Utilizando alguns truques básicos de perspectiva e uma elegante e desafiadora arquitetura moderna, os arquitetos da empresa australiana F2 Architecture criaram uma luxuosa casa que parece pairar sobre a costa do Sul da Austrália. Se você se aproximar da casa desde qualquer outro ponto que não seja o passadiço elevado da entrada, a ilusão óptica não é percebida, mas isto não diminui nem um pouco o encanto e a beleza da edificação.

Ainda que, por tradição, muitos casais de noivos ainda sonhem com um casamento grandiloquente e pleno de pompas, na atualidade vemos muita gente transformando a cerimônia em uma celebração festiva informal, por vezes temática, do amor de duas pessoas. Nesse sentido os próprios fotógrafos de casamento tiveram que se reinventar para acompanhar os novos tempos e muitas vezes são eles mesmos que levam uma ideia bacana de um casamento anterior para o próximo.

Certamente Giancarlo Murisciano não esperava ter tanta repercussão quando, de forma espontânea, compartilhou esta emotiva fotografia com sua avó no dia 31 de dezembro para se despedir do ano. Acompanhada com um precioso texto que você pode ler a seguir, a publicação se tornou viral instantaneamente, chegando a milhões de pessoas que a duras penas puderam conter a emoção ao ver este duro, mas sincero canto à vida.

Há projetos que uma vez terminados refletem do que é capaz o ser humano. Somos pequenas formigas que com constância e esforço podemos chegar a conseguir obras gigantescas. Trabalhos que demoram no tempo e parecem inacabáveis ou infinitos, mas que uma vez terminados atingem um valor incalculável. Beth Moon passou os últimos 14 anos viajando por quase todos os continentes do mundo com o objetivo de encontrar as maiores árvores, mais remotas e sobretudo mais antigas da Terra para fotografar.

Sobreviveram ao Ebola, mas sua dor ainda não terminou. A fotógrafa francesa Livia Saavedra viajou em outubro a Conacri, a capital guineana, com a ONG Waha International para documentar a experiência dos sobreviventes do Ebola que voltaram para casa na sua comunidade. Alguns perderam a família para a doença, outros já não têm trabalho ou enfrentam a rejeição das pessoas. O estigma que enfrentam é algo para além do terrível.

Inevitavelmente logo colocaremos um basta a 2014 e é, precisamente nestas datas tão assinaladas, quando nos acostumamos parar para refletir sobre como foi o ano. 2014 foi um ano tumultuado com revoluções e guerras na Ucrânia, Síria e Palestina, Copa da vergonha e eleições no Brasil, muita agitação social em todos os EUA e também o triste surto de Ebola na África. Realmente não foi nada tranquilo e pessoalmente foi um dos piores anos da minha vida. Penso que 2014 já vai tarde. Que venha logo 2015!

Se você acha que o inverno da sua cidade é congelante, devia conhecer Oimekon e ia mudar de opinião facinho facinho. Esta cidadezinha no Leste da Sibéria é o povoado mais frio da Terra. A temperatura mais baixa foi registrada em 1933, absurdos 67,7ºC abaixo de zero, e a temperatura média durante o mês de Janeiro é de -50ºC. Fresquinho né? Por isso, este vilarejo ostenta o recorde do lugar permanentemente habitado mais frio do planeta.

Imagina um mundo em que todos nos vejamos semelhantes? não precisa imaginar, a verdade é que essa é a realidade do dia do dia. O compartilhamento de ideias, interesses, estilos e vestimentas -que mais tarde foi raptado pela indústria da moda- sempre foi parte da evolução humana. Animais com necessidade de socialização, que somos, de alguma forma isto é uma maneira de buscar pertencer a um contexto social e todos fazemos ou ao menos o fizemos em algum momento de nossa vida.

Os artistas Henry Hargreaves e Caitlin Levin colaboraram em um livro intitulado "Power Hungry" no qual queriam mostrar como as sociedades, ao longo de centenas de anos, têm alimentado seus membros mais ricos e pobres -uma dicotomia que expressaram como "poderosa" e "faminta" nesta série-. Mil vezes tratou-se de mostrar os hábitos alimentares dos ricos em contraste com os dos pobres. Mas este caso, por ser bem mais sugestivo do que direto, tem muita força.

Como a cada ano, a National Geographic acaba de publicar as milhares de imagens que os profissionais e fãs da fotografia apresentaram em seu concurso anual de viagens e natureza. Ainda que só algumas poucas dessas fotos serão selecionadas como premiadas em cada categoria, o conjunto oferece uma curiosa instantânea de 2014, um retrato vivo de nosso mundo, seus lugares, e as pessoas e animais que habitam este planeta.

A foto mais cara da história agora custou impressionantes 6,5 milhões de dólares. O trabalho do fotógrafo de paisagens australiano Peter Lik, "Phantom" é um registro em preto e branco do Canyon Antelope do Arizona americano, que mostra um feixe de luz solar através de uma perfuração na rocha que se aparece como uma figura fantasmagórica em um espaço cavernoso.

Inclusive hoje em dia, quando o mundo inteiro pode ser visto nos mapas do GPS, ainda é possível descobrir valiosos tesouros escondidos abandonados e esquecidos. Depois de chamar os leiloeiros, o neto do empresário Roger Baillon descobriu que a coleção de 60 automóveis antigos encontrados em na fazenda da família ao oeste de França poderiam valer até 12 milhões de libras (49 milhões de reais) em um leilão.