Nas imagens se intui a solidão e o silêncio. E a solidão da qual falo, não é só uma sensação, senão literal. Lofoten é um arquipélago no fim do mundo (boreal), onde as formações rochosas se elevam como se tratasse de um muro natural, ou quem sabe, uma muralha. Cada ilha, costuma ter seu pico pontiagudo, motivo pelo qual o conjunto é conhecido como o muro das Lofoten. Mas ademais, a curiosidade da geografia traz uma anomalia notável: não se congela.

Se você for um leitor regular do MDig então já sabe que Lofoten é um dos nossos lugares favoritos em todo o planeta, não só por causa de sua beleza, mas porque realmente não deveria estar lá. O inverno deste arquipélago, localizado ao norte do Círculo Polar Ártico, deveria ser o mais extremo possível. No entanto, graças a uma anomalia do tempo, não se congela. Esta situação faz com que a região tenha a maior anomalia relacionada com a temperatura do planeta.

De belas florestas e fiordes profundos, até as montanhas cobertas de neve e tundras árticas, a Noruega tem de tudo para as pessoas que amam o ar livre. O país, em realidade, é uma raridade geográfica, porque o seu comprimento de norte a sul dá-lhe uma das maiores variedades de ambientes em um único país na Europa, desde florestas caducifólias até as tundras árticas.

As montanhas, o pôr do sol, os fiordes, as auroras! "Noruega: uma aventura em time-lapse" em um país extremamente majestoso. O curta-metragem de 5 minutos com lapso de tempo é o resultado de uma longa viagem de 15.000 km e dezenas de milhares de imagens tiradas ao longo do caminho durante cinco meses. A viagem cobriu todos os 19 condados da Noruega, desde o extremo sul até a fronteira com a Rússia no Nordeste. Seu objetivo, segundo o canal Rustad Media, é mostrar a variedade da Noruega, desde os profundos fiordes no sudoeste à paisagem lunar no norte.

Estes vídeos por mais recorrentes e repetitivos que sejam nunca são demais. As maravilhosas imagens rodadas no pequeno povoado de pescadores de Tromvik no norte na Noruega, mostra o lugar situado bem no coração do cinto das auroras boreais, entre as Ilhas Lofoten e o Cabo Norte. Um pequeno (que pena!) vídeo que nos dá mais uma ideia do fenômeno natural das luzes do norte, provavelmente uma das coisas mais lindas que se pode ver no céu.

Até um século atrás, ninguém havia vencido o Svolværgeita (Chifre de Bode), uma torre de pedra no ponto mais alto da face sudoeste de Fløyfjellet, na ilha de Austvågøya no arquipélago de Lofoten, mas nos dias atuais não só se tornou um dos pináculos de escalada mais populares na Noruega, senão que a emoção maior dos montanhistas é desafiar a morte saltando entre os chifres de granito.

Falar em time-lapse na rede (quase) converteu-se em sinônimo de vídeos com fotogramas paisagísticos ou de skylines de tirar o fôlego de qualquer ser vivente, apesar de que a técnica englobe qualquer processo de filmagens onde cada fotograma ou frame do filme é realizado a uma velocidade mais lenta do que aquela em que o filme será reproduzido independente do motivo. O detalhe é que a técnica funciona muito bem com as paisagens, mostrando um efeito muito agradável para o olho humano.

Este é um vídeo de time-lapse resultante de uma longa viagem de 15.000 quilômetros e dezenas de milhares de imagens tiradas ao longo do caminho de cinco meses. A viagem percorreu todos os 19 condados da Noruega, desde o extremo sul até à fronteira com a Rússia, no Nordeste. O objetivo deste curta-metragem de 5 minutos é mostrar a variedade da Noruega, desde os profundos fiordes no Sudoeste até a paisagem lunar no Norte, a Aurora Boreal e os assentamentos e cidades ao redor do país, ambos no verão e no inverno.

Estas dez imagens pertencem a dez lugares que ao certo você terá grande dificuldade para identificar, se obviamente desconhecer seus detalhes. Por isso, para tornar o post um pouco mais divertido, as imagens estão destacadas de suas descrições, para ver se consegue adivinhar as localizações. Não vale roubar hein! E para facilitar um pouquinho, dou uma dica de 4 lugares: Japão, França, Canadá, Brasil.

Hoje é o dia das fotos únicas, mas esta não foi tomada por uma câmera de laboratório, senão que no olho astuto do fotógrafo Daniel Kordan, que conseguiu documentar dois fenômenos raramente vistos pela natureza, quanto menos em conjunto: a trilha brilhante de um meteoro cruzando o céu e o vulcão Klyuchevskaya Sopka que começava a cuspir uma massa de lava brilhante. Quando notou que o vulcão ia entrar em erupção, após uma explosão, ele apontou sua câmera e, em um combo fortuito, registrou o meteoro também.