A pesquisadora australiana Jenny Graves publicou recentemente os resultados de um amplo estudo genético segundo os quais os homens se encontram encaminhados em um inevitável processo de extinção que, segundo parece, culminará eventualmente com a supremacia demográfica das mulheres. |
Graves é acadêmica da Universidade de Canberra e uma das cientistas mais influentes de seu país. Suas conclusões baseiam-se na "fragilidade inerente" da genética masculina em comparação com a feminina, que é, em vários sentidos, notavelmente mais saudável.
Primeiramente destaca que o cromossoma X, aquele que determina as características da mulher, possui aproximadamente 1.000 genes saudáveis, enquanto o cromossoma Y, o que torna homem um embrião, só possui pouco menos de 100, números que se distanciam ainda mais pelo fato de que a mulher possui dois cromossomas X e o homem apenas um Y, motivo pelo qual, em caso que se apresente uma falha, ambos X têm a capacidade de se replicar e se consertar entre si, o que não acontece no caso do cromossoma Y, que se encontra só na estrutura genética do homem.
Segundo Graves, estas condições prognosticam que o cromossoma Y terminará por desaparecer e, portanto, com ele, o exemplar macho da espécie humana. Se a predição for correta, isto ocorrerá dentro de 5 milhões de anos. (Ufa!)
Acho que até lá já morri e não terei a sorte de ver a redenção final da mulher, mas se dependermos da opinião de Charlie Glickman e Aisinn Emirzian em seu livro "The Ultimate Guide to Prostate Pleasure: Erotic Exploration for Men and Their Partners" (O melhor guia para o prazer da próstata: exploração erótica para homens e seus parceiros) poderíamo sim presenciar a sensibilização da raça masculina e nem queira saber como: a sodomia pode tornar os homens heterossexuais mais sensíveis.
Segundo os autores, a construção da masculinidade na sociedade moderna atribui certos papéis e práticas próprios dos homens, e outros que seriam impensáveis. Assim eles propõem que a exploração anal em homens heterossexuais pode ajudar a melhorar a segurança na própria masculinidade, bem como a derrubar tabus e construir uma relação mais próxima com seus casais femininos.
Nas sociedades patriarcais e machistas, chamar um homem "frutinha" ou "bicha" é um insulto porque simbolicamente a masculinidade é colocada em questão. Por outro lado alguns insultos, como por exemplo "pau no c*", não são tão efetivos quando utilizado contra as mulheres, pois os homens heterossexuais o recebem com uma carga homofóbica através do temor de ver a si mesmos feminizados e privados de sua masculinidade ao ser o "receptáculo" do outro.
- "A ideia de que a penetração é um ato de dominação está quase com segurança ligada ao sexismo e à noção de que o papel da mulher é inferior. Muitos homens absorveram estas ideias a nível inconsciente", afirmam Glickman e Emirzian.
- "Estas ideias não existem somente no inconsciente dos homens, senão também no das mulheres em uma relação heterossexual: que pensaria se seu homem pedisse para fazer lhe um fio terra? Isso o tornaria mais atraente ou pensaria que efetivamente está perdendo os atributos masculinos associados com a dominação? A resposta mas provável é que de imediato pensaria que ele é gay em segredo e não quer sair do armário".
Ainda que todas estas dúvidas estejam sobre a mesa, os pesquisadores fazem questão de que só podem ser resolvidas sobre a cama: a cultura parece avançar pouco a pouco, o que leva a uma abertura sexual entre os casais jovens, bem como a discutir sobre o prazer sexual e o papel da cada um. Segundo o estereotipo tradicional, o homem em uma relação heterossexual preocupa-se com seu desempenho (dureza, duração, quantidade, isto é, preocupações de índole estatística) enquanto as mulheres preocupam-se com sua aparência e o como são percebidas por seu casal. Apesar de que estes estereótipos sigam sem mudança, os pesquisadores acham que a comunicação nos casais é maior em nossos dias que no passado.
Para Glickman, a exploração anal masculina implica uma transformação radical do sexo heterossexual:
- "Para os homens que nunca estiveram no lado receptor, o sexo é algo que ocorre fora do corpo. E quando o sexo é externo a seu corpo é mais fácil fazê-lo quando está com enxaqueca ou não estás de bom humor. Muitos homens descobrem que quando o sexo se trata de receber em vez de dar, seu humor, suas emoções e sua conexão com o casal podem ter uma influência muito maior sobre o que querem fazer e como se sente".
Em termos práticos, a exploração do lado receptivo na sexualidade masculina permitiria que os homens valorizassem mais os jogos preliminares, para experimentar em seus próprios corpos todo o processo que vai do relaxamento à aceitação de um corpo externo dentro do próprio corpo.
Fonte: Daily Mail e Jezebel.
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Comentários
hahahahaha
O dono desse site camufla
Mas que barbaridade!!!!
um mundo só de mulheres???
a terceira guerra mundial vem aí!!!
Nem para isso precisarão mais dos homens. Putz.
Acho que a engenharia genética vai estar muito avançada nesse ponto! Ou quem sabe as mulheres evoluam a ponto de se reproduzirem sozinhas KKKKKKKKKKKKKKK
Eu li meio por cima, porque no celular é meio difícil, mas as últimas crianças que eu tenho visto nascer são mulheres, na maioria.
Eu pra falar a verdade não acho bom nem ruim esse fato, a humanidade sempre encontrará um jeitinho de se perder no caminho e tornar qualquer mudança um retrocesso.
Mulheres (em geral), apesar de não demonstrarem muito, são bastante competitivas entre elas. Se isso vier a acontecer, não descarto totalmente uma verdadeira guerra por homens.
Nos primórdios, provavelmente a competição entre as mulheres também era acentuada – para chamar a atenção dos "melhores" homens.
por mim seria ótimo! viver em um local onde 90% doas abitantes são mulheres! kkkk ia ter mulher demaisss!!! e elas por estarem com falta de homem iriam valorizar os que conseguissem e fariam d etudo p n perder
Já pensou se passam a ensinar isso nas escolas? Avacalhariam ainda mais a educação brasileira. 2V
Poxa vida, só agora a imagem da garota abriu no post. Vamos combinar: que coisa mais linda! Tô apaixonado.
Enquanto isso, no Brasil... :roll:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=392287820879203&set=o.172083906155533&type=1&theater
pelo andar da humanidade não precisa ser cientista para constatar que o futuro vai srr tenebroso.
Pois é, Edgar. Existem muitas condições que são ligadas ao sexo ou influenciadas por ele, por causa do cromossomo X. Talvez sejam as únicas desvantagens genéticas.
Interessante que se comece com a possibilidade da supremacia numérica das mulheres, pois geneticamente isso já tem comprovação. Causa espanto a guinada do texto pois, subliminarmente, leva à conclusão da exploração sexual homoafetiva ou mesmo exploratória do orifício em questão, do macho, na tentativa de torná-lo mais "sensível" ao relacionamento hétero, e se continuarmos a martelar esse tipo de raciocínio, breve estaremos aceitando tal fato como verdade absoluta.E ai de quem ousar contradizer os luminares da ciência.......
Começou falando de genética e do nada ocorre uma guinada pra cultura.
Texto sem pé nem cabeça.
Não entendi esse post. Começou com um tema e, de um momento para o outro, entrou em outro.
Um homem ser receptáculo de outro sem perder a sua masculinidade? Isso me lembrou 300!!!
Também vi esta matéria, PH. A informações genotípicas são uma coisa. As fenotípicas são outras. Uma espécie de rato suprimiu totalmente o cromossomo Y e nem por isto ficou sem o gênero masculino. O cromossomo X se alterou e fez o trabalho. É a vantagem do cromossomo X sobre o Y. Como são dois, um completa o que faltar e a vida segue. É por isto que doenças genéticas são mais frequentes em homens. Distrofia muscular, por exemplo, é falha do cromossomo X. Em mulheres raramente ela se manifesta, pois o cromossomo X saudável resolve o problema. Já nos meninos, como somos XY, se o X der problema, danou-se. O Y não consegue substituir o que causa problema.
As possibilidades não se resumem a isso. No outro blog onde li sobre o tema, foi mencionada a possibilidade de um outro cromossomo assumir o lugar do Y, dando origem, talvez, a um novo tipo.
Ela só se esqueceu da china, que mata as meninas.
Eu vejo esse desbalanceamento como uma coisa boa. No mercado, quando algo fica em falta, ele fica mais valioso. Provavelmente algumas situações iram se inverter, como quem inicia o "ataque" por exemplo.
Affff que mundo horrível esse sem homens. Felizmente vou estar muito bem morta.
Na boa, não deixaria minha namorada colocar nada no meu ânus xz
Alto lá.
" isto ocorrerá dentro de 5 milhões de anos"
Quero estar vivo pra ver se isso é verdade.
rsrsrsrsrsrsrs
Sexo virou uma questão de cinemática: de lá pra cá, daqui pra lá... parece meu professor de física falando de movimento retilíneo uniforme. Pra que se trancar num quarto com outra pessoa, pressupostamente confiável e íntima e ficar definindo regras de onde pode, onde não pode? Que graça tem? Quanto menos a relação tiver em intimidade, mais força ganha esta discussão. Eu lá quero saber o que vão pensar de mim quando estou feliz da vida? No rala e rola, é melhor não pensar em nada.
Disso eu já sabia. :roll:
Leu muito Y - The Last Man :roll:
E nem vem com essa história que nada vai entrar aqui atrás :ma: :ma:
Sobre a primeira parte: até lá a clonagem vai correr solta, e DNA vai ser brincadeira de criança.
Li ontem. Que coisa.