Telamon colossal está novamente de pé no Templo de Zeus Olímpico, na Sicília

Um colossal telamon, um suporte arquitetônico colossal em forma de homem usado como coluna, também chamado de atlas, atlantes ou atlantídeos, que outrora sustentou o entablamento do Templo de Zeus Olímpico em Agrigento, na Sicília, está novamente de pé. Um dos dois únicos telamons restantes quase completos de quase 40 metros que sustentaram o templo dórico do século V a.C., esta estátua é a única a ser reinstalada em seu local original. O outro sobrevivente está no Museu Arqueológico Regional de Agrigento. Na mitologia, Telamon navegou ao lado de Jasão como um de seus Argonautas.

A construção do Templo de Zeus começou por volta de 480 a.C., depois que as colônias gregas aliadas da Sicília derrotaram Cartago. Agrigento mobilizou milhares de prisioneiros cartagineses escravizados em grandes projetos de obras públicas, principalmente o Templo de Zeus. A construção chegou ao fim quando a cidade foi conquistada por Hierão I de Siracusa, por volta de 472 a.C. O templo nunca foi concluído, mas mesmo com o telhado inacabado, foi o maior templo dórico já construído.

A estrutura foi danificada quando Cartago sitiou a cidade em 406 a.C. e a saqueou após a vitória. Os terremotos também causaram os seus efeitos e, no século XVIII, os blocos de arenito, invulgarmente pequenos para um edifício tão monumental, foram saqueados para construir o cais de Porto Empedocle.

Apenas algumas paredes, pedras espalhadas e capitéis de colunas sobrevivem hoje no local do templo. Em 2004, uma equipe do Instituto Arqueológico Alemão de Roma empreendeu um extenso projeto de catalogação para registrar cada elemento do templo ainda no local. Mais de 90 pedras foram identificadas como partes de pelo menos oito telamons. Um telamon tinha cerca de dois terços de seus elementos de pedra originais encontrados no agrupamento. Essas pedras foram usadas para reconstruir o telamon.

Os arquitetos projetaram uma estrutura de aço de 12 metros com prateleiras nas quais as pedras são colocadas. Existem apenas pequenos espaços entre os blocos, pelo quais esta é uma solução engenhosa para exibir o colosso na posição vertical com um telhado sobre os braços dobrados, tal como estaria quando o templo ainda estava de pé.