John Fitzgerald Kennedy: revelações de um adúltero

A vida política e privada de John F. Kennedy foi sempre repleta de rumores e fofocas, bem como mitos que até hoje em dia seguem sem resolução: as pessoas por trás de seu assassinato e as múltiplas amantes que teve ao longo de sua vida, são dois dos mistérios que acompanham a figura mais histórica e mítica que bem sucedida de JFK.

Adúltero Americano é um dos livros, classificados como ficcional para não abalar a já abalada moral de Kennedy, que tenta acrescentar mais informação pessoal e íntima sobre aquilo que não foi difundido durante o mandato do presidente estadunidense. O autor, Jed Mercurio, exibe o ex Presidente dos Estados Unidos, como homem sedento de sexo e completamente dependente das mulheres.

O livro assegura que Kennedy era um covarde e um dos seus maiores medos era chegar à idade adulta e ficar prostrado em uma cadeira de rodas, bem como impotente. Inclusive, em repetidas ocasiões recorreu à administração de calmantes e outros químicos para não perder seu encanto como conquistador.

Kennedy teria confessado ao premiê da Inglaterra, Harold Macmillan, que não podia passar mais de três dias sem estar perto de uma mulher, isso lhe causava sofrimento. A esposa Jackie tinha conhecimento do assunto; no entanto, nunca reclamou nada e nos piores dias preferia ir fazer compras antes de cair em severas depressões.

A lista das mulheres com as quais JKF compartilhou algo mais que uma amizade segue sendo um mistério, mas algumas nomes não são mistério para ninguém:

Marilyn Monroe. Kennedy conheceu-a durante uma festa organizada por Charlie Feldmann, quem era um gerente de atores. Na reunião, o ex-presidente ficou encantado com a beleza da atriz, com quem teve encontros em repetidas ocasiões.

O momento mais recordado entre Monroe e Fitzgerald ocorreu em uma festa de aniversário, onde é possível ver a loira de sempre com uma vestimenta entalhada e quase transparente, entoando o Happy Birthday.

Mimi Beardsley. Durante os anos 40 manteve uma aventura com Kennedy, que durou aproximadamente 18 meses. Conheceram-se quando ela entrou como estagiária na Casa Branca quando iniciaram um romance cheio de momentos eróticos -como podem notar, Monica Lewinsky não foi a primeira-.

Berdsley manteve sua história em segredo, até que o diário norte-americano The NYTimes revelou dados sobre a relação. Mimi publicou um livro onde conta sua própria versão dos fatos, e sua decisão de calar o que aconteceu em Washington.

Judith Campbell Exner. Biógrafos asseguram que ela foi uma das preferidas do ex-presidente. JFK conheceu-a graças a Frank Sinatra, e assegura-se que desde aquele primeiro encontro ambos ficaram apaixonados.

Durante muitos anos mantiveram o romance em segredo. Inclusive, quase dez anos após a morte de Kennedy, Judith escreveu um livro chamado "Minha história", que rapidamente se converteu em um best-seller.

Mariella Novotny. Foi uma bailarina de origem Checa, que migrou aos Estados Unidos para trabalhar em diferentes clubes noturnos. Entre seus clientes, encontrava-se um grupo de seletos políticos, que levaram-na para conhecer John F. Kennedy, com quem teve um namorico fugaz.

Ellen Rometsch. Alguns escritos revelam que possivelmente foi uma espiã comunista originária da Alemanha. Diversos jornalistas revelaram que durante a chamada Guerra Fria, foi a namorada secreta do ex-presidente, que em repetidas ocasiões foram questionados pelo tipo de amizade que tinham.

Como podem notar, quando o assunto é mulher, Kennedy não valia a louça da janta, mas na política foi um dos principais líderes mundiais do século XX. De qualquer forma há que considerar que muito da sua popularidade é devida a sua morte trágica e sinceramente não sei se seria tão popular se não tivesse morrido; assim como Tancredo Neves, o melhor presidente que nunca foi... e que com certeza nunca seria.