Mulheres feministas consideram homens sexistas mais atraentes, segundo estudo

Um recente estudo publicado na revista da Society for Personality and Social Psychology pesquisou o nível de atratividade que sentem as mulheres por diferentes tipos de homens e suas motivações. Os pesquisadores Pelin Gul e Tom Kupfer notaram que as mulheres se sentem mais atraídas por homens que elas descrevem como tendo um "sexismo benevolente", um tipo de sexismo descrito na literatura como menos hostil e misógino.

No entanto, segue sendo considerado como "sexista" já que, segundo a teoria feminista, reproduz certos estereótipos como, entre os quais, as mulheres são mais puras e virtuosas e devem ser protegidas pelos homens. Em outras palavras, é o que antes chamávamos popularmente de cavalheirismo.

O estudo concluiu que as mulheres acham que estes homens são mais atraentes por percebê-los como melhor dispostos a protegê-las, cuidá-las e a provê-las. Estas mulheres eram conscientes de que estes potenciais parceiros podiam ser condescendentes, paternalistas e autoritários, e, pese a isso, os consideraram mais atraentes que os homens designados como "wokes" (manginas), socialmente conscientes, sensíveis e ligados aos pleitos da luta de gênero.

Isto se repetiu não só em prospectos de casal, senão na população masculina em geral. Por outro lado, os pesquisadores observaram que o nível de atração não foi influído pela necessidade de ser protegida. E este mesmo interesse foi observado em mulheres que tinham tendências feministas extremas.

Estes resultados, pese a que podem chamar a atenção no clima atual, não são em nenhuma medida surpreendentes. O popular estereótipo de que às mulheres são atraídas por homens fortes, poderosos e inclusive por "garotos malvados" é algo que não só é corroborado pela cultura, por coisas como o arquétipo da bela e a fera, senão por numerosos estudos científicos.

Algumas autoras feministas observam nisto uma espécie de interiorização do patriarcado ou de certos valores sexistas nas próprias mulheres. Mas esta interiorização, ainda que possa ter certos fatores culturais, é também mais facilmente explicável biológica e psicologicamente.

A necessidade de proteção e segurança é biologicamente um dos principais fatores que uma potencial mãe busca, em numerosas espécies animais. Psicologicamente, se levarmos Freud e Jung em conta, as características associadas com o arquétipo do pai forte são sumamente atraentes para as mulheres, assim como as da mãe para o homem.

Isto, por uma parte, enquanto a sexualidade desperta em certa forma desde a infância e enquanto a psique está construída por certos arquétipos, instintos ou padrões que se herdam coletivamente e talvez não só de maneira cultural.

O interessante desta pesquisa é que fala de sexismo e não de misoginia. A misoginia é o ódio as mulheres e o sexismo benevolente é em realidade um amor às mulheres, conquanto um amor sob certos ideais arquetípicos que algumas feministas buscam eliminar, pois consideram tóxicos. Não obstante, para além da teoria crítica pós-moderna, este tipo de qualidades sempre foram historicamente desejáveis e constituíram a substância da poesia e da arte, além de ter um sentido evolutivo que dificilmente poderá ser desfeito, por mais que queiram negar o óbvio.

Eu acho que nunca foi novidade para ninguém que as mulheres preferem homens que têm atitudes paternalistas e condescendentes, já que se mostram aptos para proteger e prover, mas desde que a Igualdade de Gênero deixou se drogar e entorpecer pela toxicidade da Ideologia de Gênero, virou um verdadeiro samba do crioulo doido.

Falar em beleza ou essência feminina é feio. Nenhuma mulher pode se apequenar buscando alcançar o padrão de beleza imposto pela sociedade. Mas homem pode! "Ai que linda a Miss Espanha!". Fazer cirurgias e "montar-se" para alcançar o tal padrão imposto só é possível para o "homem".

O concurso de beleza Miss Universo 2018, celebrado neste 16 de dezembro em Banguecoque, teve como ganhadora à filipina Catriona Gray.

É por essas e outras, aliadas a discursos prontos sem significado algum, que o feminismo, como movimento autêntico e necessário na busca da igualdade, está perdendo terreno cada vez mais por ser exposto ao ridículo. O movimento está se transformado em uma espécie de caça aos bruxos. Qualquer ação do homem é vista como uma atitude machista. O próprio estudo propõe que ações de gentileza, como se oferecer para carregar algo pesado, são machistas. Mas, gentileza é machismo?

Entendo perfeitamente que a intenção básica do feminismo raiz é a de formar mulheres capazes de viver plenamente sem depender de nenhum homem (ou mulher); em outras palavras, um ser humano autossuficiente com capacidade de decisão. No entanto só uma mulher que não compreenda isto, acharia incorreto ou inapropriado que o homem busque ser amável, condescendente ou protetor, já que finalmente o instinto básico do homem como provedor, conquanto deixou de ser menos necessário que na época das cavernas, ainda segue latente.

Ao final o feminismo nutella deve compreender que ser independente não significa que deva recusar as atenções e cortesias dos homens, pois isso contradiz a máxima demanda do feminismo, que até onde entendo, busca o trato respeitoso do homem para com a mulher, e esse respeito sem dúvida é parte dos mencionados instintos do homem que se baseiam em querer o melhor para a futura mãe de seus filhos. Portanto todo homem interessado sexual e emocionalmente em uma mulher, buscará logicamente ser atento, amável, provedor, e com muita iniciativa sempre à espera do que a mulher goste ou precise.