No final de uma noite de agosto de 1979, o vice-xerife Val Johnson estava patrulhando na zona rural do condado de Marshall, no estado norte-americano de Minnesota. A cidade mais próxima ficava a 15 quilômetros de distância e a noite estava quieta, os campos ao redor dele vazios. De repente, Val viu um raio de luz brilhante na escuridão acima. Ele agarrou o volante de seu carro-patrulha e dobrou à esquerda na Rodovia Estadual 220. Talvez a luz fosse um piloto em perigo? De qualquer forma, Val continuou dirigindo em direção ao que quer que fosse. |
No entanto, a luz mudou de direção e começou a seguir direto para ele. Ficou cada vez mais brilhante, até que Val ouviu o vidro se estilhaçar. A luz havia entrado em sua viatura. Tudo ficou preto e Val perdeu a consciência. O que aconteceu a seguir permaneceu um mistério nos últimos 43 anos.
- “Eu me desloquei cerca de uns dois km, e a luz parecia me interceptar, por assim dizer, veio direto para mim. Foi doloroso. A luz era extremamente brilhante e dolorosa. E eu fechei meus olhos, e ouvi o som do vidro blindado se quebrando. Essa é a última coisa que me lembro", disse ele mais tarde à repórter local Jillian Rice.
Para os céticos em casa, Jillian resumiu todas as perguntas e suspeitas que poderiam estar sendo levantadas.
- "Val ficou inconsciente por 40 minutos antes de pedir ajuda pelo rádio e ser levado para o hospital", explicou ela. - "Um médico -e mais tarde um oftalmologista- confirmou que Val havia sofrido queimaduras leves nos olhos."
Mas esta não foi a única evidência física curiosa do evento. Ainda mais estranho, foi que tanto o relógio de pulso de Val quanto o relógio elétrico em seu carro de patrulha pararam misteriosamente por 14 minutos. Além disso, Jillian disse que na cena do acidente, as marcas de derrapagem mostram que o carro avançou pelo menos mais uns 250 metros após o impacto antes de frear.
A área ao redor do local do acidente foi detalhadamente averiguada, mas nada foi encontrado. A polícia considerou a ideia de um pequeno avião, mas Val se lembrou especificamente de não ouvir nenhum ruído de motor. Além disso, nada poderia explicar como as duas antenas montadas em molas no carro-patrulha ficaram dobradas em ângulos quase perfeitos de 90 graus.
Se não foi outro carro, ou um pequeno avião, ou uma pessoa em uma bicicleta com um farol forte, o que Val acertou? E o que poderia explicar o relógio do policial e o relógio da viatura 14 minutos atrasados? Que corpo teria conseguido estilhaçar um vídeo blindado?
Em entrevistas subsequentes, Val tentou descrever em detalhes exatos tudo o que se lembrava. O problema era que não parecia com nada que alguém encontraria na Terra.
- "Percebi uma luz muito brilhante, de 20 a 30 centímetros de diâmetro, a 1 ou 1,5 metros do chão. As bordas ficaram bem definidas", disse Val em seu relatório policial gravado. Ele também descreveu a luz atingindo-o como um travesseiro de 90 kg.
- "Eu vi uma bola de luz. Eu dirigi em direção a ela, e de repente ela estava no carro comigo. É inexplicável e continuará assim. Estou feliz com minha estabilidade mental", disse ele em outra entrevista quando alguns setores da imprensa começaram a questionar as suas faculdades mentais.
Val também tem sido consistente desde que o acidente aconteceu pela primeira vez, inclusive quando ele recuperou a consciência e ligou para despachar no rádio do carro.
Operador de rádio: - "407 Qual é o seu estado?
Val: - "Não sei. Algo acabou de bater no meu carro.
Operador: - "Qual é a sua condição? Você está bem?
Val: - "Algo atacou meu carro. Ouvi o vidro quebrando e as travas... Os freios travaram. Eu não sei o que está acontecendo?
O xerife do condado de Marshall, Dennis Brekke, liderou a investigação e acreditou na palavra de seu vice.
- "Sinto que o que Val me disse sobre a luz e o estranho incidente era verdade. Eu não duvido de Val nem por um momento", reiterou ele à mídia.
A FAA ajudou de seu lado, relatando que não havia aeronaves nos céus acima do condado de Marshall na época. Então, Dennis seguiu uma rota menos tradicional e procurou o Centro de Estudos de OVNIs no subúrbio de Chicago. Um investigador do centro visitou o local, examinou o carro e fez uma bateria de testes, verificando anomalias de magnetismo ou radioatividade. Ele concluiu que o que quer que fosse, não era radioativo.
Após o pesquisador de OVNIs, o Laboratório Aeroespacial Honeywell enviou um engenheiro em novembro de 1979 para realizar alguns testes no metal do carro-patrulha. Eles também chegaram à conclusão de que não tinham ideia do que havia acontecido. As antenas do carro pareciam estar dobradas como resultado de explosões de ar de alta velocidade. Ele determinou que isso significava que algum tipo de "coisa" elétrica ou talvez um "campo de força" havia causado o impacto e os danos resultantes.
A montadora da viatura, que era um Ford LTD 1977, enviou seus próprios engenheiros para examinar o veículo também.
- "Eu nunca vi nada assim antes", disse o investigador de acidentes da Ford, Meridian French. Em seu relatório, Meridian escreveu que parecia que forças internas e externas agindo quase simultaneamente haviam se chocado contra o carro. Da mesma forma, o dano, da frente para trás, estava dentro de uma linha reta com apenas 30 centímetros.
Desde então, o veículo foi preservado como uma exposição na Sociedade Histórica do Condado de Marshall, que o presidente da sociedade, Kent Broten, diz ser definitivamente a atração número um. Segundo ele, o carro-patrulha atrai curiosos de todas as partes.
- "Algumas pessoas se deitam no chão e olham embaixo dele.“Uma vez eu vi um cara com uma lanterna de luz negra passando por cima do carro", riu ele.
De todos os envolvidos, Val parece o menos impressionado com o que aconteceu naquela fatídica noite de verão. Como ele disse em entrevistas anteriores, ele preferia terminar com o incidente e se concentrar no futuro.
- "Olhei para o céu e disse: 'Bom, o que aconteceu?' E então eu continuei com a minha vida."
Por um tempo, é claro, ele foi inundado com pedidos da mídia, mas eventualmente outras histórias apareceram e lhe tiraram da primeira página. Mesmo assim, estranhos muitas vezes se aproximaram dele ao longo dos anos, querendo repassar tudo o que aconteceu.
- “Às vezes estava tomando limonada no quintal e alguém aparecia na cerca me dizendo o que achavam que tinha acontecido comigo, e eu acenava com a cabeça nos momentos apropriados. Eventualmente eles iam embora", contou Val.
De sua parte, Val fez as pazes com o que aconteceu. Como ele disse ao público do estúdio no programa "Acredite se Quiser", em 1980:
- "Após reflexão, cheguei à conclusão de que talvez o Criador tenha feito outras coisas que não podemos ver ou identificar prontamente, e talvez esta seja uma das coisas que encontrei na estrada."
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