Alguns dias atrás lemos a história da artista Paige Bradley que foi obrigada a se reinventar para ver sua arte reconhecida. Assim como os críticos e curadores tem costume de torcer o nariz para o figurativismo de Paige, fazem o mesmo com a pintura hiper-realista, dizendo que não é arte e sim uma cópia da realidade, ou seja, dizem que o pintor tem talento, mas não artístico senão copista.

Kerry Howley, um estudante de arte criativa, de Cambridge, Inglaterra, criou polêmica no mundo da arte com sua coleção de colares delicadas feitos de cabelo humano. A idéia de criar jóias a partir de cabelo humano foi inspirada pela aversão das pessoas com os fios de cabelo solto. O cabelo é geralmente considerado como uma parte muito importante do corpo humano e é usado com orgulho, mas uma vez que perde sua conexão com o corpo é vista como algo um pouco nojento.

Embora Paige Bradley tenha algumas esculturas que são sua marca registrada, a Internet se apaixonou por uma em particular que está fazendo com que pessoas de todo o mundo procurem saber sobre sua arte pela primeira vez. Foi o que aconteceu depois que mostramos nas Imagens da Semana uma escultura incrivelmente bela de uma mulher nua com luz sangrando para fora do seu corpo trincado. Muitos enviaram e-mails pedindo mais informação sobre a bela peça. Foi o que me levou a escrever este post:

Já apresentamos no MDig algumas bonitas miniaturas de moto, no passado, mas na minha opinião poucas são tão incrivelmente ricas em detalhes como as obras-primas de madeira do jovem Vyacheslav Voronovich. O artista, nascido em Lvov, sonhava em ter uma motocicleta desde que era apenas um garoto, e montou a sua primeira na sétima série. Ao mesmo tempo que foi se interessando por miniaturas feitas à mão, desenvolveu uma paixão pela escultura em madeira.

Oksana Mas é uma habilidosa artista ucraniana que faz belos retratos sem usar a conhecida tela e pincéis. Em vez disso, ela usa ovos pintados à mão em madeira para montar mosaicos incríveis. Recentemente ela criou vários mosaicos para a Bienal de Veneza, quando se inspirou no antiga tradição ucraniana conhecida como krashenki, onde ovos de madeira são pintados com desenhos tradicionais do país para celebrar a Páscoa.

Aqui no MDig nós gostamos bastante destes meios alternativos para criar arte e hoje temos mais uma surpresa bem bacana: o artista americano Paul Chojnowski que usa o fogo, água, papel e madeira para criar suas imagens. Como? Ele queima e chamusca seletivamente a superfície para criar suas narrativas. Chojnowski desenvolveu esta técnica no início dos anos 90, quando trabalhava com pigmentos brutos em painéis de madeira. Iniciou seus desenhos de fogo quando descobriu que poderia fazer marcas na superfície da madeira, utilizando maçaricos de mão.

Em princípio elas não parecerão grande novidade para os profissionais de aramados e superfícies de CAD/CAM e aos leigos podem parecer como imagens geradas por computador, mas a diferença primordial e o que as torna tão especiais é que são tão reais que você pode tocá-las. Usando um fio de aço simples, o artista chinês Jindian Shi é capaz de criar réplicas quase perfeitas de qualquer coisa, de instrumentos musicais até motocicletas.

Era só uma questão de tempo antes de Calvin Nicholls combinar sua grande paixão ao longo da vida, a vida selvagem, com a arte. O canadense é um artista escultor de papel em tempo integral desde meados da década de 1980. Muitas das esculturas de animal em papel existentes pertencem a mais extensa coleção de Nicholls, que inclui mais de 75 peças na série chamada The Follet. Com tal variedade de animais em sua coleção, ele essencialmente criou o seu próprio zoológico de papel, conforme mostramos neste post.

Vale mais uma vez o aviso: "Moçada, (com dinheiro real) não façam isso em casa e nem em lugar nenhum". Até porque rasurar ou rasgar dinheiro é crime. Se quiserem seguir o exemplo de editar e brincar com imagens de notas, como as que ilustram este post, basta ir até o Google Imagens ou então na Galeria de cédulas do Mundo um site que compila cédulas de todo o mundo.

Na escola técnica, quando o professor disse que as duplas que deveriam fazer trabalhos em conjunto seriam escolhidas pela lista da chamada, não foi necessário muito raciocínio para me dar conta de que azaradamente teria como parceiro o Luis Carlos, mais conhecido como Nino, um tipo meio retardado (algo que poderia ser classificado hoje em dia como DDA) que ia para a escola, sem cadernos e nem livros, por obrigação e que detestava estudar.

O artista belga Ben Heine parece ser seguidor do ditado que diz: "Quem fica parado é poste". E pelo jeito em todos os segmentos de sua vida. O cara chuta com as duas pernas no pintura, desenho, fotografia e também na ilustração como já vimos em sua obras onde ele replica imagens conhecidas de famosas usando somente círculos. Desta vez ele mistura fotografia com desenhos, dando a primeira um olhar mais artístico e fantástico e possibilitando ao segundo uma complementação ao mundo real.

Minhas preferências fotográficas sempre tem o corpo humano como objetivo principal. Gosto das fotos de mulheres peladas, mas como nu artístico mesmo (é verdade!) e me encantam as fotos do tipo "Olhos que contam história" mostradas nas Imagens da Semana. Por isso, talvez, me agradem tanto as fotografias de Luca Pierro, que é um artista antes de um fotógrafo. Você pode pensar que ele usa o Photoshop para criar os efeitos que você verá nestes deslumbrantes auto-retratos, mas, surpreendentemente, não.