Dia Internacional da Mãe Terra

Em 14 de fevereiro de 1990, a sonda espacial não tripulada Voyager 1, como se fosse uma garrafa lançada no oceano, levava um disco de ouro gravado com os sons da Terra. Depois de 12 anos de viagem, completava sua missão primordial estando nos limites de nosso sistema solar, a ponto de converter-se no objeto criado pelo homem mais afastado da Terra.

Nesse momento quando a nave espacial ultrapassa a órbita de Plutão, o centro de controle da missão enviou um comando a Voyager 1 para se virar e tirar fotografias dos planetas que havia visitado. A NASA fez uma compilação de cerca de 60 imagens criando neste evento único um mosaico do Sistema Solar. Uma destas imagens mostrava a Terra, a 6,4 bilhões de quilômetros de distância, como um "pálido ponto azul" na granulada imagem.

Essa foto acabou inspirando Carl Sagan a escrever o livro Pálido Ponto Azul em 1994.

"Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. A soma de todas nossas alegrias e sofrimentos..."

E entre as muitas qualidades que fazem deste ponto único e precioso é o que faz que seja azul: os oceanos, rios, grandes lagos, enfim água, planeta água. A água é o meio ideal para a vida e nosso planeta está cheio dela. Evoluímos nestas águas, e converteram-se no paradigma de nossa busca de vida em outros lugares do universo.

Sirva esta história como motivo para defender nosso planeta aquoso, hoje no dia Internacional da Mãe Terra: