Em Cartagena, Colômbia, criaram um projeto inovador de um restaurante, chamado "Interno, no interior de um presídio localizado em pleno centro histórico da cidade. O restaurante é atendido pelas próprias reclusas, que fizeram cursos de culinária, decoração, atendimento ao cliente, empreendedorismo e confeitaria, e que ademais cuidam de uma horta orgânica no interior da prisão onde cultivam vários dos ingredientes, entre eles beringela, pepino, couve, alface e pimentão, utilizados no restaurante. |
O diretor do centro, Ramiro Quadro García, decidiu dar luz verde a este projeto para ajudar à reinserção social das presas. O restaurante é ideia de uma atriz chamada Johana Bahamón (a loira das fotos), que ficou sabendo tempos atrás de um presídio em Milão, Itália, em que funcionava um restaurante aberto ao público. Curiosa, visitou o local e se inteirou como manejavam a logística e os temas de segurança.
Ela gostou tanto que voltou a seu pais com da ideia de replicar na prisão de San Diego, em Cartagena, que é famoso pelos gritos da presas com seus maridos que param na rua bem em frente para vê-las. Johana convenceu o diretor Ramiro das vantagens de fazê-lo e começou a buscar patrocínios da sociedade privada e da Prefeitura de Cartagena para abrir o restaurante.
As mesas onde os comensais podem desfrutar as refeições estão situadas no próprio pátio do cárcere. Muitos dos visitantes são turistas que chegam ao particular restaurante para saborear uma boa comida e fazer selfies com as reclusas que servem as refeições preparadas por elas.
As internas oferecem um menu, elaborado por chefs reconhecidos mundialmente, composto por três entradas, três pratos principais, três sobremesas e duas classes de vinho, que custa em torno de 80 reais por pessoa.
Há mais de quatro anos Johana impulsiona o desenvolvimento pessoal de mais de 4.000 presos em 25 prisões do país. Seu objetivo é conseguir um contato direto entre a comunidade prisional com a população civil seja no teatro, concertos ou agora na cozinha, porque, segundo ela, é aí onde começa a verdadeira ressocialização.
Fonte: JetSet.
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Comentários
Enquanto aqui, no RN, fazem churrasquinho de gente... :ma:
As penas de prisão no nosso país não servem nem ao objetivo de afastar o indivíduo da sociedade nem ao de ressocializá-lo.
Dá pra contar nos dedos o número de penitenciárias que conseguem atingir esses objetivos.
As pessoas que falam em direitos humanos e passam a mão na cabeça dos marginais dizendo que eles não devem ir pra cadeia deviam exigir que o Estado cumprisse a risca a Lei de Execução Penal para que eles tivessem uma real possibilidade de recuperação.