Ritual bizarro para afastar raiva canina

Quando éramos crianças, todos ao certo brincamos de cabra cega e somos girados como um pião antes de tentarmos agarrar os outros, existia uma variante que não lembro o nome onde também girávamos com a cabeça apoiada em um bete (taco). Eram brincadeiras bastante divertidas, mas eu nunca imaginei que em algum lugar do mundo fariam a mesma coisa, só que com velocidade créu 5 com cães.

Brodilovo é uma pequena aldeia remota na parte sudeste da Bulgária. Ali os moradores estão têm tanto medo da raiva que existe uma tradição de séculos para afastar a doença. O ritual bizarro envolve prender cães em uma corda, dependurado sobre um pequeno riacho, que é praticado uma vez por ano e no qual creditam ajudar a manter a raiva sob controle. O processo como o cão é envolvido é o bastante para ser motivo de pesadelo para os ativistas de direitos dos animais. Os cães são torcidos em uma corda que está estendida sobre uma travessa sobre o riacho, e são, então, soltos para que girem fora de controle e, em seguida, caiam na água. Uma vez que atingem altas velocidades, muitas vezes são incapazes de nadar quando atingem a água.

Soa muito cruel, não é? Eu assisti a este vídeo do ritual e os pobres cães não parecem nada contentes, nada menos raivosos Nenhum deles sai latindo "De novo de novo!". A tradição foi proibida por lei em 2006, após pressão da mídia internacional em 2005, mas não teve qualquer efeito sobre a população local. Eles continuaram com sua prática como antes. No ano passado, alguns membros do grupo de direitos dos animais de Sofia decidiram guardar as margens do Rio Veleka e de outros para certificar-se de que os moradores aderiram à lei.

De acordo com as novas diretrizes, os moradores têm permissão para simplesmente jogar os cães na água para que eles possam nadar com segurança para a outra margem. Um porta-voz da cidade admitiu que este não é um comportamento exatamente ideal, mas já é muito melhor do que antes. Ele acredita que algumas dessas tradições se enraizaram ao longo de centenas de anos e não é possível mudar tudo da noite para o dia, não há como parar um costume tradicional, com uma simples ordem.

Talvez ele esteja certo, mas as tradições cruéis como esta deveriam somente fazer parte do passado ao qual pertencem. Esta desculpa esfarrapada de que estas práticas servem para preservar o legado cultural, devem ser sim revistas. Outra boa medida seria distribuir filhotes de cães de água portugueses ou labradores, já que esses não podem ver água que se jogam por conta própria.