Dada a quantidade de links que existem sobre Rosina Al-Shaater, de Bristol, no Reino Unido, a gente pensa que ela tem uma quantidade ingente de interesses e habilidades -cantora, ilustradora, linguista, ativista-, mas a maioria desses links levam a praticamente nada. Afeita as frases de efeito, seu foco mais recente está centrado em torno de seu ativismo público de uma jornada pessoal como mulher barbada: - "Eu sempre me encontro levitando em direção a qualquer coisa que tenha a ver com capacitar, curar e unir a comunidade por meio da prática criativa", diz ela. |
Rosina, que tem síndrome do ovário policístico, removia o excesso de pelos faciais desde os 13 anos de idade, mas depois de anos de depilação, decidiu abraçar totalmente o bigode (?) e a barba.
- "Eu queria ver como as pessoas reagiriam quando me vissem", explica ela no vídeo que ilustra este post.
Ela começou a deixar seus pelos faciais crescerem como um experimento social em 2016, e desde então passou a receber algumas críticas, sobretudo porque ela é simplesmente linda com o rosto imberbe.
No entanto, ela afirma que não se incomoda com as opiniões das pessoas, por acreditar que sua barba destaca sua feminilidade (não destaca não).
- "Não quero remover meus pelos faciais só porque outras pessoas querem. Quero chegar a um ponto em que me amem e me aceitem completamente", explica Rosina. - "Estou desafiando a masculinidade dos pelos faciais, na esperança de inspirar outras mulheres com lutas semelhantes e ajudar a promover uma vida mais acolhedora e receptiva pra criar uma sociedade que acolhe as diferenças."
Ainda que a moça esteja cheia de boas intenções (juvenis), este comportamento parece uma tentativa, consciente ou inconsciente, sabe-se lá, de se tornar o centro das atenções, possivelmente para ganhar validação ou admiração.
Ela exibe a maioria das características do comportamento de busca de atenção: pescar elogios, apontando realizações e sinalizando virtudes; sobretudo usando a aparência para chamar a atenção, sendo polêmica para provocar uma reação.
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Comentários
Ah, claro. Mais um artigo baseado nas bizarrices do canal Truly. Disgusting as usual.
Acho cada um pode fazer o que quiser com a própria vida, desde que não atrapalhe a vida dos outros e esteja pronto para lidar com as consequências das próprias escolhas.
Tenho uma amiga feminista que decidiu deixar os pelos das pernas e suvaco "ao natural". Nada contra.
O problema é que ela vive reclamando que não tem namorado e que o mundo machista não e capaz de aceitar o estilo dela...