Em 29 de maio passado, um garoto de nove anos foi sequestrado enquanto andava de patinete na frente da quadra de esportes onde seu pai, Jean Carlos de Oliveira, 32 anos, jogava futebol, em Ilhota (SC). Não demorou muito para logo chegar o primeiro pedido de resgate: os bandidos queriam 500 mil reais. Acontece que todo os desdobramentos do caso: desde o planejamento do sequestro até a prisão dos sequestradores passou pelas páginas do Facebook. |
Os investigadores da polícia conseguiram chegar ao cativeiro onde estava o garoto por meio do mentor do crime, Peterson Willian da Silva Machado, 34 anos, que foi preso quando estava tentando fugir da cidade de Brusque (SC). Peterson era companheiro de Rosicleide Rodrigues, 32 anos, que já havia trabalhado no setor de confecções e que conhecia os pais da vítima -proprietários de uma confecção de biquínis e lingeries-. Rosicleide, que já tinha passagens na polícia, foi a primeira a ser identificada na investigação por meio das redes sociais, e através dela chegaram ao mentor. Ela também foi presa na cidade de Barra Velha (SC), quando estava de malas prontas e prestes a fugir, logo após iberação do garoto.
A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santa Catarina revelou que o criminoso afirmou que o sequestro foi todo arquitetado por meio de informações obtidas nas páginas dos pais do garoto no Facebook.
- "Está tudo no Facebook. É só olhar, está tudo lá", teria dito Peterson logo após ser preso. O outro casal, que mantinha o garoto no cativeiro já por 96 horas, foi morto em confronto com a polícia.
A verdade é que a resolução deste sequestro reacendeu o debate sobre o excesso de exposição na internet. Muitas pessoas publicam informações sensíveis sobre suas vidas; junte se a isso o desconhecimento das configurações de privacidade do Facebook, e os donos do alheio fazem a festa.
O vídeo na sequencia mostra o momento emocionante da chegada dos policiais que levam o pequeno de 9 anos para a sua casa. Os policiais são recebidos como herois na pequena cidade e pese que vivam sempre tendo que brigar por melhores salários, mostram que há um motivo por estar detrás dessa profissão:
- "Não há dinheiro que pague isso!"
Fonte: Veja.
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Comentários
Que loucura, heim ?
Maldita InterNet....
:-/
Dá vontade de sequestrar um monte de criança e devolver só pra ver a felicidade das pessoas assim.
Redes sociais: facas de dois gumes.
Eitxa lelê.