Os maus hábitos que adquirimos depois dos smartphones

Ainda que o primeiro equipamento móvel com diferentes funções tenha sido criado em 1992 pela IBM, o smartphone como conhecemos chegou apenas no início dos anos 2000. Em apenas 20 anos, as pessoas passaram a confiar nesses computadores em miniatura totalmente funcionais que guardamos no bolso, a ponto de mudar seu modo de vida. O problema é que o vício digital pode afetar nossa saúde. Pesquisas mostram que o uso de smartphones pode levar a problemas de sono, baixa autoestima, problemas de memória e baixo rendimento escolar de adolescentes.

E isso não é tudo. As telas dos smartphones também são uma das superfícies mais sujas de todos os tempos, ainda mais do que o assento do vaso sanitário e o mouse da área de trabalho. Embora um smartphone, tablet ou computador possa ser uma ferramenta extremamente produtiva, o uso compulsivo desses dispositivos pode interferir no trabalho, na escola e nos relacionamentos.

Quando você passa mais tempo nas mídias sociais ou jogando do que interagindo com pessoas reais, ou não consegue parar de verificar repetidamente textos, e-mails ou aplicativos, mesmo quando isso tem consequências negativas em sua vida, pode ser a hora para reavaliar o uso da tecnologia.

Uma das melhores formas de se proteger da nomofobia é optar por um detox digital, pelo menos por um certo período de tempo. Pode parecer difícil, pois tememos perder coisas se não verificarmos de vez em quando. Mas lembre-se de que verificar seu telefone e percorrer as postagens regularmente pode afetar seu foco e resultar em ansiedade também.


Em 2015, quando já estava claro que os smartphones se tornaram um vício para as pessoas em movimento, transformando-as em zumbis que desconhecem completamente o mundo ao seu redor, o então estudante de belas artes Chenglin Xie, criou o curta-metragem de animação "Vida de Smartphone". O curta multipremiado ilustra o pior que pode acontecer quando as pessoas se alienam da profundidade e beleza da própria vida.