Budistas sustentam que monge «mumificado» está meditando há 200 anos em estado de iluminação (3 fotos)

De acordo com o budismo, um ser iluminado é aquele que transcendeu as limitações humanas e escapou da ilusão deste mundo. Acreditam que algumas pessoas conseguiram este estado, gozando de uma vida eterna no "cultivo da mente". Segundo alguns budistas este monge mumificado está meditando há 200 anos e ainda "não está morto". Encontrado no distrito Songino Khairkhan, na Mongólia, o monge, cuidadosamente sentado em posição de lótus, está a um passo de transformar-se em um Buda da vida real.

Gankhüügiin Pürevbat, fundador do Instituto Mongol das Artes Budistas na Universidade Budista de Ulan Bator, explica que o lama está sentado em uma posição de lótus chamada vajra, onde a mão direita está aberta e a esquerda simboliza a predicação de um Sutra.

- "Este é um sinal de que o lama não está morto, mas em uma meditação muito profunda de acordo com a antiga tradição dos lamas budistas". Ele insiste que este é um estado espiritual muito raro e especial, que é conhecido no Livro Tibetano da Vida e a Morte como tukdam:

"Um praticante realizado pertence no reconhecimento da natureza da mente no momento da morte, acordando na Luminosidade da terra onde se manifesta. Ele ou ela pode ficar numerosos dias neste estado. Alguns praticantes e mestres morrem enquanto estão sentados durante vários dias. Alguns praticantes e mestres morrem enquanto estão sentados em posição de meditação, e outros na posição do “leão dormindo”.

Além de seu perfeito equilíbrio, onde existem outros sinais que mostram seu estado na Luminosidade da terra: ainda há verdadeira cor e brilho em seu rosto, seu nariz já não se afunda para dentro, a pele permanece suave e flexível, o corpo não experimenta rigidez, seus olhos se mantêm com um brilho de compaixão e maciez, e ainda há certa calidez no coração. É preciso ter muito cuidado para que o corpo do mestre não entre em contato com outro, e que o silêncio se mantenha até que ele ou ela saiam deste estado de meditação."

Não obstante que desconheçam ainda a identidade deste ser em estado de graça (ou é só uma múmia bem conservada?), acham que seu corpo morreu no século XIX. São estes tipos de casos que os céticos temos, às vezes, vontade de passar uma borracha nos limites da mente racional e a fantasia religiosa.

Fonte: Siberian Times.