Em seu dia, Pyramiden foi uma próspera colônia mineira na qual viviam e trabalhavam mais de mil pessoas. Hoje é um concha vazia que conservada no tempo graças a sua difícil localização. O grupo de exploradores urbanos de Yes Theory viajaram até ali, e voltaram com um vídeo fantástico. Não é que viajar a Pyramiden esteja proibido. A cidade não tem segredos militares a esconder como ocorre com outras cidades remotas (e proibidas) da Antiga União Soviética. O que acontece ali é que está no arquipélago de Esvalbarda, ilhas entre Noruega e o Polo Norte. |
Ainda que a ilha onde se encontra Pyramiden seja habitada, a dificuldade do terreno, as baixas temperaturas e o fato de que tenha ursos polares soltos não convidam precisamente a visitar o local.
Pese às dificuldades, a equipe deslocou-se até lá para descobrir seus segredos. O resultado é um vídeo imperdível no qual passeiam por instalações que, ainda que mais ou menos deterioradas, conservam todo o sabor das antigas instalações soviéticas.
Não é a primeira vez que se aventuram em lugares tão remotos. Yes Theory é um grupo de aventureiros que decidiu dedicar suas vidas a fazer coisas não necessariamente divertidas ou agradáveis só pela experiência de fazê-las. Algo que eles poeticamente chamam "procurar o desconforto".
Neste caso o desconforto começa em um confortável hotel em Longyearbyen, uma pequena comunidade de 2.300 habitantes que ostenta o recorde da cidade habitada mais setentrional do planeta. Desde ali há que viajar a Pyramiden em barco em companhia de uma guia local armado por causa dos ursos.
Quando a mina de carvão que dava vida à cidade se esgotou, os habitantes de Pyramiden a abandonaram de maneira bastante rápida. As restrições na bagagem fizeram que muitos deixassem seus lares tal e como estavam, incluindo latas de cerveja ou chocolates em cima das mesas. Ademais, no vídeo repassam a peculiar história da cidade.
Mas o que faz uma cidade soviética em um arquipélago norueguês? Uma condição específica da Conferência de Paz de Paris de 1919 após a Primeira Guerra Mundial permitiu que qualquer país que fosse parte do tratado teria permissão para estabelecer um comércio ali e usar os recursos naturais de Esvalbarda. De fato, há mesmo outra aldeia russa na ilha: Barentsburgo, que não foi totalmente abandonada por Putin, devido à sua localização marítima estratégica.
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