Noh, ou ainda nōgaku, é a forma de arte teatral mais antiga no Japão, que combina canto, pantomima, música e poesia, e ainda é realizada hoje. Desenvolvido no século 14, geralmente se concentra em contos nos quais um ser sobrenatural se transforma em humano e é narrado da perspectiva do herói. Uma faceta central dos trajes são as máscaras Noh altamente estilizadas, que representam personagens como divindades, fantasmas e outras figuras, enfatizando sutilmente a expressão e a emoção conforme seus usuários se voltam para a luz.

A artista de rua espanhola Lula Goce levou seu estilo evocativo para as ruas da Galícia com um mural que celebra a natureza e a feminilidade. Intitulada "A Dona do Esteiro", a peça mostra a mãe natureza cercada pela flora e fauna locais. É uma peça excepcionalmente pessoal para Lula, pois foi pintada em sua cidade natal, Baiona, e dedicada à mulher mais forte que ela conhece: sua mãe. Lula inspirou-se no estuário da Foz, nas proximidades, que suporta uma incrível quantidade de vida animal e vegetal e é um local favorito para as aves.

Cinzelando, perfurando, arranhando, revelando, o artista português Alexandre Manuel Dias Farto, mais conhecido na cena artística como Vhils, transforma as paredes da cidade desbastando camadas de concreto e edifícios de tijolos, portas de madeira, papel de outdoor, metal gravado e outras superfícies. A arte de rua que ele cria -rostos históricos detalhados e em grande escala- recupera espaços públicos para as comunidades que ali vivem. Vhils ganhou destaque quando seu trabalho de um rosto esculpido em uma parede apareceu ao lado de uma foto de Banksy no Cans Festival em Londres em 2008.

A partir de grandes peças de tília-americana, o artista Christian Verginer esculpe esculturas figurativas que combinam a diversão e a maravilha da adolescência com a vitalidade do mundo natural. Galhos folhosos crescem como tranças, um pássaro pousa no zíper de um moletom e dois meninos sentam-se em escadas que levam às copas das árvores e às nuvens. Texturizadas por pequenos sulcos, as obras contrastam representações realistas de crianças com elementos fantásticos, os últimos dos quais o artista tende a pintar em uma única cor como verde vibrante, cinza ardósia ou bege.

No sentido mais real, nenhuma arte é permanente. Esculturas enferrujam, pinturas desbotam, desenhos ficam manchados com o passar do tempo. Mas quando sua obra de arte é tão impermanente que será lavada na próxima chuva, você realmente precisa se apressar. O artista francês Guillaume Legros pinta na grama, areia ou terra. Isso significa que, quando a chuva cai, não apenas seu processo deve terminar, mas toda a obra-prima vai com ele. Sua forma de criar arte é realmente uma prática na impermanência, em produzir beleza e deixá-la ir. É tudo muito zen.

O sol estava mais quente quando o relógio bateu uma hora na pequena cidade de Seringapatam, não muito longe da cidade de Maiçor, na atual Karnataka, um estado da Índia. O coronel Arthur Wellesley, que liderava duas unidades do exército da Companhia Britânica das Índias Orientais, sabia que os defensores da fortaleza de Seringapatam estariam fazendo uma pausa para se refrescar a essa hora. Foi quando ele planejou atacar. A data era 4 de maio de 1799: o último dia do confronto final entre a Companhia Britânica das Índias Orientais e o Reino de Maiçor liderado pelo forte e assertivo Sultão Tipu.

Se você tem um animal de estimação, sabe bem que eles são os melhores companheiros. Felinos e caninos celebram nossos momentos mais felizes e também estão ao nosso lado nos momentos mais difíceis. A artista Anneli Kirby, mais conhecida na cena artística e internética como AnneliFelts, homenageia os amados filhotes em seus retratos personalizados de cães em 3D criados usando a técnica de feltragem com agulha farpada. Os retratos apresentam uma visão frontal do modelo feito em um estilo que combina realismo com o talento artístico de Anneli.

Essas placas, pedaços e tocos de madeira supostamente planos escondem estruturas semelhantes a castelos, cidades imaginárias que são meticulosamente esculpidas para aparecer e se esconder novamente. Uli Kirchler corta essas estruturas de vários níveis de nós, crescimentos de árvores bulbosas. O vídeo postado no rodapé deste artigo mostra os bastidores com o artista italiano, baseado em Portland, no estado norte-americano do Oregon, para ver como ele cria essas fantásticas esculturas pop-up cinéticas de madeira.

O Business Insider visitou as montanhas dos Cárpatos, no oeste da Ucrânia, para aprender mais sobre as dedicadas mulheres hutsul, uma etnia montanhesa amplamente conhecida por seu artesanato, esculturas de madeira, trabalhos em latão, tecelagem, cerâmica, e decoração de ovos. Também chamados hutzuls, gutsuls, gutzuls ou guculs, eles tecem belos produtos -cobertores, tapetes, travesseiros, casacos e roupas- de lã que é tosquiada diretamente de ovelhas. Uma mulher chamada Natalya explica como essa tradição de longa data foi mantida viva em tempos de guerra e paz.

Milhares de tiras de metal finas e intrincadas formam poderosos retratos da vida selvagem do escultor Selçuk Yılmaz. Adicionando um novo significado a "grandes felinos", sua série recente explora o lendário poder, coragem e resiliência de onças, leões e do pré-histórico tigre-dente-de-sabre. Um meticuloso processo de martelar, estratificar e soldar peças individuais vincula a representação realista e a adição de elementos artísticos, como o adorno real na testa do leão, intitulado "Rei". Com efeito é difícil não ficar maravilhado com as grandes obras do escultor turco.

Para coincidir com a primeira grande exposição britânica de obras do grande renascentista florentino Donatello, Donato di Niccoló di Betto Bardi, chamado Donatello, o Museu Victoria e Albert lançou a mais recente adição à sua coleção da série "Como foi feito?", que explora o processo por trás de algumas das peças mais elogiadas da história da arte. O pequeno vídeo segue o escultor Simon Smith enquanto ele cria uma iteração em escala reduzida do Púlpito de Prato do século XV, um relevo com querubins dançantes feitos para a fachada exterior da Catedral de Prato.

À primeira vista destas fotos, se ninguém lhe dissesse, muito provavelmente você nunca acharia que esta escultura intrincada foi esculpida a partir de um caroço de azeitona. O artista chinês Ch'en Tsu-chang trabalhou nesta obra de apenas 16 milímetros de altura e 34 milímetros de comprimento lá pelo ano de 1737, durante o Império do Grande Qing, a última dinastia imperial da China. Aproveitando a forma do caroço retratou um pequeno barco com oito figuras, cada qual com sua própria expressão e ação.