Ainda que a maioria das pessoas responderiam sim de imediato, a realidade indica algo totalmente contrário. Neste experimento social, pessoas passam caminhando na frente de familiares que fingem ser mendigos ou pessoas sem teto. A intenção do experimento é verificar se tais pessoas vão se dar conta que aqueles são seus entes queridos. Querendo ou não admitir, temos um olhar seletivo nestas situações, é como se um mendigo usasse a capa da invisibilidade de Harry Potter. |
Ao final o vídeo acaba sendo bem comovente com a reação, a princípio de perplexidade, dos protagonistas. O vídeo está em inglês e legendado em espanhol, de forma que não deverá constituir um problema entender a mensagem que quer transmitir.
Quer ver como o comportamento do ser humano é complicado? Veja só este outro experimento realizado em Praga, em setembro de 2013. Todos sabemos que a nossa qualidade de vida global tem uma correlação proporcionalmente direta com o nosso status social. Mas será que uma melhor situação financeira realmente faria diferença na hora de uma emergência?
Neste vídeo um ator finge passar mal no meio de uma das praças mais movimentadas de Praga e ainda que as pessoas que passam pelo local sintam o impulso de ajudar, acabam ignorando a situação porque não veem ninguém fazendo nada. Por quase oito minutos o ator fica ali, até mesmo um policial se mostra hesitante em se aproximar.
O que acontece nesta cena é uma difusão de responsabilidades, enquanto não aparece um lider da manada, ninguém faz nada, mas às vezes tudo o que é necessário é uma ligeira mudança de contexto para desencadear uma reação completamente diferente de todos os envolvidos.
Assim a experiência foi repetida com uma pequena diferença para despertar a associação implícita. Surpreendentemente as pessoas correm em socorro do homem em menos de 15 segundos.
Pode ser um pouco decepcionante, mas esta é a verdade.
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Comentários
Normal...
Ruim, decepcionante, mas normal...
:-/
Desconcertados no primeiro vídeo.
Talvez se houvesse alguma abordagem, o resultado seria outro (mas não acho que tão diferente).
Bystander Effect.
Lembrei do vídeo onde uma criança fingia estar perdida, era bastante incomum um homem adulto ajudar por medo de ser visto como pedófilo.
Nojo, aversão, inibição, medo de se envolver em um assalto ou outro evento desagradável – os motivos podem ser diversos, na situação do 2º vídeo. A associação que fazemos em função da aparência tem um impacto muito maior do que podemos imaginar. Para comprovar isso, há alguns anos, fizeram uma experiência do mesmo tipo numa estação de metrô: nele, um homem, inicialmente, se passou por um sujeito de aparência bastante humilde e pediu dinheiro a algumas pessoas, explicando que fora roubado e que precisava de alguns trocados para poder ir para casa. O resultado: poucas pessoas lhe deram dinheiro. Depois, esse mesmo homem repetiu a façanha, mas de terno e gravata. Desta vez, obteve uma quantia muito maior.