Não é de admirar que a gente pense que naturalmente pintura a dedo seja expediente somente de crianças, mas a pintora Iris Scott, 28 anos, está determinada a provar que estamos errados. Usando um par de luvas de látex para evitar uma possível irritação por intoxicação, ela mergulha os dedos na tinta colorida e mexe vigorosamente na tela para criar uma obra de arte surpreendente.

Está sendo exibido nesta semana em Wolfsburg, Alemanha, um fuscão único, ano 1990, chamado Vochol. O nome é uma combinação do termo popular mexicano "vocho" (algo como o nosso "fusca") e da palavra huichol, que faz referência a arte do povo huichol, pertencente, ao centro-este do México.

O artista veneziano Livio de Marchi é uma espécie de Geppetto da vida real. Exceto, que ele não precisa lidar com um garoto mentiroso e nem com uma fada madrinha para tornar suas obras vivas. As obras de arte de Livio são tão realistas, que às vezes é difícil dizer que são feitas de madeira.

O Projeto Boneyard é uma exposição de arte de sucata de aeronaves militares que tenham sido reaproveitado como telas para artistas contemporâneos. O projeto envolve a realização de pinturas decorativas e graffiti na fuselagem de aviões da Segunda Guerra Mundial que jazem abandonados no infame "Boneyard" no deserto do Arizona, nos EUA.

Olhe atentamente para as imagens abaixo e diga de verdade se não parecem fotografias artísticas em preto e branco? Bem, são realmente desenhos incrivelmente detalhados feitos com lápis e carvão pelo talentoso artista britânico Kelvin Okafor, de 27 anos de idade. Fecha esta boca!

O artista ucraniano Vladimir Kanevsky cria requintadamente flores de porcelana artesanais que parecem perfeitamente naturais, mas nunca morrem. De jacintos e crisântemos para clematis e malvas, Vladimir faz as flores de porcelana botanicamente perfeitas. Inspirado na maior parte por gravuras europeias botânicas do século 17 e 18, mas também pela coleção de flor de vidro no Museu da Universidade de Harvard de História Natural, o talentoso artesão conseguiu levar este antigo ofício para outro nível.

O anamorfismo é um dos fenômenos ópticos mais surpreendentes que existem, no qual nossa percepção é desafiada pela precisa manipulação da perspectiva. Servindo-se desta técnica, mas transladando-a às três dimensões, o escultor Jonty Hurwitz, nascido em Johannesburgo, mas residente em Londres, elaborou estas peças que, à primeira vista, não parecem nada mais que objetos informes e carentes de significado visual ou espacial, mas basta colocá-las na frente de um cilindro metálico perfeitamente polido para ver a informação acontecer.

As pedras de rio podem não parecer muito interessante para a maioria de nós -ainda que eu esteja encucado onde conseguiu pedras tão redondinhas como as mostradas no vídeo ao fim do artigo-, mas uma vez que a gente vê o trabalho que a pintora italiana Ernestina Gallina pode fazer com elas, sou capaz de apostar que a partir de agora vai olhar as pedras sobre um novo prisma.

O artista taiwanês Chen Forng-Shean, de 58 anos de idade, usa coisas pequenas como grãos de arroz e areia para criar inspiradoras obras de arte em miniatura. O artista autodidata passa até vários meses na frente de uma lente de aumento, trabalhando em uma única peça.

Há um monte de tecelões que trabalham com ráfia e vime na Nigéria, mas um deles conseguiu atrair a atenção de toda a internet, depois que fotos de seu carro foram publicadas por sites de notícias importantes. Obaniyi Ojo, de 40 anos, teve a idéia original de cobrir o interior e exterior de sua pequena picape da Volkswagen com fibra da palmeira de ráfia. Isso inclui o corpo inteiro do carro, as calotas das rodas, bancos, volante e painel de instrumentos completo.

O fotógrafo Thomas Barbey usa seu afiado olho artístico para ver o mundo um pouco diferente do que o resto de nós. Ao longo de suas viagens, Barbey capturou uma variedade de imagens panorâmicas e retratos, misturando e combinando todas com alguns compostos descontroladamente criativos. Seus montagens resultantes da manipulação de fotos revelam um novo mundo surreal que mescla o familiar com o comum.

Doel é um vilarejo de 700 anos situado perto do rio Scheldt, na Bélgica, que está enfrentando a ameaça de demolição. Seu único crime é que está localizada muito perto do porto de Antuérpia. Em algum lugar na década de 70, decidiram que o porto de Antuérpia precisava expandir e Doel rapidamente se tornou um alvo para a demolição. A construção de um cais e terminal de contêineres de grande capacidade para receber navios de alto-mar já está em andamento bem ao lado da aldeia, e as autoridades portuárias propõe a construção de um segundo onde está a aldeia agora.