Em 1951, um caça explodiu no convés de um porta-aviões, mas o piloto sobreviveu

Essa não é uma cena de Top Gun. Em 23 de junho de 1951, o comandante da Marinha dos EUA, George Chamberlain Duncan, era o piloto de testes de adequação do caça Grumman F9F-5 Panther, um caça monomotor turbojato de assento único, ao largo do Cabo da Virgínia, no Oceano Atlântico. Após um primeiro pouso bem-sucedido no porta-aviões USS Midway, Duncan decolou para fazer outra aproximação e pouso. Desta vez não correu tão bem, como evidencia o espantoso vídeo que dá contexto para este post.

Pouco antes de tocar a pista do convés, o Panther caiu abaixo da abordagem correta. Duncan tentou puxar para cima, mas o caça atingiu a rampa e se partiu ao meio. A aeronave explodiu em chamas. A seção dianteira deslizou pelo convés. Duncan, embora queimado, foi rapidamente resgatado.

Ele voltou a voar em seis meses e viveu mais 44 anos, de acordo com seu obituário. O capitão Duncan se aposentou da Marinha dos Estados Unidos em dezembro de 1967. Durante sua carreira naval, ele foi premiado com a Cruz da Marinha, a Estrela de Prata, a Legião do Mérito, a Cruz Voadora Distinta com uma estrela de prata e uma estrela de ouro (sete prêmios), e a Estrela de Bronze com Combate “V”.

Após sua aposentadoria, Duncan se formou em direito e passou a ser um advogado praticante em Alexandria, Virgínia. O capitão Duncan sofreu um ataque cardíaco fatal enquanto estava em um restaurante, em 15 de dezembro de 1995, aos 77 anos.