A relação da música e corrida espacial sempre foi bem conhecida, mas ela ficou bem referente depois da observação do lado oculto da Lua, que levou o astronauta norte-americano James Lovell a afirmar "Papai Noel existe!", criando um turbilhão de teorias conspiranoicas e inspirando o grupo inglês de rock Pink Floyd a compor um álbum intitulado Dark Side of the Moon. Agora, consolidando esta parceria, o The Alan Parsons Project dedica uma canção a outro astronauta. |
Acontece que há poucos dias o Alan Parsons Project fazia um show em Roma, e depois de inteirar-se que "Eye in the Sky" é a canção favorita do astronauta italiano Luca Parmitano, o próprio Alan não duvidou em dedicar a canção: "Eye in the Sky" message to Luca.
Luca é o sexto italiano visitando o espaço e o primeiro em realizar um passeio espacial, permanecerá a bordo da Estação Espacial Internacional até novembro de 2013 realizando a quinta missão de longa duração da ESA.
A grande curiosidade é que Alan trabalhou como engenheiro de som no famoso estúdio Abbey Road, atuando inclusive em gravações dos Beatles e também no referido The Dark Side of the Moon -um dos mais importantes álbuns de rock de todos os tempos-, o que explica muito os traços comuns do Pink Floyd encontrados nas músicas do Project.
Mais ou menos na mesma época, todos de olhos nos céus devido a conturbada guerra fria e a corrida espacial entre russos e americanos, David Bowie escreveu a canção Space Oddity que contava a experiência de um astronauta a bordo de uma nave perdida no espaço profundo. Em maio passado, quase 45 anos depois, o gentil e incrível, agora ex, astronauta Chris Hadfield quase levou às lágrimas uma geração de astronautas frustrados ao promover mais uma vez o encontro da música do Major Tom e das viagens espaciais de forma simplesmente gloriosa:
O monolito encontrado enterrado no lado oculto da Lua em 2001 - Uma Odisseia no Espaço, de Arthur C. Clarke, também foi um grande marco e, às vezes, chego mesmo a pensar que o PinkFloyd fez o "Lado escuro da Lua", não como um trabalho conceitual metaforizando o lado obscuro do ser humano senão que como trilha do filme.
Pode até parecer um sacrilégio falar do filme de Kubrick e Clarke sem a clássica "Assim falou Zaratustra", mas somente como exercício criativo -como em uma tempestade de ideias- tente imaginar só a cena inicial do filme, "A aurora do homem" com a icônica e épica "The Great Gig in the Sky" ao fundo. Escolhi duas das versões que mais gosto no Youtube:
Fonte: Universe Today.
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Comentários
História interessante.
Sem áudio agora.
Intuição.