A história por trás da icônica capa do álbum 'Queen II'

Queen II é o segundo álbum de estúdio da banda britânica de rock Queen, lançado em 8 de março de 1974. Descrito como "indiscutivelmente o álbum mais pesado do Queen", o álbum marcou o fim da primeira fase da carreira da banda. Queen II combina um som de rock pesado com elementos artísticos e progressivo, e foi chamado de "um pilar do hard rock grandioso e agressivo pelo museu Hall da Fama do Rock, em Cleveland, Ohio, Estados Unidos, que registrar a história de alguns dos mais conhecidos e influentes artistas na indústria do rock e do pop.

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O fotógrafo Mick Rock foi contratado para criar a capa do álbum. Nas suas palavras, a banda queria "enxertar um pouco da sensibilidade 'glam' decadente" de seu trabalho anterior com artistas como David Bowie, Iggy Pop e Lou Reed. De acordo com Mick, o Queen estava tentando chamar a atenção das pessoas com a capa, especialmente porque seu primeiro álbum não conseguiu tal efeito.

- "Eles perceberam que se você pudesse chamar a atenção das pessoas, poderia fazê-las se interessar pela música", explicou ele.

O sumário que ele recebeu da banda concebia um tema preto e branco para o álbum, só isso. A ideia de Mick era fazer uma fotografia da banda em formação de diamante, cabeças inclinadas para trás como estátuas da Ilha de Páscoa contra um fundo preto. A imagem icônica do Queen em claro-escuro foi inspirada em uma fotografia semelhante de Marlene Dietrich no filme "O Expresso de Shanghai" de 1932.

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- "E, claro, ninguém foi mais 'glamour' do que a divina Marlene", brincou Mick. - "Foi apenas um daqueles lampejos de inspiração que acontecem às vezes. No entanto havia um sentimento de que ecoar a pose de Marlene poderia ser pretensioso demais".

Mas de alguma forma Mick conseguiu convencer a banda do contrário, ainda que a pose os fizesse parecer muito mais importantes do que eram na época. Seja como for a pose refletia o conteúdo do álbum que seria lançado.

- "Para a prova de conceito, eu encontrei uma foto de Marlene Dietrich no set do "O Expresso de Shanghai", e ela estava sob uma luz superior, com olhos semicerrados, braços cruzados, dedos abertos. Mostrei a imagem a Freddie e ele adorou. Então isso foi vendido para o resto da banda como a ideia básica."

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- "Na época, a banda não entendia o que acontecia no estúdio de fotografia, ou sobre iluminação, e eu estava subindo e descendo em uma escada enquanto eles corriam para frente e para trás para se olhar no espelho. Demorou um pouco para colocá-los todos bem arranjados. Brian May trouxe um véu que colocamos em sua cabeça para algumas fotos e tentamos alguns arranjos de mãos diferentes de Freddie", contou Mick.

Segundo o fotógrafo, Freddie ficou em êxtase com o resultado, mas debateram entre eles se deveriam usar o tema branco ou preto na capa. E como previsto, um diretor da EMI Records disse que a capa era muito pretensiosa. Obviamente, Freddie deu de dedo!

No entanto a princípio a banda escolheu o tema branco por que achou que o escuro preto era muito forte, eles eram uma banda quase desconhecida, e a capa preta fazia parecer que já estavam no auge da carreira. Foi a vez de Freddie insistir e convencer os outros 3 integrantes que o preto era melhor.

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Para expandir o tema, mick fez um segundo set de fotografias da banda, vestida de branco contra um fundo branco, que foi usada no gatefold do álbum, na publicidade e na capa individual de "Seven Seas of Rhye".

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