Santos "Frenchie" Ramos abriu a "Academia do Frenchie", da velha escola, em Williamsburg, no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque, em 1976, e continuou a trabalhar incansavelmente para manter seu sonho vivo. Todos os dias de sua vida daquele ponto em diante foram dedicados àquela academia e aos seus membros. Por 43 anos, Frenchie serviu como treinador, mentor e guru para sua clientela leal, por um preço de US $ 30 ao mês. Durante as quatro décadas de história da academia, Frenchie perdeu apenas duas semanas de trabalho. |
Frenchie nasceu e cresceu em Porto Rico e abandonou a escola na sexta série para ajudar no sustento da família. Ele foi para Nova York quando tinha 20 anos e apesar da pouca educação, ainda conseguiu abrir uma academia aos 36 anos.
Quando Frenchie abriu a academia, todos os seus amigos todos o chamaram de louco. Williamsburg não era notadamente um bairro que qualquer um gostaria de morar. Sua academia foi assaltada mais de uma vez. Ele sofreu a pressão de gangues. As drogas estavam espalhadas por todos os cantos. Mas Frenchie viu uma comunidade que precisava de um lugar para ir, para as pessoas passarem seu tempo se aprimorando e se exercitando.
Por mais de 43 anos, ele foi o único funcionário da academia, abrindo e fechando seis dias por semana, tornando-se amigo e mentor de todos os que entravam ali. Ele amava especialmente as crianças da comunidade, que muitas vezes iam à academia com seus pais e depois que cresciam se tornaram membros. Ele era conhecido, afetuosamente, como "Papa Frenchie" ou "Papi", porque se tornou um pai para muitos.
Infelizmente, em 14 de junho de 2019, a academia teve que fechar para promover algumas reformas no prédio. Quase um mês depois, em 11 de junho, quando a academia ia reabrir, Frenchie foi hospitalizado e morreu depois de sofrer um ataque cardíaco fulminante, o ato final de uma vida rica que transformou "Papa Frenchie" de Williamsburg em uma lenda local dentro e fora de seu negócio ultra-retrô de fitness: sem TVs, sem sauna, sem aulas de Pilates, sem ar-condicionado. Ele contava então com 78 anos.
O pequeno documentário, logo abaixo, de Mark Cersosimo e Aissa Claveria, intitulado o "Rei do Castelo de Ferro," pinta um retrato cativante da lenda do Brooklyn e a marca que ele deixou em sua comunidade.
Logo após sua morte, alguns residentes de Williamsburg queriam preservar este pedaço doce da história e fizeram uma para nomear uma parte da Broadway como "Rua do Frenchie", por ele ter causado um grande impacto na comunidade.
Em 10 de setembro, a proposta de co-nomear a rua foi apresentada ao Conselho Comunitário e a secretaria de transporte acabou votando pela aprovação da medida em 17 de setembro, que ainda deveria passar pelo crivo da diretoria do conselho municipal. Isso só aconteceu recentemente, em 1 de julho de 2021. O trecho da Broadway, no Brooklyn, que inclui o número 303 (o endereço da academia) agora se chama "Rua do Frenchie", para que Papa Frenchie, a academia e tudo o que ele deu aos moradores do bairro sejam lembrados para sempre.
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