60 das tatuagens mais bacanas que já teve a chance de ver

Hoje em dia me encanta o mundo das tatuagens, mas nem sempre foi assim. Por muito tempo as tatuagens foram associadas a valores negativos para a moralidade burguesa de uma sociedade que privilegia a higiene -em qualquer de suas expressões- como reflexo da "honorabilidade" de uma pessoa. Quando era criança, tatuagem era marca registrada -nunca melhor dito- de bandido. A recomendação de meus pais sobre o assunto era bem simples:

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- "Se eu te encontrar ao lado de alguém usando uma tattoo, eu arranco seu coro fora!"

Hoje, no entanto, até minha mãe tem uma pequena flor desenhada nas costas e eu... bem não tive coragem ainda. Dizem que esta coisa dói muito e acredito que, de uma forma ou outra, apesar de ter se transformado em moda, a tatuagem ainda é motivo de discriminação, inclusive trabalhista, e segregação entre as pessoas.

Não é incomum ouvir um direitista extremista dizendo que ter tatuagens remete a um comportamento próprio de classes baixas e marginalizadas, de delinquentes e membros de seitas secretas que pouco ou nada contribuem ao progresso da humanidade. Um pensamento que sem dúvida soa anacrônico e caduco mas que, em países como o Brasil, tem uma surpreendente vigência.

E se mirarmos nossa atenção para a gringolândia, a coisa também não está muito diferente. O ano passado a SurveyMonkey fez uma pesquisa sobre o assunto, onde 7 de cada 10 pessoas consideram que ter tatuagens é motivo de discriminação social, enquanto 6 em cada 10 pensam que esta não é bem vista no âmbito trabalhista. Como explicação a este comportamento, 3 em cada 10 supõem que seja devido ao vínculo -imaginário ou real- que existe entre a tatuagem e certas doenças que são transmitidas por uma má prática da atividade.

O dado mais interessante desta pesquisa é que os interrogados que se definiam francamente a favor das pessoas tatuadas ou que tinham tatuagem, uma vez que propuseram a possibilidade de que se colocassem do outro lado, ou seja, que fossem eles os empregadores com a oportunidade de contratar alguém com tatuagens, então apenas 29% aceitou que o faria se as tattoos estivessem em uma área visível do corpo, 32% se estivesse em áreas não visíveis e 36% condicionou a hipotética contratação ao tipo de trabalho que desempenharia o tatuado.

O caso é que grande parte continua associando a tatuagem com questões de imagem pessoal, falta de profissionalismo e também como um sinal de rebeldia.

Acho que vou fazer uma sim, mas o problema todo é a escolha do desenho, o tamanho, a dor, enfim... afinal não fica bem um homem de 2 metros com uma tatuagenzinha de borboleta na canela né? Até fiquei encantado com algumas que fazem parte desta coleção, mas isso aí é agulhada que não acaba mais.

A recopilação é bem impressionante e pode servir de inspiração para muita gente, seja por sua originalidade, beleza ou pela forma tremendamente bem realizada.

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