Este vídeo foi inspirado na história real de uma criança que chegou ao parque, desidratado, em estado de choque e já nem conseguia andar e falar. Pese que tenha se sentado em um banco perto de alguns cartazes que mostravam seu rosto, ninguém reparou nele por um dia inteiro e nem perguntaram o ele estava fazendo lá sozinho. No final, ele foi encontrado pela própria mãe que vagueava a cidade a sua procura. |
Durante um período de 2 horas da gravação deste vídeo, 144 pessoas passaram pelo local, e como não é possível mostrar a reação de todos, exibem só aqueles poucos que notaram o garoto.
Há uma percepção quase geral de que a cegueira emocional está aos poucos se apossando do senso comum e muitos acreditam que este seja o motivo de tanta gente passar pelo local e não dar a devida atenção a uma criança perdida. Mas esse não é o caso, não de todo, quero dizer.
A maioria das pessoas que passavam pelo parque não podia sequer ver seu rosto. E seria necessário tentar olhar diretamente para que fosse possível reconhecê-lo pelas fotos nos cartazes. Mas de qualquer forma, um garoto que está realmente perdido -como o da história real- deve mostrar algum tipo de inquietação que chame a atenção dos pedestres, assim que é realmente assustador que ele tenha passado um dia inteiro sem receber a assistência de alguém.
Não obstante, as notícias diárias nos levem quase sempre a um paradoxal sentimento misantrópico por causa da banalização da violência e do número crescente de pessoas que só agem baseados na satisfação dos próprios interesses, há uma luz no fim do túnel, e tem muita gente, a maioria, que é mesmo do bem. Vejam como as mais de 500 câmeras de segurança instaladas na capital de Pernambuco como forma de coibir a ação de marginais, acabaram captando mais cenas inesperadas de gentileza, solidariedade e honestidade.
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Comentários
Já vi crianças bem pequenas sozinhas nove da noite em um beco, um dia vi um carro e uma criança que apareceu do nada chorando, o carro tinha um homem e uma mulher que fugiram em alta velocidade, até hoje acredito que ela foi abandonada, na copa tirei minha sandalia eu e um amigo sujamos os pés e pedimos dinheiro pareciamos pobres,ficamos na padaria do meu vô, peguei 25 centavos e 6 reais e chicletes, escondi meu álbum a pegadinha era a pessoa me dava o dinheiro o caixa me dava o dinheiro e o chiclete pegava o dinheiro e falei com meu amigo pondo a sandalia vamos comprar mais figurinhas, só uma pessoa deu 2 reais, alguns ignoraram, devolvemos na marra a grana do bondoso.
Quando eu era pequeno, um dia eu tava brincando de bola e meti uma bicuda
como a bola não era minha era do do moleque que mãe dele o chamou para
almoçar, eu corri e voltei e lembrei que tinha 6 reais e eram de notas, o vento levou eu procurei pelas ruas e me perdi, mas, depois fui para casa
O povo sempre foi de pensar mais nele mesmo, principalmente andando na rua, com pressa, pensando na vida...
É geral...
Na verdade, não.
Já me perdi varias vezes quando criança, ninguém notava uma criança sozinha. Eu não para muito longe, então acho que ninguém tinha motivo para notar, sempre voltava...
Nos últimos anos, se saio por mais de 12 horas, ganho motivos para não voltar para casa 8O
Já vi crianças com aparente idade de 7 anos em situações como essa, diversas vezes. Nessa idade, muitas perambulam sozinhas, na vizinhança.