Os 10 países desenvolvidos com pior qualidade de vida

Tomando em conta que a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) realizou um vasto relatório para avaliar os países onde há melhor qualidade de vida, seguindo critérios como os rendimentos, moradia, trabalho, comunidade, educação, meio ambiente, participação cidadã, saúde, satisfação com a vida, segurança e conciliação entre trabalho e vida; foi possível conhecer também quais são as nações que oferecem a pior vida.

Devo dizer que não estou totalmente de acordo com este ranking, já que, ao que parece, não estão todos os que são e nem são todos os que estão. Conheça esta listagem dos 10 países do mundo desenvolvido, mas que ainda assim têm a pior qualidade de vida.

10. Coréia do Sul.

Com um rendimento médio anual por lar de 17.337 dólares, os sul-coreanos têm reputação de gente muito trabalhadora. Tanto é que estão no limite trabalhando uma média de 2.090 horas ao ano, o que está muito acima da média da OCDE de 1.776 horas. Têm um alto nível de poluição ambiente, com partículas contaminantes no ar capazes de causar danos aos pulmões.

9. Portugal.

Rendimento médio de 19.336 dólares. Há uma grande brecha entre os portugueses mais ricos e os mais pobres. 20% da população ganha seis vezes mais que 20% da parte inferior. Só 32% dos adultos tem, formação secundária e a participação cidadã à hora de votar é das mais baixas, com 58% de participação, o que indica descontentamento e/ou passividade ante a classe política.

8. Hungria.

Com um baixo poder aquisitivo, sendo o rendimento médio de 13.858 dólares, só 58% dos adultos entre 16 e 64 anos têm um emprego remunerado, apesar de que 81% dos adultos têm formação secundária. A expectativa de vida é de 75 anos, o que abaixo da média da OCDE. Apenas 69% dos húngaros dizem ter mais experiências positivas do que negativas em seu dia a dia.

7. Grécia.

Rendimento médio de 20.440 dólares. 65% dos adultos gregos são formados no segundo grau. O relatório não abunda no assunto, mas o estado de ânimo dos gregos é dos piores, devido ao alto desemprego e situação econômica atual deplorável. Todos acham que tem um futuro muito escuro pela frente.

6. Estônia.

Rendimento médio de 12.800. Apesar dos esforços para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, o principal problema da Estônia é o baixo poder aquisitivo da população. 69% da população diz ter experiências mais positivas do que negativas no dia a dia.

5. Rússia.

A expectativa de vida dos russos caiu até os 70 anos. A participação eleitoral dos russos é também bem pequena, de 65%, abaixo da média da OCDE de 72%.

4. Brasil.

Rendimento médio anual de 23.047 dólares. Os brasileiros mostram, segundo a OCDE, um alto nível de satisfação com suas vidas cotidianas. 68% dos adultos têm um emprego remunerado. 12% dos cidadãos diz estar trabalhando mais horas do que deveria. Uma das maiores preocupações do Brasil é a insegurança e a saúde pública que beira o caos.

3. Chile.

O Chile tem o rendimento médio mais baixo dos países analisados, com apenas 11.039 dólares. Há uma enorme brecha entre os mais ricos e os mais pobres, onde 20% da população mais abastada ganha 13 vezes mais do que a 20% inferior. Segundo o relatório, Chile tem também altos níveis de poluição atmosférica.

2. México.

Rendimento médio de 12.732 dólares. Apesar do enorme esforço da última década, apenas 60% dos mexicanos adultos têm um emprego remunerado, e contam com um alto número de horas trabalhadas, acima inclusive da Coréia do Sul, com 2.250 horas ao ano, muito acima dos 1.776 em media da OCDE. Apesar das melhorias em educação, o México conta com um dos níveis mais baixos em adultos formados no segundo grau: apenas 36% têm estudos secundários.

1. Turquia.

Rendimento médio de 23.047 dólares. Pelo segundo ano consecutivo, a Turquia lidera o ranking da OCDE como país desenvolvido com pior qualidade de vida. Só 31% dos adultos tem estudos secundária e unicamente 48% dos adultos têm um trabalho remunerado. O nível de satisfação com a vida em geral é bem baixo.

Fonte: De10.