Mais tropas aliadas morreram treinando para o Dia D do que na batalha real

Os Desembarques na Normandia, Codinome Operação Netuno e muitas vezes referido como Dia D, executada em 6 de junho de 1944 foi a maior operação militar da Segunda Guerra Mundial e a maior invasão marítima da história. O plano perigoso exigia que centenas de navios, cheios de milhares de tropas aliadas, se reunissem na costa da França. À medida que soldados da infantaria aerotransportada choviam dos céus, soldados marítimos atacavam as praias da Normandia para repelir os militares alemães. A operação lançou as bases da vitória dos Aliados na Frente Ocidental

Embora a operação tenha sido bem-sucedida, teve um custo: cerca de 4.414 soldados morreram no Dia D. No entanto, esse total sombrio não reflete todo o espectro da perda aliada. Para que a operação corresse bem, milhões de soldados tiveram que praticar para o evento culminante. Os historiadores agora estimam que mais de 5.440 soldados morreram durante o treinamento para o ataque crucial.

Em abril de 1944, as tropas realizaram um exercício que terminou em desastre. Centenas de soldados foram derrubados por fogo amigo ou afogados quando os e-boats alemães localizaram e atacaram os navios de treinamento.

Essa perda de vidas durante o treinamento foi mais a norma do que a exceção, pois as tropas aliadas morreram afogadas sob o peso de seus pesados coletes, tiros acidentais de camaradas, mau funcionamento de equipamentos e veículos e ataques inimigos nos exercícios de treinamento.

Em vez de relatar os incidentes, oficiais militares ordenaram que os soldados fossem enterrados secretamente em uma vala comum temporária, e outros foram carregados em trens secretos e levados. Os eventos permaneceram em segredo por mais de 40 anos.