Governo de Cuba proibirá o reggaetón na ilha

O consumo de cultura é, em verdadeiro sentido, análogo ao da alimentação: somos aquilo que comemos, somos também aquilo com o que nutrimos nosso espírito, nosso intelecto, nosso entendimento. Isto talvez explique muita coisa quando reflexionamos sobre fãs de (preencha as seguintes lacunas com qualquer gênero musical) _____________-universitário e de funk, por exemplo, sem contar a novidade que começa a aparecer timidamente nas baladas das nossas urbes: um tal de reggaetón.

Sim amigos, se temos que suportar este lixo que alguns poucos chamam de música, nossos vizinhos hispânicos não estão melhores com o tal "novo reggae", que geralmente é cantado em "spanglish" e com letras cheias de baixaria, forte apelo sexual e apologia ao crime (te lembra alguma coisa?).

Talvez por isto, e porque de alguma maneira o objetivo de todo governo é, idealmente, o bem comum, as autoridades em Cuba buscam regular a difusão de conteúdos musicais medíocres, agressivos e obscenos, condições cumpridas por este gênero em especial.

Em entrevista no Granma, diário oficial da ilha, Orlando Vistel, presidente do Instituto Cubano da Música, assegurou que música como a mencionada estará proibida em lugares público, em razão das "expressões vulgares, banais e medíocres" que utilizam.

- "O som e a salsa, o jazz da canção e a rumba, as formas sinfônicas multiplicam nossos expoentes e não são poucos que contam com grande reconhecimento internacional. Essa é a verdade da música e dos músicos cubanos", disse Vistel.

Fonte: ABC.