François Robert gastou centenas de horas para criar esta mostra de arte feita com ossos do corpo humano, que ele intitulou de "Pare com a violência". A arte exibe a iconografia de armas e símbolos religiosos ocidentais. A pesar do belo resultado não deixa de ser aterrorizante ver ossos humanos criando os simbolos visuais.

Eu já postei algumas obras da multi-artista australiana Patricia Piccinini aqui no MDig no post Universo sintético. Sei lá o por quê, mas suas obras ao mesmo tempo que causam um certo desconforto visual -pelo menos para mim-, fascinam. É como se estes seres, que ela retrata, fossem espécies de um mundo paralelo cheio de emoções e dúvidas doloridas. Dê só uma olhada nestas fotos e dê sua opinião.

Como é que isso foi para ali? É a primeira pergunta que a gente faz quando vê algo inusitado dentro de uma garrafa, por exemplo, como colocar ovos ou barcos artesanais dentro de uma garrafa ou ainda frutas que nunca serão degustadas, que é do que se trata este tópico.

Marcus Levine é um artista, acho que podemos chamá-lo de escultor, cujas obras são compostas por pregos, milhares de pregos sobre uma tela com fundo branco. Suas telas estão todas avaliadas em dezenas de milhares de dólares. Só que estou em dúvida se isso é realmente arte já que ele poderia criar uma matriz de pontos com a imagem final tendo o trabalho posterior de somente pregar. Artista ou um ótimo marceneiro?

James Kuhn é uma Drag Queen de 46 anos que com muita criatividade conseguiu sozinho criar uma tipo de arte, a "facepaint" ou pintura facial. Por ser um protestante muito religioso, segundo suas próprias palavras, Kuhn decidiu se dedicar a arte de pintar telas e mosaicos geralmente com motivos religiosos, mas o que o tornou reconhecido são suas inquietantes pinturas faciais.

Dizem que é arte. Seu autor o chinês Zhan Peng mantém em segredo a técnica para realizar estas imagens -o que suscita farto material aos "conspiranóicos"-. O que dá para notar é que o cara é apaixonado por esta versão chinesa de uma Barbie humanizada triste e gótico-melancólica devido a fartura de material que pode ser encontrado em seu site. Falar a verdade eu não sei se aprecio ou tenho medo ou pena...

Belos desenhos feitos a lápis para animar a sua segunda. Note bem a beleza, a complexidade dos traços, o uso perfeito do contraste e veja a última imagem desta galeria. Com certeza há de dar um empurrão a quem está um pouco chateado reclamando da vida.

Philippe Faraut é um escultor especialista em fazer bustos com impressionantes linhas de expressão, algumas de sua esculturas dão a sensação de respirar, tal a perfeição. Se você é amante da arte ou/e pensa em enveredar pelo mundo da escultura, não pode deixar de ver estas imagens esculturas sensacionais, além de que no final tem um vídeo muito bacana onde o artista mostra toda a sua técnica para criar um rosto humano.

Quem gosta de grafitagem -favor não confundir com a imbecilidade da pichação- com certeza conhece as obras de Banksy, um artista de rua inglês desconhecido, cujos trabalhos estão espalhados pelas ruas de Bristol e Londres. Aqui você vê uma coleção de imagens suas e possivelmente de outros autores já que ninguém sabe quem ele é.

O artigo é pequeno, o objeto é minúsculo, mas o assunto é grandioso. A imagem que você vê abaixo é um touro em três dimensões do tamanho de um glóbulo vermelho. É a menor escultura tridimensional jamais criada.

Dias atrás mostrei o trabalho do maqueteiro americano Michael Paul Smith que depois indicou, em sua página do Flickr, o trabalho de um outro grande fotógrafo, Matthew Albanese, outro que além de visualizar, cria a imagem a ser fotografada.

Franz Xaver Messerschmidt foi um escultor alemão conhecido por sua obra de 69 bustos onde mostra um sem fim de expressões faciais. Messerschmidt tinha a doença de Crohn e conta a história que muitas das expressões delas são o retrato da dor resultante da doença. Sem dúvida uma obra de mestre e de grande valor, não só por sua originalidade senão também pela antiguidade das peças que foram criadas ao redor de 1770. Todo um gênio freak criativo da época.