fotografias de sabor pós- apocalíptico podemos apreciar os restos destas composições enferrujadas no meio da areia, por onde antanho passava a linha da ferrovia Uyuni - Antofagasta de transporte de minerais como prata e estanho.

Depois de uma visita a Tóquio em 2014, o fotógrafo autodidata Xavier Portela ficou frustrado com a aparência das imagens estáticas e bidimensionais. Suas fotografias não captavam as emoções, a estimulação aguda dos sentidos ou a sensação elétrica que alguém, com insônia induzida por jet lag, experimenta quando vê as luzes brilhantes de uma cidade estrangeira. Para explorar essa vibração e atmosfera, Xavier começou a manipular as cores em suas imagens.

Sobre tudo se as fotos forem feitas por um bom fotógrafo como a jovem e bela Kristina Makeeva, que, apesar da curta idade, é uma das nossas fotógrafas preferidas das paisagens e belezas russas. Durante o último inverno boreal, Kristina e seus amigos decidiram fazer mais um passeio por sobre as águas congeladas do Baikal, todo um orgulho russo por ser o lago mais profundo (1.680 metros) e mais antigo da Terra (25 milhões de anos), cuja beleza sobrenatural é tão superlativa quanto seus dados.

As diferentes estações do ano são o resultado da mesma orientação do eixo imaginário de rotação do planeta e da translação ao redor do Sol. É por isso também que o Sol ilumina de diferentes formas os dois hemisférios. Exatamente por isso, as variações climáticas não são muito evidentes nas regiões próximas ao Equador, onde, de fato, existem apenas duas estações, por assim dizer, uma seca e outra chuvosa. As estações são mais óbvias nas zonas temperadas e frias.