Ficamos bem felizes que tantos amigos tenham gostado dos "Links da Semana" e que os dois artigos, até agora, tenham figurado entre os mais populares nas últimas duas semanas. As dezenas de dicas e reclamações enviadas também são muito importantes para melhorar a seção e vamos implementar aos poucos. A principal reclamação é em respeito ao conteúdo de destino em outro idioma, mas por enquanto não há como resolver isto e já explico. |
Nós tentamos listar, de preferência, conteúdos curiosos que sejam inéditos em língua portuguesa e que bem poderiam se tornar um bom artigo do MDig. Se houver um site em português contando a história vamos listá-lo, do contrário íamos linkar o artigo original através do Google Tradutor que funciona muito bem com artigos em Inglês e Espanhol.
O problema é que o link de um link do Google Translate geralmente resulta em erro com código 400, que pode ser resolvido com uma limpeza de cookies, mas nem todo mundo quer limpar os cookies de seu navegador (às vezes é útil) e então não vamos linkar diretamente.
Se você tiver dificuldades para ler o artigo completo na origem, nossa dica é copiar o endereço do artigo na barra de endereços e colar no Translate. Alguns sites resultam erros com código 404. Nesse caso copie o teto e cole novamente na guia de tradução.
Pierre Brassau e a presunção dos críticos contemporâneos
Em 1964, uma galeria de arte sueca exibiu 4 pinturas de um artista desconhecido, chamado Pierre Brassau. A maioria dos críticos de arte contemporânea elogiaram o trabalho de "vanguarda", exceto um que disse que "apenas um macaco poderia ter feito isso". Na verdade, tudo era uma farsa de um jornalista e Brassau era na verdade um chimpanzé de 4 anos de idade.
Pierre Brassau foi a invenção de Åke "Dacke" Axelsson, jornalista do Göteborgs-Tidningen, um dos tablóides de Gotemburgo. Ele teve a idéia de exibir o trabalho de um macaco em uma amostra de arte como uma maneira de colocar os críticos à prova: eles seriam capazes de dizer a diferença entre arte moderna e arte de um macaco?
Inicialmente, Peter preferia comer a tinta a colocá-la em uma tela. Ele gostou especialmente do sabor azedo do azul cobalto. Mas, finalmente, começou a borrar tinta nas telas fornecidas a ele. Por causa de suas preferências de gosto, o azul cobalto apareceu fortemente em seu trabalho.
Leia a matéria inteira no Hoaxes.
Amizade de toda uma vida
Em 1965, seis garotos de Tonga, no Reino da Polinésia, cabularam a escola e "pegaram emprestado" um barco. Após uma tempestade e oito dias à deriva, eles sobreviveram sozinhos em uma pequena ilha rochosa por 15 meses. Eles permaneceram amigos e trabalharam juntos para sobreviver e manter a forma. Após o resgate, foram presos por roubar o barco.
Leia a matéria inteira no PressReader.
Sopranos: uma fonte dentro da máfia?
As representações dos personagens mafiosos em Sopranos eram tão precisas que os membros reais pensavam que estavam sendo espionados por um agente duplo. Em escutas telefônicas, agentes do FBI ouviram mafiosos se perguntando onde os escritores do seriado conseguiram tais informações. Ninguém sabe ao certo como os autores conseguiram um material tão convincente, mas não há como culpar a técnica deles.
Leia a matéria inteira no CheatSheet.
O Açougueiro de Rostov
Andrei Chikatilo, o "Açougueiro de Rostov", que assassinou e canibalizou 52 pessoas na União Soviética entre 1978 e 1990, foi inicialmente considerado suspeito em 1984 porque seu tipo sanguíneo era "A", mas o sêmen encontrado nas cenas dos crimes era "AB". Sua segunda prisão revelou que seu sangue e sêmen pertenciam a diferentes grupos sanguíneos. Algo raro, mas passível de ocorrer, o que só permitiu que Chikatilo passasse a agir com mais despreocupação.
Em seu julgamento, ele se proclamou como um "aborto da natureza" que merecia a condenação à pena de morte, e que seria até pouco para ele. Seu desejo foi atendido. Ele foi executado em 14 de fevereiro de 1994 por um pelotão de fuzilamento, momentos após, em uma entrevista, chocar toda a Rússia descrevendo como fervia e arrancava testículos e mamilos de suas vítimas.
Leia a matéria inteira no Wikipédia.
Regras não escritas do Tour de France
Há uma regra implícita do Tour de France que estabelece, que, se o Tour estiver passando pela cidade onde um dos ciclistas nasceu, todo o "pelotão" desacelera para permitir que ele pedale na frente por toda a passagem pela cidade natal.
Para aqueles que não estão familiarizados com o ciclismo: nas longas corridas como o Tour de France, na maioria das vezes, a maioria dos ciclistas está reunida em um grande grupo chamado "pelotão". Nesse caso, é muito fácil para todos os ciclistas chegarem a um consenso de como deixar que esse cara lidere por alguns quilômetros ou que todos parem para mijas ao mesmo tempo.
Tudo muda, no entanto, se houver um ciclista ou pequeno grupo que consiga se destacar à frente do pelotão. Nesse caso não há "cidade natal" nem "mijadinha" em grupo, até que seja alcançado pelo pelotão. O que geralmente acontece, pois pedalar em grupo reduz drasticamente o arrasto e permite que os atletas andem muito mais rápido por mais tempo do que pedalando sozinho tomando vento no peito.
Leia a matéria inteira no NYTimes.
O tesouro de Turing
Como investimento, Alan Turing comprou 70 quilos de prata, mas não confiava nos bancos para guardá-los, então, usando um carrinho de bebê para transportar os lingotes, decidiu enterrar o seu "tesouro" em um bosque perto de sua casa no Parque Bletchley. Turing chegou mesmo ao ponto de criar um mapa cifrado que explicava exatamente onde os lingotes foram enterrados, para ajudar a encontrá-los quando chegasse a hora.
A análise de Turing dos mercados financeiros estava exatamente correta e o preço da prata quase dobrou em 5 anos, mas quando ele foi desenterrá-la, os marcos do campo haviam mudado e ele não conseguiu encontrá-la, mesmo quando acabou empregando um detector de metais.
Leia a matéria inteira na Reuters.
Golfinhos que adotam filhotes de outras espécies!
Pesquisadores descobriram uma mãe golfinho-nariz-de-garrafa que adotou um jovem golfinho-cabeça-de-melão, que tem um comportamento muito similar ao das baleias, tanto que é conhecido também como baleia-cabeça-de-melão. A mãe golfinha cuidava tanto da baleia, que muitas vezes afastava sua "irmã adotiva". A baleia acabou assumindo comportamentos próprios dos golfinhos, como surfar, pular e socializar com outros jovens do sexo masculino.
Sabe-se que as espécies fêmeas de narizes-de-garrafa sequestram filhotes de outras espécies, provavelmente em uma tentativa de promover instintos maternos não realizados. Mas esses relacionamentos raramente duram, dado ao fato da mãe em questão já ter seus próprios filhos biológicos. Mas no caso específico o relacionamento durou 3 anos.
Leia a matéria inteira na Smithsonian.
O Barbeiro Fantasma
Um dos crimes mais estranhos da história dos Estados Unidos ocorreu em 1942, quando um "criminoso" entrava furtivamente nas casas da cidade Pascagoula, no Mississippi, à noite e cortava as mechas de cabelo de garotas enquanto dormiam. Conhecido como o "Barbeiro Fantasma", o intruso não feria as garotas. Seus arrombamentos consistiam em cortar as telas das janelas abertas, cortar o cabelo e desaparecer sem ser visto. Ocasionalmente, deixava para trás pegadas, mas elas não eram suficientes para descobrir sua identidade.
Mas de repente, as invasões passaram de bizarras a brutais, quando ele atacou um casal com um cano de ferro. Investigações levaram a prisão de um cara chamado William Dolan, que havia se desentendido com o casal e que guardava mechas de cabelo em sua casa. Dolan, simpatizante do nazismo, no entanto, sempre alegou inocência e foi libertado logo após passar no teste do detector de mentiras. Até hoje ninguém sabe ao certo quem foi o "Barbeiro Fantasma".
Leia a matéria inteira no FishWrap.
O matemático do além.
Em 1990, Thomas Trobaugh, um homem já falecido assinou a co-autoria de um artigo de matemática sobre a "Teoria Algébrica K Superior de Esquemas", depois de aparecer em sonho ao outro autor, R. W. Thomason, para explicar algumas das idéias principais que provava um teorema de localização para a teoria A de anéis comutativos e de esquemas proposta por Thomas.
Foi assim que um dos grandes poemas da história, Kubla Khan, foi escrito. O autor acordou de um sono de ópio e deslizou a pena sobre o papel.
Leia a matéria inteira no Gwern.
O gato que gosta de andar de ônibus
Fee Jeanes começou a achar estranho o sumiço de seu gato Dodger, afinal ele já não é mais nenhum menino, já tem 15 anos. Gatos laranja são naturalmente carinhosos e aventureiros, mas ela ficou de coca aberta quando descobriu através de uma amiga de sua filha que Dodger estava andando de ônibus público do outro lado da cidade.
Dodger aprendeu a pegar o ônibus em West Dorset, Inglaterra. Os motoristas lhe dão comida, ele se senta no colo dos passageiros e os motoristas sabem em qual parada devem deixá-lo. Dado que ele já é um gato idoso não parece errado que seja elegível para andar de ônibus gratuitamente de lá para cá.
Leia a matéria inteira no Telegraph.
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