As lombadas eletrônicas instaladas, a princípio, com o objetivo de coibir motoristas transgressores das leis de trânsito, se tornaram um grande negócio de arrecadação de dinheiro para o setor público. Há locais -aqui mesmo na minha cidade há alguns deles-, que não necessitam dos radares e que são verdadeiras armadilhas para os motoristas desavisados. Dessa forma as bases de radares para GPS se converteram em uma ferramenta obrigatória para quem não quer ver seu suado dinheirinho sendo tomado sem nenhum retorno público. |
Por outro lado há os detectores, que visam tanto detectar quanto obstruir o sinal de rádio, não possibilitando que o radar emita a multa. Estes dispositivos infringem a lei vigente, mas cada vez são mais populares.
Certamente Timothy Hill, diretor de uma empresa de Yorkshire, no Reino Unido tinha um aparelho como esse e confiante da ineptidão do sistema de multas não teve melhor ideia do que realizar repetidos gestos ofensivos às câmeras de vigilância viárias enquanto dirigia seu carrão com um desses dispositivos que inutiliza os detectores de velocidade. Sifu! Foi sentenciado ontem a oito meses de prisão pela corte de Teesside, em Middlesbrough.
Em vez de ficar quietinho ali com o seu detector, o homem, ao menos em três ocasiões, desde dezembro, chamou a atenção dos sistema viários por mostrar o dedo médio às câmeras. Recentemente, quando se inteirou que estava sendo perseguido pela polícia jogou o artefato detector em um rio.
Inicialmente, Hill tentou mentir aos investigadores, mas após ser interrogado em sua casa, o homem confessou ter utilizado o aparelho para evadir os controles viários e posteriormente se declarou culpado da acusação de obstrução da Justiça. Além da pena privativa de liberdade, o homem não poderá voltar a dirigir pelo período de um ano.
- "Se você quiser atrair nossa atenção, gesticular de maneira repetida com o dedo médio enquanto conduz um carrão, que utiliza um aparelho que bloqueia os detectores laser, é uma maneira excelente de conseguir e de terminar na cadeia", ironizou o oficial viário Andrew Forth.
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