Embora as crianças irritantes sejam frequentemente retratadas como um incômodo moderno à hora de ir ao cinema, essa questão problemática provavelmente existe desde que os pais levam seus filhos às salas de exibição. Hoje em dia, o problema é geralmente contornado por meio de programas alternativos de admissão que proíbem os menores de idade com sessões alternadas que permitem a entrada de todas as idades. No entanto, houve uma época em que inventaram uma resposta bastante simplista para esta questão: a "sala do choro". |
O primeiro teatro a utilizar a ideia está perdido na história, mas, a partir da década de 1940, muitos cinemas apresentavam uma pequena sala ou cabine à prova de som, nos fundos de seus auditórios, que permitia aos pais com filhos incômodos assistir a filmes sem incomodar os cinéfilos.
Essas salas de choro, geralmente com capacidade para não mais do que meia dúzia de pessoas, apresentavam uma grande janela de visualização e muitas vezes uma fonte de áudio independente. Ocasionalmente, o espaço era montado em um estilo mais casual de "sala de estar", mas, na maioria das vezes, elas ofereciam comodidades que espelhavam o auditório adjacente.
Esse recurso aparentemente ideal nunca pegou como padrão da indústria cinematográfica, mas, por várias décadas, a sala de choro foi uma comodidade de luxo para muitos cinemas modernos.
Na década de 1970, as salas de choro seguiram o caminho de "salas para fumantes", assentos de loge e outros recursos de luxo; praticamente desaparecendo no final da década.
Com o advento do multiplex, os operadores de cinema começaram a abordar seus locais com um olho no uso economicamente eficiente da metragem quadrada. A partir daí as salas de choro passaram a ser vistas simplesmente como um desperdício de espaço no modelo de eficiência da era multiplex.
Nas décadas seguintes, essa ideia surgiu de tempos em tempos, como uma novidade, e, ainda hoje, existem redes que revisitaram o conceito, já que muitos operadores buscam formas de recapturar públicos inconstantes.
Considerando que crianças perturbadoras continuam sendo uma queixa comum entre os frequentadores de cinema e que os operadores de teatro começaram a olhar para trás em direção às suas raízes, é de se perguntar se a "sala do choro" pode voltar no futuro próximo.
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