Quando aquelas figuras de porcelana baratas, que geralmente encontramos em feirinhas hippies, caem no chão, se espatifam em mil pedacinhos. Como forma de imortalizar o momento, o fotógrafo Martin Klimas decidiu fotografar este simples processo que se transforma em uma real poesia do movimento. Para lograr este belo efeito, as fotografias são realizadas no momento exato que atingem o chão resultando em um belo e incrível contraste de cacos voando em diferentes direções.

É senso comum a consideração de que uma imagem pode dizer mais que mil palavras. Ainda mais quando podem ter significados diversos dependendo de quem as vê e como. Vejam como exemplo esta coleção de fotografias aleatórias que podem ter diferentes significados segundo a sua percepção, já que são capazes de remeter a um grande número de eventos, imaginação de histórias, sensações e possivelmente até desejos momentâneos. São fotografias impossíveis de olhar com indiferença.

Com apenas dois anos e meio de experiência, a adolescente espanhola, Cristina Otero, fotógrafa de 16 anos, cativa qualquer um com estes auto-retratos deliciosamente coloridos. Usando frutas como inspiração em uma série intitulada Tutti Frutti, Cristina interrompe as noções convencionais de beleza feminina e interage com diferentes frutas em uma performance sedutora para a câmera. Ela atrai o espectador com seus olhões arregalados e inocentes enquanto as cores fortes e marcantes da maquiagem complementam a fotografia.

Quando olhava as fotos do World Press 2012 ontem, uma fotografia em especial me chamou a atenção, intitulada Apashka, mostrava um grupo de pessoas sendo banhadas pelo sangue de uma ovelha. Descobri que se tratava da série homônima do fotógrafo holandês Pavel Prokopchik, que ao certo irá chocar a mais de um. Sensíveis abstenham-se. Avisado está!

5247 Fotógrafos, 124 países, 101.254 fotos concorrentes no World Press Photo 2012. 350 fotos de 57 fotógrafos de 24 países receberam prêmios e elogios em nove categorias. O exercício da fotografia dentro do jornalismo consegue, com certe freqüência, imagens de notável qualidade que ademais têm uma profundidade sumamente específica, síntese de um momento singular, irrepetível, de circunstâncias críticas que o fotógrafo hábil sabe condensar em uma instantânea carregada de significados.

Muitos blogs da rede replicam hoje o trabalho do fotógrafo italiano Paolo Patrizi em uma série chamada "Migração", onde ele documenta a vida de jovens nigerianas que migram principalmente de Benin City, uma cidade no estado de Edo no centro-sul da Nigéria, com promessas de bons trabalhos na Itália e que terminam na prostituição como forma de juntar dinheiro para voltar para casa ou de mandar dinheiro para a família. As garotas trabalham e vivem em condições sub-humanas nas estradas italianas. As imagens são para lá de perturbadoras.

O fotógrafo freelancer chinês Wang Fuchun viajou todo o Império Celestial em busca de personagens interessantes para suas fotografias. Assim produziu muitas obras temáticas premiadas e a mais bacana e sensível delas talvez seja "O povo chinês sobre o Trem", uma série que primeiramente levantou a cortina sobre esses enigmáticos país e povo de antiga cultura.

Acostumados como estamos, sobretudo em anos recentes, a associar o termo tsunami com destruição e caos, é surpreendente saber que um destes fenômenos naturais resultou, que na sua passagem, tenha deixado uma paisagem aprazível e tranquila na qual todos se mostram sorridentes e maravilhados pelo espetáculo que tiveram a sorte de atestar.

O festival das lanternas em chinês é chamado de Yuan Xiao Jie, onde "Yuan" significa o primeiro mês do ano, "Xiao", "a noite" e "Jie" significa "festival". O nome origina-se na primeira noite de lua cheia depois do Ano Novo, quando então as pessoas fazem uma refeição especial chamada de Yuan Xiao, participam de uma feira das lanternas e decifram as charadas colocadas dentro das mesmas. Em muitas áreas, nesta noite há também outras celebrações acompanhadas de diversas danças folclóricas.

Cliff Diving é um dos grandes esportes radicais da atualidade. Junte uma alta falésia, água com bastante profundidade, um sujeito com coragem e pronto, temos todo o necessário para a realização de um esporte de tirar o folego do espectador. Sem máquinas adicionais, sem proteção alguma, apenas concentração absoluta e controle completo do corpo. O equipamento -uma sunga- cabe no bolso da calça e o princípio é simples: a complicação faz parte da própria experiência do mergulhador. Um show!

Jennifer Aniston é bem conhecida como corrimão de escada por suas decepções amorosas e por trocar de casa com mais frequência do que muitas das pessoas normais trocam de sapato. Mas, ao que parece, ela tem um toque de Midas quando se trata de comprar na baixa estação e vender na alta. Sua mais recente aquisição é uma mansão projetada por Archibald Quincy Jones, avaliada em 29 milhões dólares, mas ela conseguiu pechinchar por apenas 22. {Jennifer pega eu!)

A neve é um desses espetáculos de apreciação relativa: se você nasceu em uma região assolada pela mesma, já nem se importa muito; se veio dos trópicos para morar na região há de gostar dos primeiros cinco dias e amaldiçoará toda a geração nos dias seguintes, todos os anos, até voltar para a terra natal; e se estiver de férias apreciará cada momento, inclusive botando neve na boca para ver se derrete ou tem gosto de algodão doce. Muito possivelmente seja este o caso dos turistas na região do Mar Negro.