Uma demonstração perspicaz recria a técnica de escultura em mármore de Donatello

Para coincidir com a primeira grande exposição britânica de obras do grande renascentista florentino Donatello, Donato di Niccoló di Betto Bardi, chamado Donatello, o Museu Victoria e Albert lançou a mais recente adição à sua coleção da série "Como foi feito?", que explora o processo por trás de algumas das peças mais elogiadas da história da arte. O pequeno vídeo segue o escultor Simon Smith enquanto ele cria uma iteração em escala reduzida do Púlpito de Prato do século XV, um relevo com querubins dançantes feitos para a fachada exterior da Catedral de Prato.

Ele introduziu várias técnicas que havia desenvolvido ao longo de uma longa e produtiva carreira para a confecção de esculturas em baixo-relevo (tuttotondo, stiacciato) em outras partes da Itália.

Ele trabalhava com materiais diversos, como bronze, mármore, madeira, argila, estuque e cera, e usou o vidro de maneiras criativas. Ele tinha vários assistentes, sendo quatro talvez um número típico.

Embora suas obras mais conhecidas fossem principalmente estátuas redondas, ele desenvolveu um novo tipo de baixo-relevo, muito raso, para pequenas obras, e boa parte de sua produção foram relevos arquitetônicos maiores.

Referindo-se ao mármore como "o imperador de todas as pedras", Simon desenha uma parte do trabalho original em um pequeno bloco e explica as características únicas do material enquanto esculpe.

- "Trata-se de capturar sombras. A talha é fazer cortes profundos aqui e mais rasos ali e o ângulo aqui e como a luz joga sobre ele, diz ele. - "É uma espécie de meio caminho entre a escultura e o desenho."

Ao demonstrar como Donatello pode ter abordado seu trabalho, Simon oferece um vislumbre convincente de como as técnicas de dois artistas se sobrepõem e convergem com séculos de diferença.