O artista japonês Haroshi, 33 anos, gostava muito de andar de skate em sua juventude, e conforme crescia, mais forte era sua tendência de se render aos caprichos da arte, mas não queria abandonar seu hobbies, foi assim que fundiu um com o outro: cria objetos únicos de arte utilizando shapes (madeira que fica em cima) de skates que vão parar no lixo. Este post contempla peças que Haroshi apresentou em abril de 2011 na galeria Jonathan Levine em Nova Iorque.

Já é conhecida a afeição de alguns emedigueanos (minha também) pela colorização de fotos antigas, principalmente aquelas que, como lembrado inteligentemente pelo Luciano Blues dias atrás, causam um nó no cérebro acostumado a vê-las naturalmente em P&B e que parecem de uma realidade paralela quando coloridas. O que deve ser o caso da maioria das imagens deste post, colorizadas pela artista sueca Sanna Dullaway.

Nós já postamos fotografias de obras únicas feitas com palitos, mas não me lembro de nada nem próximo do que fez o artista búlgaro Plamen Ignatov, que dedicou os últimos 16 anos de sua vida para fazer um detalhado modelo do Mosteiro de São João de Rila, o mais famoso mosteiro da Igreja Ortodoxa na Bulgária, com aproximadamente 6 milhões (6 milhões!) palitos de fósforo.

Apesar do título sugerir um conteúdo meio "adamado", aconselho a que vejam este post porque é uma destas coisas da arte que a gente não vê todo dia. Save the Goldfish é o nome da mostra, estréia do artista japonês Riusuke Fukahori, que está sendo apresentada na galeria ICN em Londres. À primeira e última vista parece apenas mais uma coleção de imagens tridimensionais de peixes, mas não é bem assim. Entenda o porquê lendo o post todo.

Esculturas de gelo não são tão comuns no nosso país, por isso talvez seja difícil mensurar a grandeza, sem comparação, do que é exibido a cada ano na cidade de Harbin na China. Só para terem uma idéia, aquele festival de Bruges, Bélgica, que mostramos dias atrás no MDig, é coisa de criança pequena birrenta se comparada ao espetáculo grandioso que acontece nesta cidade chinesa, que é amaldiçoado com invernos rigorosos, quando seus moradores resistentes conseguem tirar o máximo partido dele.

Originário de Quebec, o canadense Guy Laramee é um artista com muitos talentos: famoso pintor e escultor cheio de realizações, Guy também é um altamente respeitado músico, compositor e diretor de teatro. Com mais de 30 anos de prática, o trabalho de Guy já foi visto e ouvido em galerias e teatros de meio mundo. E se já não fosse bastante, quando não está envolvido em suas atividades artísticas, ainda encontra tempo para prosseguir suas pesquisas no campo da antropologia.

A artista Molly B. Right, já vista aqui neste outro post, publicou recentemente uma nova série de imagens de seus retratos, feitos com tampinhas de garrafas, que não podíamos deixar de compartilhar. O método parece simples: colar tampinhas de forma sobreposta como escamas de peixe em uma chapa metálica previamente desenhada, o resultado é magnífico e a realização, complicadíssima.

A arte de rua é hoje em dia, sem sombra de dúvidas, a melhor expressão da democracia, criatividade e da imaginação, através de formas artísticas expressivas, na sociedade atual. Infelizmente existem filhos de chocadeiras que insistem na bestialidade chamada pichação, mas de forma bem lenta os rabiscos feitos por estes grandes fdp dão lugar a obras, às vezes, monumentais e, outras, pequenininhas, mas cheias de significado.

Todos os anos durante o Natal e Ano Novo em Bruges, Bélgica, celebram um concorrido e belo festival, onde escultores de todo o mundo apresentam seus trabalhos em blocos de gelo e neve. O festival é feito dentro de uma área fechada de mil metros quadrados onde a temperatura é mantida constante em -5 graus. Para as criações das composições artísticas de neve e gelo necessitam de ao menos 300 toneladas de gelo e 500 de neve.

Se você zapear a nossa seção de Arte vai encontrar uma variedade enorme de formas de arte singulares e alternativas, mas talvez o que chame mais atenção são os desenhos, como os tantos que já vimos no MDig, que a gente custa a acreditar que são desenhos feitos a mão. Este é o caso dos retratos de celebridades feitos por Rick Fortson, que após a primeira vista, parecem ser fotografias em P&B dos famosos da televisão, cinema e da música na gringolândia.

Longe estão os dias em que a pintura era estritamente feita com ferramentas especializadas, como pincéis sobre telas. Hoje em dia os artistas usam qualquer coisa, desde pólvora para expressar seu talento pintando o céu até luz pra criar pinturas radiantemente explosivas. Por isso, não causa muita surpresa saber que Kyle Lambert usa apenas um dedo e um iPad para criar detalhados retratos de celebridades, ainda que surpreenda sim ver a qualidade de seus trabalhos.

De fato, os caminhões no Paquistão não são apenas um meio de transporte, mas peças de arte para serem olhadas e admiradas. O que é bacana sobre esta forma de arte é que ela é complexa, mas usa desenhos simples em cores brilhantes. Quase cada centímetro do caminhão é coberto e tudo é refeito, incluindo o logotipo do fabricante para que o resultado seja único e exclusivo.