A felicidade, mais que um estado de permanência na vida, se converteu em um dos negócios mais frutíferos da atualidade. Livros, medicamentos, terapias, revistas, cursos, etc, são apenas uma parte de toda a parafernália que rodeia à felicidade. Todos as instituições que cuidam do espírito dizem que a felicidade está com eles, enquanto os gurus em auto-ajuda juram que está em sua atitude ante as circunstâncias adversas. Verdade ou não, há atividades que, conquanto sejam "más" para o ser humano, podem, contraditoriamente, melhorar a qualidade de vida. |
- Ver um filme triste.
Pode ser "Como Era Verde o Meu Vale", "Ponte para Terabítia", "Antes Que Termine o Dia", "Um Amor para Recordar", tanto faz. Segundo um estudo, as pessoas que vêem um filme onde a nostalgia e a tristeza predominam, o cérebro, inconscientemente, compara a vida própria com a das personagens do filme que, por óbvias razões, resulta mais decadente, conseguindo um efeito de inevitável otimismo. - Manter a mente ocupada.
A não ser que você seja o Batman, é possível que o trabalho não faça parte de 9 de cada 10 vezes quando pensa em ser feliz. Não há nada mais relaxante do que o pensamento de espreguiçar na praia ou até mesmo no sofá, bebendo a sua bebida favorita e deixando o tempo passar lentamente sem obrigações. Mas na realidade nosso cérebro e corpo não conseguem viver sem o trabalho e vários estudos corroboram esta informação. Tente por exemplo tirar mais de um mês de férias para experimentar o marasmo ou veja o que acontece com uma pessoa que se aposenta, quando passa a trabalhar mais do que antes. - Comer carne vermelha.
Talvez seja hoje o alimento com pior reputação. No entanto, cientistas australianos realizaram um estudo no qual analisaram os hábitos alimentícios de mil mulheres. Aquelas que comeram uma quantidade recomendada de carne vermelha, reportaram níveis de otimismo superiores em comparação àquelas que tinham consumido menos ou nada. Isto se deve aos altos níveis de Omega-3 que possui este alimento que, como já se disse, melhora o estado de ânimo e evita várias doenças mentais, como a depressão e a demência senil. - Brigar.
Durante um estudo, cientistas experimentaram com ratos a relação entre a agressividade e a felicidade. Para isso, colocaram uma fêmea e a um macho em uma gaiola. Tempo após a convivência, os cientistas trocaram a fêmea por um intruso macho. Após vários minutos, o intruso começou a atacar. Após várias repetições como esta, os pesquisadores injetaram um supressor de dopamina no rato macho. Poucos minutos depois, este rato decidiu afastar-se e começou a ter comportamentos relacionados com a tranquilidade, enquanto o intruso ficava mais agitado, ou o que se poderia traduzir em outros termos, mais "feliz", produto da dopamina, também chamada hormônio da felicidade. - Viajar de metrô ou quebrar a rotina.
Pesquisadores na Suécia recrutaram a um grupo de voluntários para realizar um estudo que consistiria em viajar de metrô várias vezes durante um mês. Ao início da pesquisa os participantes foram interrogados sobre seu estado de ânimo e emocional. Conforme a pesquisa avançava, os cientistas foram recopilando dados sobre a felicidade. De forma surpreendente, chegando ao final do mês e uma vez concluído o estudo, os voluntários reportaram níveis de felicidade superiores em comparação aos primeiros registros. Segundo os cientistas, isto se deve ao fato de que variar ou romper a rotina é favorável para a previdência mental. - Fazer tarefas caseiras.
Tradicionalmente, ninguém gosta muito de fazer as tarefas do lar e não é incomum ver pias entupidas de pratos e panelas sujas em casas onde predominam a presença masculina. Porém um estudo realizado com mais de 30.000 pessoas de 34 países, demonstrou que, quanto mais tarefas domésticas os homens fizeram, mais felizes eles se tornaram. Isto sugere que os homens estão geralmente mais dispostos a igualdade de gênero do que se pensava anteriormente, e assim, quando vêem suas esposas fazendo trabalhos domésticos, eles se sentem culpados por não ajudar. - Pensar na morte.
Por muito sutil que pareça, uma reminiscência sobre a mortalidade atua na psique de maneira positiva. De acordo a um estudo realizado ao lado de um cemitério e ruas próximas a este, um homem fingia jogar fora seus pertences. O número de pessoas que transitavam próximo ao local e ajudaram o homem a recolher suas coisas, foi maior em comparação àquelas que transitavam por ruas nos arredores do cemitério. Isto se deve a que, inconscientemente, a morte sensibiliza as pessoas com respeito a sentimentos relacionados à caridade e o bem comum.
Existem mais estudos que comprovam esta teoria. Neles se mostra que pessoas de consciência mais desenvolvida com respeito à morte, eram mais propensas a reciclar, não fumar e utilizar protetor solar e a ter comportamentos altruístas e empáticos com os demais.
Fonte: Cracked.
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários
A vida é uma contradição.
Acrescentaria outros itens, que descobri na noite da virada. :roll:
Mando este link, que coincidentemente trata do que estou falando.
http://hypescience.com/biomedicina-fraudes-aumentam-em-estudos-cientificos/
Luis, acho que entendeu errado. Não culpo a mídia (ao menos em primeiro plano). Esta é acionada como meio de divulgação. Responsabilizo em primeiro lugar os próprios pesquisadores. São eles que apresentam dados como verdade definitiva, protegidos pela atitude hipócrita de induzir o público ao erro e, uma vez alcançado o objetivo, retroceder com a desculpa de que "a sociedade se precipitou". Não se dão ao trabalho sequer de admitir a falha. Basta dizer que os trabalhos não foram conclusivos e que a informação foi passada para o bem da sociedade, na maior das "boas intenções", de forma preventiva. Isso é um terror! Ou melhor, terrorismo científico. O equivalente a dizer que um ato ou uma ideia te condena ao inferno. Acho que, enquanto instrumento de manipulação a ciência não perde em nada em potencial destrutivo. Claro, prefiro ela à religião. Mas o fato de uma estar superada, manjada, não redime a outra. Os métodos vão se sofisticando. Melhor ficar atento. Talvez isto ficaria mais evidente se a ocasião fosse mais apropriada. Estamos falando de uma matéria por demais leve pra justificar este debate pesado. Mesmo assim, prefiro não aceitar que me digam que coisas me fazem feliz.
Concordo com o fato de utilizarem (erradamente) a estatistica para justificar quase qualquer ponto de vista. O problema não é o metodo cientifico, mas sim a midia, agora ficou melhor explicado.
Quanto ao meu preconceito religioso, na verdade é posconceito, o metodo religioso de "pesquisa" não sai do lugar mesmo, exceto quando uma religião subrepuja outra ou quando surgem religiões novas.
Já, jogar indireta sem dados, foi só um flame bait, para pegar peixe religioso e por lenha na fogueira, gosto de ver o circo pegar fogo.
Eu me divirto fazendo isso, e nem pretendo mudar a opnião de ninguem, estou só me divertindo.
Não questiono a importância das pesquisas científicas, nem sou um fanático religioso como preconceituosamente aventou o Luís Felipe (faltam dados pra poder jogar esta indireta). Os dados estatísticos sempre foram pra ciência algo preliminar nos estudos. Apenas apontamentos que justificam o estudo sobre um tema (ajudam a compor a tese). Mas, tese não é conclusão e, o que se faz na mídia é apresentar dados que justificam uma tese, mas não são de forma alguma conclusivos. O estica-e-puxa do café, por exemplo: ora faz bem, ora é mortal... E o caso da camada de ozônio (já discutido no MDig)? Este foi escandaloso, fraudulento, mesmo. Temos que considerar os motivos pelos quais se pretende desenvolver uma pesquisa. E, nem sempre são sérios, ou puramente científicos. Querer justificar um comportamento, turbinar um determinado produto no mercado, destruir a reputação de outro... temos que tomar cuidado. Ou será que devemos acreditar que todo mundo que não tem Facebook é psicopata, como afirmou algum cientista, baseado puramente em estatísticas? Mais um pouco de mimimi...
Brincar também é muito bom. Eu tenho vinte anos e brinco até hoje (quando acho alguma criança disposta a me acompanhar :roll: . Brincar sozinha é coisa de gente doida. Não que eu não seja, mas enfim...).
Quanto às tarefas domésticas, cozinhar não é para mim. Sou esforçada, mas nunca sai alguma coisa que preste de dentro das minhas panelas. Já queimei três bolos no mesmo dia, na tentativa de fazer alguma coisinha para levar para minhas amigas. :roll: :lol: Prefiro tarefas de jardim, como aparar grama, ou rastelar folhas secas.
Fui lá ler para ver no cracked.com, esta explicado como chegaram a essas conclusões, usaram um pouquinho de dados estatisticos, mas nem é preciso, só as explicações já são razoavelmente logica e são baseadas em estudos de psicologia moderna.
As conclusões não são nada paradoxais, são apenas extranhas porque não estamos acostumados a simplesmente parar e olhar o que ocorre em nossas vidas.
Parece que o Edgar não leu a fonte original e já foi soltando mimimi sobre a ciencia e o metodo cientifico. E o exemplo que ele deu não tem nada a ver, ninguem faz pesquisa de cancer dessa forma, a quantidade de variaveis seria tão imensa, que é praticamente impossivel descobrir a causa do cancer. Na verdade, já é praticamente impossivel descobrir a causa do cancer, pois a quantidade de variaveis já é imensa, mesmo com todo o rigor cientifico de eliminar variaveis indesejaveis. Por isso que existem milhares de pesquisas, muitas vezes contraditorias sobre o mesmo tema, porque alguma variavel com oculta certesa não foi detectada e fodeu completamente. Por isso se chama pesquisa, não se sabe aonde vai parar, se é que vai parar em algum lugar algum dia, mas não tema, a vida é assim e o metodo cientifico pelo menos garente que não vamos ficar parados no mesmo lugar, o que ja é muito melhor que os metodos das religiões.
"Dá pra confiar?"
Na sua descrição e pesquisa, não. Porém se ao fim de anos descobrirem que jujubas causam arteriosclerose, cáries, osteoporose, imunodeficiência, etc, dá para confiar sim. Do mesmo modo se substituísse as jujubas por qualquer outra coisa que pudesse resultar em câncer. :roll:
Ver um filme triste e pensar na morte...que coisa mais deprimente...rsrsrsrsrsss
Por via das dúvidas vou parar de comer jujubas
Problem? :twisted: 2V
Estas pesquisas "científicas" me parecem mais coisa de desocupado ou de gente comprometida com certos valores, ou ausência deles. Não dá pra levar muito a sério estes métodos. O cara quer saber se mascar jujuba provoca câncer. Pega 500.000 pessoas que mascam e a mesma quantidade dos que não mascam jujuba. Esperam uns anos e contam a quantidade de cancerosos. A turma que tiver mais câncer ganha. Aí, cria-se o "fato científico": pesquisadores da Universidade Paulmolle em Massachusetts (sempre Massachusetts) decobrem que jujuba causa câncer! Oooooohhhh! E isto vale até a indústria de jujuba encomendar outra pesquisa provando que não é a jujuba e sim a camada de ozônio. Dá pra confiar?
V :evil:
Concordo com alguns, e acrescento outro: atormentar amigas. É relaxante. :twisted:
"De acordo a um estudo realizado ao lado de um cemitério e ruas próximas a este, um homem fingia jogar fora seus pertences. O número de pessoas que transitavam próximo ao local e ajudaram o homem a recolher suas coisas, foi maior em comparação àquelas que transitavam por ruas nos arredores do cemitério."
Garanto que se fosse no Brasil, o resultado seria o mesmo em ambas as situações: transeuntes pegariam os pertences para si.
Quanto ao item 2, apontado neste meu post:
http://amigos.mdig.com.br/index.php?itemid=26178
E vamos ser felizes! :roll:
Vc não deveria ser tão desumana.
Teve uma vez, quando anunciaram o fim do mundo, que eu e minha amiga Dani Calabresa saímos empurrando velhas da escada rolante. Estávamos sem sutiã. Era um sonho nosso fazer isso. Foi muito divertido, até que demos conta de que o mundo não havia acabado.
E empurrar paraplégico em sua cadeira de rodas, rampa abaixo, ou ribanceira abaixo?
Isso te deve fazer muito feliz também né Luna? ^^
Err... ok, ok, foi só uma brincadeira :roll:
Não se pode mais brincar por aqui ... :|
Concordo com a 4 e 5. Adoro andar no metro de Dubai. Faço isso todas as quintas, me sito completamente revigorada e feliz. Recomendações medicas, sabe como é, né. Com saúde não se brinca. E adoro brigar verbalmente com gagos, eu sempre ganho, isso me faz feliz por algumas horas.
não concordo com praticamente nada ^^ concordo com a 2 e a 5 :roll:
4. Brigar
"Durante um estudo, cientistas experimentaram com ratos... "
Nossa, eu pensei que fosse dizer que os cientistas é que brigaram entre si... ^^
Hã, eu amo cozinhar, isso me torna muito feliz.
E quando eu saio passear com minha cachorra depois da chuva, esta vai pisoteando as poças e sarjetas cheias de água, corre atrás das pombas e corre o tempo todo... e eu vou atrás, correndo também...
E isso é muito bom! Fico muito feliz! ^^
Concordo com alguns.
Andar de metrô??? 8O
Só se for na Suécia... faz esse estudo aqui em sampa pra tu ver... :x
Em relação as tarefas caseiras eu até que concordo... desde que passei a morar sozinho, eu me divirto pra caramba fazendo algumas coisas... principalmente cozinhando.... sai cada coisa maluca... kkkkk :roll: