O canal Primitive Technology, administrado por um jovem aparentemente perdido no tempo, é relativamente novo no YouTube e neste vídeo viral ele demonstra como construir uma tapera feita de paus e barro batido utilizando apenas materiais encontrados na natureza. Até mesmo suas ferramentas são naturais, como o machado feito de pedra, e o fogo que começou apenas com uma vareta e um toco de madeira. Não é um vídeo curto, mas seu progresso é hipnotizante. |
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários
Cortar madeira usando pedra é extremamente cansativo, fora o fato de que na maioria dos lugares não se acha o tipo de pedra bom para cortes.
Podiam ter dado uma facão pra ele.
Ele com certeza faz um bom páreo com o Bear Grylls e com o Ed Stafford. Aliás, o Ed Stafford passou o maior trabalho pra fazer aquele abrigo, se tivesse feito assim de barro fazia mais rápido.
Maravilhoso! Faltou só a porta da frente e tampar o vão do telhado frontal. Um foguinho aconchegante ao lado de um monte de madeira na floresta, bem... se eu fosse uma jararaca, não perderia tempo.
Mas, o legal é que o que ele fez foi arqueologia / etnologia aplicada. A gente aprende no curso de arqueologia. Desde lascar pedras pra obter instrumentos, usar a técnica de roletes pra fazer cerâmica, como nossos antepassados indígenas, até usar a taipa (barro com palha ou estrume) pra fazer a casinha de pau-a-pique.
Se o ser humano soubesse o quão bem pode-se viver com pouco... O tempo gasto seria absolutamente funcional e a vida comunitária seria algo desejado e bem vindo. Não sobra tempo pra futilidades e o conhecimento produzido começa sempre a partir das necessidades primárias. Uma comunidade evolui a passos largos desta forma, ao contrário do que se pode imaginar. O resto, a complexidade, divisão social do trabalho e hierarquia, acabam por atrapalhar. Os interesses desviam o crescimento Social por excelência, canalizando as energias pra defesa dos interesses dos mais incapazes de viver em sociedade. Mas, é o dilema da vida. Tudo está bem enquanto se está vivo. A morte (e o medo dela) justifica todo o resto. É dela que surgem as desigualdades.
Seria bom mesmo se pudéssemos ser tão auto suficientes novamente. Não se trata de primitivismo. É questão de vida ou morte. Alguém leu as últimas notícias sobre a extinção em massa e o inexorável crepúsculo da humanidade em, no máximo 100 anos? Preparem-se pra amassar taipa!